Percepções
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Percepções
Anna aguardou ele sair, e se virou para olhar a casa. Era pequena e muito simples, mas parecia ter uma hospitalidade enorme. Ela caminhou até perto de um sofá perto da janela colocou os pés sobre e abraçou os joelhos.
Não era justo Edward ouvir todos os seus pensamentos, era invasão de propriedade, mas assim que pensou, ela sentiu como se estivesse sozinha. Isso a alivio, mas por outro lado a assustou.
Ela fechou os olhos e repassou tudo o que o garoto lindo havia lhe falado. Mago, perigo, proteção. Ela conseguia aceitar bem por incrível que parecesse. Ela sempre lera romances de fantasia, mas não era possível que isso existisse na vida real. NÃO era racional.
Um estralo as suas costas a fez se sobressaltar. Ela se virou achando que era Edward, mas viu outra pessoa, um homem alto, vestindo um sobretudo preto seus olhos eram azuis, que era bem destacados pelos cabelos negros e suas roupas igualmente negras.
- Quem... – começou Anna mas o homem se aproximou rapidamente dela tampando sua boca com sorriso malicioso.
Anna sentiu o perigo naquele sorriso e sem perceber um nome viera a tona a seus pensamentos.
“ EDWARD!”
O homem a soltara berrando de dor, Anna abriu os olhos e viu Edward, torcendo os dois braços do homem para trás fazendo força, impedindo-o que fizesse qualquer movimento, seus olhos verdes faiscavam de raiva.
- Essa garota é humana Edward... O que pretende fazer com ela? – perguntou o homem com dificuldade olhando fixamente para Anna.
Ela prendeu a respiração e recuou até a parede ficando ali sem olhar para o homem.
- Não é da sua conta Josh. – falou Edward com sua voz grossa e poderosa.
Anna levantou seus olhos e viu Edward quebrando o pescoço do homem e em seguida o homem chamado Josh sumira da sua frente o que a fez recuar e berrar. Edward estava ajoelhado no chão, um pouco ofegante.
Anna avançou meio tonta e confusa. Desde que acordara seu dia não estava nem perto de ficar normal.
Edward levantou seu rosto a ela e voltou abaixar o rosto para o chão.
Anna deu alguns passos até ficar de frente e se ajoelhou notando um corte profundo no braço dele.
-oh meu Deus! Você está machucado! – disse ela pegando seu braço. – Preciso de uma caixa de primeiro socorros. –ela se levantou para procurar foi até um armário de madeira no canto oposto da sala encontrando ali o que procurava quando voltou Edward continuava na mesma posição sem falar nada.
-Levante-se eu preciso lavar isso.-Anna o puxou mas ele não se mexeu.
O corte estaria doendo tanto que ele não tinha forças para ficar de pé?
-Anna... Você não está com medo de mim?- perguntou ele olhando-a serio.
-Medo? – perguntou ela num sussurro.
-Eu matei uma pessoa na sua frente.
Ela então abriu a boca, lembrou-se da cena, mas por mais aterrorizante que tivesse sido, ela não conseguia temê-lo.
-Você estava me protegendo. –sussurrou ela.
Ele sorriu, mas não um sorriso verdadeiro, era como um sorriso forçado e diplomático.
-Fico aliviado.
Ela o fitou demoradamente em seus olhos verdes. Sentindo seu coração ficar mais rápido prendeu a respiração e voltou sua atenção para o machucado.
Dessa vez quando ela o puxou ele a obedeceu e deixou que ela cuidasse dele, ao final quando estava enrolando o machucado coma faixa de gaze, ele colocou sua mão sobre a dela,fazendo-a olhar para ele.
Ele aproximou seu rosto perto do dela encostando sua outra mão livre no rosto da mesma.
-Edward? –sussurrou ela baixinho.
-Shhh...
Ela fechou seus olhos lentamente e sentiu o hálito de mente perto dos seus próprios lábios. Mas a demora foi estranha, Edward estava de pé olhando para a porta de cara feia.
Pela antiga experiência de Anna, ela logo se pós de pé atrás de Edward.
-Daniel, isso são modos de aparecer aqui? – perguntou Edward nervoso.
-Ora Edward, quem mandou estar com a guarda baixa? Sem sua guarda baixa, sua magia também baixa. –disse ele se aproximando e olhando para Anna.
-Muito prazer em conhecê-la, sou Daniel, amigo de Edward. – disse a rapaz estendendo a mão a Anna.
Edward revirou os olhos e se afastou para a cozinha buscar algo para comer.
-Muito prazer. –sussurrou ela segurando a mão de Daniel.
“Quem mandou estar com a guarda baixa? Sem sua guarda baixa, sua magia também baixa.”
Edward baixara sua guarda? Porque ele estava prestes a beijá-la? Era por isso? Ela olhou para ele que voltava da cozinha, e notou seu olhar sem jeito, já que ele podia ouvir seus pensamentos.
Ela sorriu.