povos diferentes

Num mundo muito distante chamado tectec, havia uma população humana e outra população de seres estranhos chamados povos de inox.

Os povos de inox recebiam esse nome devido a cor da pele, e dos cabelos pois tinham pele e cabelos prateados, todos eram iguais em absolutamente tudo e eram inimigos dos humanos, pois não compreendiam como o cruzamento de um casal resultava em uma espécie tão diferente dos pais biológicos.

Em tectec havia um muralha dividindo os dois povos e quem ultrapassasse para o território estranho seria prisioneiro até o enforcamento e assim todos respeitavam a lei.

Até que certo dia Piony um homem inox que saltava de paraquedas caiu nas montanhas dos povos humanos e quebrou a perna, para sua sorte passava por ali a manola, a chefe dos rebeldes dos povos humanos, se aproximou de Piony, compadeceu-se dos gemidos e foi até ele e o ajudou. Fez uma tala em sua perna quebrada e o escondeu dentro de uma caverna que havia bem próximo ao local do acidente,do paraquedas fez uma cama, trouxe-lhe comida e água.

Manola passou a cuidar de piony com devoção e ele questionou:

_ Por que cuidas de mim doce mulher eu devo ser enforcado.

_ Não fui eu que fiz a lei, foram meus antepassados e eu não estou de acordo com elas, por isso cuidarei de voçê para que volte em paz ao seu povo. Respondeu ela.

Piony ficou pensativo pois sabia que ele havia criado aquela lei e que agora deveria morrer por ela,no entanto aquela mulher diferente de tudo que ele havia conhecido agia diferente dele e o socorria com tanto carinho.

Ao passar meses a perne de Piony sarou e Manola o liberou para ir embora pois ela não diria nada a ninguém.

Piony retornou ao seu povo e determinou que ninguém mais iria se apartar do povo diferente por lei e que daquele momento presente o povo de inox deveria respeitar a diferença e a bondade humana, por que diferença faz a diferença que salva até vidas como a dele que havia sido salva porqie alguém atendeu ao coração e não a lei opressora do homem.

Carmem Lacerda
Enviado por Carmem Lacerda em 01/05/2011
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