Para Sempre

7.

Para Sempre

Quatro anos haviam se passado desde morte de Anna.. Edward havia saído daquela pequena casa com Carolline e Daniel para o norte da Inglaterra.

Edward estava sentado sobre o gramado, olhando colina abaixo olhando tudo a sua volta, tudo aquilo que queria ver junto a Anna.

-Papai!!!! – chamou uma voz fina logo atrás dele.

-Oi minha princesa. – disse Edward virando e pegando Carolline em seus braços.

-Papai, tio Daniel jogou água em mim! – ela mostrava seus cabelos todo molhado incluindo suas roupas.

Edward olhou para a porta de trás da casa e Daniel ergueu as mãos em redenção.

-Ela que derrubou a bacia de água em cima dela! –e saiu andando de volta para casa.

Edward riu beijou a testa de Carolline e sussurrou algum feitiço que a fez ficar seca no mesmo instante.

-Eba! –cantou ela pulando no colo do pai.

-Edward? –chamou Daniel serio da porta.

O mesmo notou algo estranho e v irou para olhar, e se colocou de pé protegendo Carolline atrás dele.

_Acalme-se me filho, não vim machucá-lo. – Quando Edward viu mais dois membros das famílias herdeiras estavam ali. – Nenhum de nós está aqui para feri-lo,ou sua filha.

Carolline estava atrás segurando a perna de Edward com medo daqueles homens.

-O que querem aqui? – disse Edward ríspido.

Seu pai, Peter entregou-lhe uma carta que dizia o seguinte

Edward Bulgheri,

Nós os Oito Reis Herdeiros vós permite continuar com a guarda da criança mestiça, Carolline Bulgheri pois possui a linhagem real. Sendo assim uma maga.

Nós os Oito Reis,pedimos desculpas e nossos pêsames por toda dor que causamos ao senhor.”

Edward terminou de ler e fitou seu pai,e os outros dois membros.

-Não vamos ferir mais ninguém. Não suporto ver meu filho sofrendo...- começou o Peter mas foi interrompido por Edward.

-Você – Ele apontou para o pai – Nunca realmente se importou o que Acontecia com o filho, ou qualquer outra coisa sem que fosse esse patético circulo de Reis. Anna foi a única coisa que me fez perceber que valia a pena lutar, então veio a Carolline, que vou proteger com minha vida. – ao dizer isso uma poderosa ergueu-se ao redor da criança que tocou na proteção e ela tremeluziu mas continuava intacta.

Os outros dois Reis recuaram. Mas Peter continuou no lugar.

-Você evoluiu tanta na magia meu filho... – sussurrou o pai orgulhoso. – Eu disse que não irei fazer nada contra ninguém que você ame.

-Não confio em você – sussurrou Edward olhando-o com os olhos estreitos.

Peter suspirou e sussurrou um feitiço que fez Edward abaixar a proteção em torno de Carolline e assentindo ao pai.

-Tudo bem.- Edward se ajoelhou e pegou Carolline nos braços e afastando os cabelos do rosto da pequena disse suavemente.- Carolline, esse é seu avó, Peter.

Carolline segurava na camisa de seu pai e olhou para Peter e deu um sorrisinho com covinhas.

-Oi vovô. –disse ela com sua voz encantadora. Herdado de sua mãe.

Peter estendeu as mãos pegando Carolline nos braços e beijou sua face suavemente.

-Ola Carolline. – disse ele sem conseguir dizer mais nada.

Edward foi para mais perto de Daniel e cruzou os braços olhando os dois.

-Edward, o que te fez baixar a proteção? – sussurrou Daniel olhando para seu amigo pasmo.

-Meu pai sussurrou um feitiço de inversão, se algo acontecer com Carolline, ele que sofre as consequências.

Daniel assentiu entendendo.

Carolline acabou se entrosando bem com seu avô e com os outros dois magos que acabaram tão encantados com a criança quanto Peter que não tirou os braços ao redor da neta nem por um minuto. Ao final da tarde Carolline bocejou e resmungou por seu pai.

-Hora de dormir querida. – Edward a fez deitar a cabeça em seu ombro e a carregou para dentro da casa e a deitou na cama no quarto dela encostando a porta e reerguendo a proteção em torno do quarto todo.

Ele foi até a sala e encontrou apenas seu pai ali.

-Ela é encantadora, Edward.

-Obrigada. – Edward disse num tom nada além de formal.

Peter sorriu fracamente ao seu filho e pediu novamente desculpas mas antes de sair disse algo que fez Edward amenizar seu tom de antes.

-Edward, sei que nunca fui um pai presente, e entendo que você me odeie.. Mas saiba que tenho orgulho pelo homem que você se transformou. Pela neta maravilhosa que você me deu, e prometo protegê-la com minha vida, e a você também. Eu amo você meu filho.

-Eu também o amo meu pai. Até um dia.

Peter sorriu e pousou a mão sobre o ombro de Edward e desapareceu saindo pela porta da casa.

Edward caminhou lentamente para o quarto de Carolline ouvindo os pássaros se recolherem ao final do dia. O sol já se pondo atrás das colinas e a lua e as estrelas tomando conta do céu. Ele abriu a porta e ficou encostado no batente da porta olhando sua filha, que dormia tranquilamente. Ele sorriu e sentiu que o futuro de sua filha podia ser melhor do que o dele, que iria ser muito melhor que o dele fora.

~FIM~

Luna L
Enviado por Luna L em 12/07/2011
Código do texto: T3089733
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