As crônicas de Aladar. Capitulo I: A guerra Olimpiana

Capitulo I :

A guerra Olimpiana:

No começo dos tempos tudo era trevas, e só existia um grande vácuo cujo se chamava dimensão Olimpiana, reza a lenda que nessa dimensão só havia deuses, titãs, demônios, e fontes de energia inesgotáveis.

Segundo a lenda nessa dimensão eram travadas as grandes batalhas épicas que são escritas nas paredes dos templos aladarianos, uma das mais famosas é a batalha pelo trono de Olímpia (Castelo Celestial dos deuses) entre Elizzeus o deus dos céus e Satirous o deus do inferno conhecido também como necrópoles a terra dos mortos. Dizem que essa batalha durou milhares de anos e quem ganhou foi Elizzeus, pouco se sabe realmente sobre essa batalha, alguns dizem que Satirous fugiu pra necrópoles por medo de ser executado, outros dizem que ele foi realmente banido e exilado, enfim ele que se deu mal nessa historia épica, mas os outros deuses ficaram com inveja de Elizzeus por ser o manda chuva em Olímpia, mas não podiam fazer nada a respeito, e foi assim por um bom tempo, muitos e muitos anos se passaram ate que Kattiras deus das guerras e general chefe das tropas de anjos de Elizzeus decide travar uma grande batalha, o único jeito dele executar essa façanha era entrando no templo proibido de Olímpia e roubando a arma mais poderosa já criada, sabe-se lá por quem, pois nem os deuses sabem quem a criou, só sabe-se que seu poder é indescritível e os próprios deuses acham que foram criados a partir dela, ela não tinha nome nem razão de existir seu poder é de destruição e também de criação, na verdade não se sabe nada sobre ela, Elizzeus tem uma teoria de que os Olimpianos foram criados de uma pequena manifestação de seu poder, os deuses chamam essa arma de Desejo Kyouraku (Na língua aladariana quer dizer “começo e fim”). Kattiras entrou no templo e roubou essa arma sem tocá-la, pois tinha muito medo das conseqüências, tinha medo de ser destruído por ela, então depois de colocá-la em um baú de ouro levou para o seu quartel general e anunciou a guerra Olimpiana.

Durante mil de anos essa guerra foi travada, Kattiras retirou Satirous de necrópoles e o transformou em general chefe de suas tropas que eram formadas por anjos e deuses, na verdade eram mais de quinhentos deuses e 10.000 anjos, Elizzeus tinha apenas 7 deuses e dois anjos, dentre os sete estava Killiara deusa dos ventos, arvores e rios, também era a esposa de Elizzeus. Killiara tinha um desejo de criar uma espécie capaz de cuidar de seus bosques, florestas e rios, e que essa raça fosse mortal e pudesse envelhecer e reproduzir, proliferando toda Olimpia, mas os deuses não tinham poder de criar uma vida ou espécie só eram poderosos até o ponto de serem considerados criaturas supremas super poderosas.

Durante anos eles lutaram e é praticamente incalculável o numero de perdas entre as tropas, mas considerando a grande diferença numérica entre ambos os lados, Elizzeus que estava em desvantagem era um poderoso oponente para Kattiras, que cada vez mais perdia guerreiros poderosos. Então um dia Elizzeus estava irado e enojado com essa batalha e resolveu acabar com tudo, mas com tudo mesmo, com a guerra, com os deuses, com os anjos e com Olímpia inteira, então começou a lutar desesperadamente com ajuda de seus aliados contra todos que o traíram, o desespero dos inimigos era terrível, a cada oponente derrotado Elizzeus ficava mais poderoso, chegou a ponto de ficar gigante perante aos inimigos, uma grande quantidade dos anjos morreram e outra parte foi mandada para necrópoles onde foram chamados de anjos rebeldes ou demônios, aconteceu o mesmo com os deuses, alguns morrerão e outros foram banidos e chamados de Titãs. Dizem que foi assim que surgiram os Titãs e os demônios.

Depois de toda essa matança Elizzeus retomou o seu lugar como rei de Olímpia e Killiara como a rainha, e os deuses fieis foram chamados e reproclamados como deuses Olimpianos, os dois anjos fieis, foram promovidos a guardiões do rei de Olímpia, mas não tinha acabado tudo, pois o Desejo Kyouraku ainda estava no poder de Kattiras que não estava satisfeito com o resultado da guerra, então chamou seu general Satirous para um ultimo ataque, mas dessa vez ele iria usar o Desejo Kyouraku.

