As cronicas de Aladar. Capitulo IV: Nonos, O dominador de Uulvala, o passaro lendário.

Capitulo IV

Nonos, O dominador de Uulvala, o passaro lendário:

E no contínuo da batalha, quando o elfo está se empolgando dando alguns golpes naqueles guardas, é surpreendido por uma labareda de fogo que quase o acerta em cheio, mas graças a seus sentidos apurados ele percebe o tal tocha se aproximar e desvia rapidamente, após vem mais e mais tochas, mas ele se esquiva de todas, quando o jovem se vira leva um chute do guerreiro mascarado com a tiara de águia, que continua a atacar o elfo sem sossego, o jovem se defende e contra-ataca em uma batalha admiradora de se assistir, não é a toa que todos os guardas pararam para ver aquele combate, o guerreiro mascarado era Nonos, um dos sete cavaleiros da pedra do leão.

Nonos atacava sem armas, apesar de ter uma espada nas costas, e o elfo também lutava sem arma alguma, Nonos era muito superior em habilidades e dava uma surra no elfo, mas quando ele estava para decidir o fim da batalha um grito é ouvido do alto do castelo, era a princesa Helenia que dizia para Nonos cessar, pois aquele rapaz havia salvo sua vida.

O Reiguer vendo todo aquele tumulto chamou um de seus soldados e mandou trazer aquele homem que havia salvado a vida de sua filha até seu trono, pois ele ia lhe dar uma gratificação. O enviado do rei deu vestes limpas ao jovem rapaz que havia levado uma surra e tanto do general Nonos, mas se recusava a retirar suas roupas que eram fangalhos velhos, então o elfo disse:

-Não minhas roupas não seu tolo, elas são as fardagens que usava quando lutava na grande guerra de Aladar.

O general o Olha com um olhar confuso e articula:

-Devo ter exagerado com minha leve mão pesada, pois você fala de uma guerra que cessou a mais de cem anos.

-Não! Eu lutava nela, foi quando de repente eu acordei naquele milharal no meio de uma chuva com uma moça linda, uma catimbozeira, dois ogros e um general desvairado!

Então todos os soldados começam a rir daquela historia sem pé nem cabeça, então o elfo sente um cheiro familiar, mas não consegue identificar, logo chega um Alfaiate Real, que utilizava a metade de uma mascara estranha no rosto, ele usa uma magia chamada Vestiments Reparus que faz a roupa do rapaz ficar nova e arrumada, era uma roupa azulada estilizada de um samurai de épocas antigas, roupa que hoje em dia só os malucos usavam, pois não proporcionavam mais nenhuma proteção, então o elfo foi falar com o Rei guerreiro dessa epoca que já ciente da situação lhe fez uma pergunta logo de chegada:

- Qual o nome do homem que salvou a vida de minha filha das garras daquela bruxa desgraçada?

Então o elfo respondeu sua pergunta!

-Meu nome é Ogeid alteza, na verdade eu não consigo me lembrar de muita coisa, me lembro que estava lutando na grande guerra de

Aladar, mas não sei como fui parar ali naquela fazenda.

Todos começaram a sorrir muito, achando que o elfo fosse louco, já que a guerra havia acabado a mais de 100 anos, junto com muitos clãs formados por elfos. É claro que o rei guerreiro acha aquilo uma afronta a sua gentileza e repete a mesma pergunta, mas o rapaz diz a mesma coisa, então se escuta alguém chegando com passos leves e bem macios, era a princesa Helenia que vinha para explicar tudo ao rei.

A princesa contou os fatos detalhadamente e relata que o que estava escrito na rocha era realmente verdade ou muita coincidência dizendo as seguintes palavras:

Memória seja feita a esse soldado que lutou bravamente em busca de um mundo melhor, que foi transformado em estatua através de uma maldição que só pode se quebrar se necessidade houver dele voltar e mais uma pessoa desse homem precisar!!!

Era o que estava escrito na estatua, então todos deduziram que aquele guerreiro deveria ter mais de 100 anos de idade. Aquilo era realmente impressionante e até Ogeid estava assustado com aquela conversa de que acabara de ouvir, e se perguntava:

- Meus amigos, Meus companheiros, Meu clã, Será que todos eles...?

Ogeid volta a sentir aquele cheiro que sentira antes, mas dessa vez mais fraco.

O Reiguer achou incrível a historia daquele rapaz e ofereceu roupas, comida e aposentos a ele, a princesa Helenia fica muito feliz e diz que ela mesma vai apresentá-lo ao castelo de seu pai, Ogeid pouco da atenção, sentindo o cheiro ficar mais forte fica se perguntando:

-De onde é esse cheiro desagradável, ele me é familiar.

Então o alfaiate do rei diz que não precisa a princesa se preocupar, porque ele se encarregaria desse trabalho de apresentar o castelo ao jovem rapaz, então Ogeid diz em voz alta:

-Como pude esquecer-me desse cheiro... Sua bruxa velha!

