A VAMPIRA PIRA_PIRA
Ela era uma mulher de comportamento inusitado.
Quem poderia descrevê-la?
Dizem que roubava piadas da nete, mas havia achado um baú de coisas muito mais engraçadas...
Então ela não mais saia dali, daquele paraiso encontrado sem muito esforço e que dava seu endosso, mesmo que fosse o jantar, um angú de caroço...
Roia o osso das companhias desleais, mas também se divertia com os amigos reais.
Cada coisa que vivia ali!
Nem a mágica com pó de pirlimpimpim tinha tanta magia.
Na noite, solitária e vadia, ela ria e ria, com uma lua grandona colorindo a janela única do seu kitinete.
Seu riso ecoava e da canibal piada, só o sabor do vinagrete.
Muitas madonas celestiais se bandeavam para ali, mas conversa boba e nem descascavam abacaxis.
O xis da questão com a Vampira Pira-Pira, era levar tudo por uma grande piada...
Como essa era a paulada na charada, e a lua já ia minguada, deixou um beijo com sabor de kiwi e foi dormir...
Quem se exalta perde a pose e porisso ficou zen...
Usa salto médio, cabo grosso, que é para não derruir.
Talvez, volte a parir e quem quiser, apareça!
Feliz à beça, nova fase ela começa, sem pressa, sem medo, sem arremedo...
Simmmmmmmmmmm, jura que te manda um torpedo!