A VAMPIRA PIRA_PIRA

Ela era uma mulher de comportamento inusitado.

Quem poderia descrevê-la?

Dizem que roubava piadas da nete, mas havia achado um baú de coisas muito mais engraçadas...

Então ela não mais saia dali, daquele paraiso encontrado sem muito esforço e que dava seu endosso, mesmo que fosse o jantar, um angú de caroço...

Roia o osso das companhias desleais, mas também se divertia com os amigos reais.

Cada coisa que vivia ali!

Nem a mágica com pó de pirlimpimpim tinha tanta magia.

Na noite, solitária e vadia, ela ria e ria, com uma lua grandona colorindo a janela única do seu kitinete.

Seu riso ecoava e da canibal piada, só o sabor do vinagrete.

Muitas madonas celestiais se bandeavam para ali, mas conversa boba e nem descascavam abacaxis.

O xis da questão com a Vampira Pira-Pira, era levar tudo por uma grande piada...

Como essa era a paulada na charada, e a lua já ia minguada, deixou um beijo com sabor de kiwi e foi dormir...

Quem se exalta perde a pose e porisso ficou zen...

Usa salto médio, cabo grosso, que é para não derruir.

Talvez, volte a parir e quem quiser, apareça!

Feliz à beça, nova fase ela começa, sem pressa, sem medo, sem arremedo...

Simmmmmmmmmmm, jura que te manda um torpedo!

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 21/03/2011
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