Redenção

Um anjo caído, asas abertas, espada em punho,

Na outra mão o livro da minha vida de pecados,

Dos amores espalhados e dos espinhos.

E no caminho, em minha defesa um anjo altivo,

Em uma das mãos, o relato dos meus sonhos,

Dos segredos, medos e desatinos.

Tudo foi jogado e pesado numa pequena balança,

De ferro forjado em raios vindos do desconhecido,

Debates acirrados, ânimos findos.

Veredito anunciado em coro, por anjos, condenado,

Sem direito de apelação às alturas,

Acordar e rever a minha vida foram as penas a serem cumpridas,

Levantei-me assustado como vindo da loucura,

Mesmo depois sabendo ter sido um sonho,

Todo o dia paro e penso (...) agradeço pela vida,

e que não seja breve.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 04/05/2011
Reeditado em 07/05/2011
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