Ogeid da um soco repentino na mascara do alfaiate real revelando que lhe faltava um olho, então logo deduz que o Alfaiate era aquela bruxa velha que atacou a princesa no milharal, daí ela dá uma grande gargalhada dizendo para a princesa:

- Isso ainda não acabou princesa, eu quero seu poder, sua beleza, sua juventude.

Então responde Helenia:

- Do que está falando sua louca, que poder é esse de que você tanto fala que quer de mim, porque eu acho que você está confundindo as coisas.

- Não princesa eu não estou confundindo nada, você que não sabe o poder que tem... Ei, espera ai, seu pai não lhe contou não foi?

- Me contou o que?

- Ele não lhe contou sobre o dese...

Então logo a catimbozeira é interrompida por um poderoso soco desferido pelo Reiguer. Nonos que observava a discussão, nota que as vestes da bruxa eram as mesmas utilizadas por uma organização criminosa muito conhecida em Aladar como Pharask. (Quer dizer revoltados, em aladariano)

Em seguida a velha transforma-se em um grande e terrível pássaro negro, era realmente gigante, tendo a forma que se assemelhava a de um corvo, com o susto todos correm, menos Ogeid e o bravo general do reiguer.

Ogeid Corre para salvar Helenia a segurando e saltando para traz de uma coluna de pedra dizendo a ela que não saia dali em hipótese alguma, quando Ogeid ia saindo para lutar, viu os soldados do rei lutando com a fera terrível e admirou-se com as técnicas utilizadas que eram incríveis, quando de repente, Nonos saltara em sua frente, com o rei sob sua proteção, coloca-o junto com Helenia e diz que vai cuidar daquilo tudo com ajuda do esquadrão quatro, que era o que ele comandava, então Ogeid vê um grande clarão, quando olha atrás da coluna todos haviam ficado encandeados por um momento devido alguma bruxaria do corvo gigante, o rei, a princesa, Nonos e Ogeid só não haviam sido encandeados porque estavam atrás da coluna de pedra, então Nonos e Ogeid partem para o combate.

O grande pássaro era muito poderoso, pois cuspia uma lama negra que devia ser tóxica e acida. Nonos e Ogeid tentam lutar com a criatura que parecia está possuída, pois estava muito furiosa, Nonos usa a força bruta já que ele era muito bem provido de músculos enquanto Ogeid usa o cérebro, pois era um rapaz meio franzino.

Nonos pegou sua espada e parte pra cima do demônio alado, dizem que a espada dele era muito especial, pois era capaz de criar centelhas de fogo quando estava em atrito com o ar, mas é acertado por uma das caudas da ave, no entanto continua tentando acertar o coração do grande pássaro.

Enquanto isso Ogeid estava observando a luta dos dois e bolando uma estratégia de combate, ele observa que o pássaro tem uma pedra verde na testa que brilhava toda vez que o demônio usava magia, então ele deduz que a força da catimbozeira vinha dali. Ogeid salta em uma das caixas que logo ali estavam e corre em direção a criatura, Nonos percebe que Ogeid vai fazer alguma coisa e joga uma adaga para ele, então Ogeid lança a adaga em direção a pedra e a acerta em cheio, mas nada acontece, é claro que eles ficam surpresos com aquilo. Nonos prepara-se para usar uma de suas habilidades secretas, daí puxa uma adaga muito bonita que tinha uma espécie de gaita no cago e começa a tocar, de repente do céu escuta-se um rugido muito alto, era Uulvala, a ave sagrada que Nonos era dominador. Uulvala e o corvo gigante começam a duelar, a batalha toma proporções fora de controle, com medo de ferir as pessoas que ali estavam, Nonos ordena a Uulvala se retirar.

Do outro lado o elfo tenta bolar outra tática, ele começa a escalar algumas linhas de madeira que ficavam no teto do castelo e eram amarradas por cordas, Então Nonos curioso para de lutar e olha para cima para ver o que aquele elfo vai fazer, Ogeid usa a adaga e começa a cortar as cordas de um jeito diferente, fazendo as linhas de madeira se apontarem em direção uma da outra, quando ele corta todas as cordas necessárias para as linhas de madeiras se encontrarem, elas chocam-se e quebram, então Nonos se admira com aquilo, pois as madeiras estavam quebradas em formas pontiagudas e estavam na direção da cabeça do pássaro, quando ele termina de cortá-las, essas madeiras descem em uma velocidade exorbitante, acertando a cabeça do monstro assim derrotando o pássaro que fica ali no chão agonizando, mas o espírito da bruxa vaza da cabeça do demônio e ainda consegue escapar.

Depois de tudo aquilo o rei guerreiro fica super surpreso com a batalha e da uma grande gargalhada, dizendo que fazia muito tempo que ele não via uma batalha daquela espécie, oferecendo a Ogeid estadia em seu castelo por alguns dias.

Agora visite a comunidade das Crônicas de Aladar, lá você pode acompanhar em tempo real as estorias e as imagens oficiais da trama, obrigado!

http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=112107310

Koriolanno
Enviado por Koriolanno em 05/03/2011
Reeditado em 08/03/2011
Código do texto: T2830342
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.