* Destino
Ela conseguia ver alguns sonhos voando lá fora. Quis atirar-se para resgatá-los. Tarde demais, eles já estavam longe.
Algo chamado destino os atirou quando ventava muito. Abrindo a janela discretamente, pegou todos aqueles planos construídos perfeita e milimetricamente, amassou-os e jogou para que fossem aonde ele e o vento quisessem.
Faltou coragem a ela para gritar, para impedir o maldito de fazer aquilo.
“Ah, mas que pena!” – Lamentou o destino sarcasticamente. – “Você quer seus sonhos de volta? Vá atrás deles!”
Debruçando-se na janela, procurou por um rastro daquelas fantasias, mas a ventania fazia com que os cabelos a cegassem. Um empurrão a fez desequilibrar-se e o vento a puxou para o seu destino.