Perigo
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Perigo Desconhecido
Era um dia comum e ensolarado para Anna, que saiu da sua casa para o colégio, quando se deparou com um garoto alto, olhos verdes, seus cabelos pareciam úmido talvez acabado de sair do banho? Ele era alto, sua pele muito clara, seus lábios comprimidos pareciam estar com raiva.
Anna se afastou quando viu o garoto e sua tendência no momento foi fechar a porta. Mas quando colocou a mão sobre a maçaneta a mão forte e quente do garoto voou para cima da dela impedindo-a de fechar.
-Estou aqui para salvar sua vida Anna, se quiser viver. Terá que me escutar. – falou ele em um tom urgente e serio.
Ela tentou se afastar dele, ele apesar de ser gloriosamente belo e charmoso, seu tom e seu jeito de agir a assustava.
-Certo, eu preciso ir para o a escola, meus pais não vão gostar de vê-lo aqui, eu nem te conheço! – defendeu-se ela, a verdade era que estava cedo para as aulas, e os pais delam estavam fazendo plantão no hospital, sua mãe era enfermeira e seu pai era um medico cardiologista.
Anna começava a dar a volta em torno do jovem, pronta para correr, mas novamente sue plano não funcionou, a mão dele bateu com força no batendo da porta na altura da cintura de Anna.
-Mentirosa. Acha mesmo que pode me enganar Anna?
-Quem é você?! – berrou ela agora nervosa e preocupada. -Como sabe da minha vida, como sabe meu nome, onde moro?
Ele colocou a mão dela na boca da mesma impedindo-a de falar e a puxou para dentro da casa, entrando junto e puxando-a contra seu peito e fechando seus braços ao seu redor. Anna não captou os movimentos dele, era como se tudo tivesse sido rápido demais para um humano, desumano. Ela queria se livrar dos braços dele,mas por algum motivo aqueles braços protetoramente ao seu lado a mantinham calma, e em silencio total, ela ouvia seu próprio coração batendo forte,e o coração dele, batendo compassado.
Ela abriu a boca para protestar, quando ouviu um estralo alto no andar de cima, do seu quarto.
O jovem olhou para o alto baixou seu rosto até de Anna e sussurrou.
-fique quieta, e não se mexa.
Ela apenas assentiu, e logo sentiu uma forte pancada no estomago, como se alguém tivesse socado o mesmo e a feito fechar os olhos.
-Me desculpe, essa sensação diminui conforme você se acostuma com o teletransporte.- respondeu ele soltando-a dos seus braços segurando firme seu braço para que não caísse.
Ela cambaleou por um momento e levantou os olhos para ele.
- Quem é você? – perguntou ela quando finalmente encontrou sua voz.
- Depende Anna. Posso ser muitas coisas. Posso ser seu amigo, seu pai, posso ser a pessoa que você mais ama, posso ser seu anjo da guarda, ou até mesmo seu maior pesadelo.
Anna recuou e bateu em uma parede gelada. Ela olhou para trás e viu que estava numa casa pequena e muito rústica. Sua atenção voltou-se novamente para ele, que continuou.
-Meu nome é Edward Klaus. Nasci a mais tempo que você pode imaginar. Posso transportá-la para onde desejar, desde que eu saiba onde fica. Posso te proteger de todos os perigos. Mas Anna, para que eu faça qualquer uma dessas coisas, preciso que confie em mim.
Ela o encarou por uma fração de segundos, e via naqueles olhos verdes a sinceridade das suas palavras.
Mas do que ele estava falando? O que ele era afinal de contas? Como ele a transportara se não confiava nele?
“Eu sou um mago, posso ler seus pensamentos que tenham relação comigo, e você confiou em mim quando a abracei. Por isso pude trazê-la sã e salva até aqui.”
Anna berrou e pulou para trás batendo a cabeça em alguma prateleira acima da sua cabeça.
- Certo. Dê-me algum tempo para pensar... Edward. – falou ela se afastando do mesmo e indo sentar-se em uma poltrona perto da janela.
-Fique à vontade Anna. – sussurrou ele indo para fora da pequena casa.