Kattiras entrou no castelo dos deuses e desafiou Elizzeus para um duelo valendo o trono de Rei, mas quando Elizzeus apareceu, quando Kattiras realmente sentiu seu poder de perto, ele percebeu que não tinha chance alguma de vencer, então chamou Satirous que estava com o baú de ouro, Kattiras abriu o baú e disse que se Elizzeus não se rendesse Ele usaria o poder do desejo Kyouraku contra ele. Naquele momento Elizzeus se desespera e pede que nem tente, pois as conseqüências seriam horríveis para ambos os lados, então quando Kattiras toca no Desejo Kyouraku acontece uma grande explosão.

Daí surge uma grande revelação para todos, na verdade Elizzeus acorda em um lugar estranho onde havia muitos bosques e rios, havia uma pintura azul no céu e nela havia uma grande bola de fogo que Elizzeus chamou de Sol, ele procura os outros deuses, depois de muitos dias eles todos conseguem se reunir, e depois de muita observação das novas formas de vida (pássaros, ursos, peixes, cavalos, etc...). Killiara diz a seu marido que aquilo era seu desejo mais profundo que havia se realizado, então observam que Kattiras o terivel deus das guerras era agora mortal, tinha um tamanho bem menor, não tinha muita força, e com o passar dos anos ele mudava, então um dos deuses fieis a Elizzeus chamado Verquerus chamou aquela mudança de envelhecimento.

Kattiras estava muito decepcionado com aquela forma e nomeou-lhe de humano. Depois de estar em uma idade bem avançada Satirous lhe aparece e diz que muita coisa mudou depois dele ter tocado no Desejo Kyouraku, novas raças foram criadas, dimensões diferentes também passaram a existir, e que essa dimensão que eles estavão não era Olímpia.

Kattiras surpreso pergunta que dimensão é essa, então Satirous diz que Elizzeus a nomeou de terra e esse continente de Aladar, Kattiras pergunta sobre Necrópoles, então Satirous responde com uma voz de ironia:

- Necropoles? Há há há ha, necrópoles agora se tornou uma dimensão independente de Olímpia como eu sempre quis, na verdade parece que o desejo Kyouraku realizou os sonhos impossíveis de cada um de nos!

- Como assim? Eu não tive nenhum desejo realizado, só tive essa maldição de virar um humano, um ser que é mortal e nem é tão poderoso assim.

- Ora meu caro Kattiras seu sonho também foi realizado, você uma vez me disse que queria ser uma criatura única capaz de ter o que os deuses não tinham! Realmente os deuses não podem morrer nem envelhecer ou ter filhos, e agora você pode, pense bem!

- Não, mas não era nesse sentido, me ajude meu irmão, uma vez lhe tirei do inferno e lhe nomeei general de minhas tropas, agora peço o pagamento de sua divida comigo, tire-me dessa sujidade, eu ordeno!

- Ordena? Seu verme sabe quem sou? Agora sou o Rei de Necrópoles, o todo poderoso Satirous deus do submundo, você não ordena nada sua minhoca!

- E porque veio se não foi para me ajudar?

- Na verdade vim para lhe mostrar o inferno...

Daí escuta-se um grande grito vindo da boca de Kattiras o deus que virou humano.

Depois de muitos anos os humanos proliferaram a terra, a cultivaram e a semearam, eles se reproduziam rápido, mas também morriam rápido, por cerca de 80 anos aproximadamente. Um dia Elizzeus decide fazer uma visita aos humanos, mas quando entra em Aladar intui que seus poderes de deus não eram mais os mesmos, era como se ele fosse reduzido em muitas vezes ao entrar lá, percebeu que quando um deus ia a terra se tornava mortal e vulnerável a ataques, temendo o pior proibiu a entrada dos sete olimpianos em Aladar, eram eles:

Elizzeus deus dos Céus e de Olímpia.

Killiara deusa dos ventos, arvores e rios.

Verquerus deus da juventude e do envelhecimento.

Cederavorus Deus do Sol e do fogo.

Tantria deusa da lua e da solidão.

Kavalgados deus das batalhas e dos guerreiros.

Satirous deus dos mortos e de Necrópoles.

Bem e sobre o desejo Kyouraku? Por muito tempo achava-se que ele havia desintegrado-se com a explosão, mas depois de muitas buscas ele foi rastreado, e por incrível que pareça ele estava intacto em uma praia de Aladar, jogado no chão como se fosse uma coisa qualquer, na verdade ele não foi encontrado pelos deuses de Olímpia, mas sim por crianças que brincavam por ali, e jogavam o desejo Kyouraku de um lado para o outro como se fosse uma peteca, os deuses não entenderam porque ele não funcionava mais, então depois de muito estudo sobre aquilo os deuses decidiram deixá-lo em Aladar, pois era uma dimensão menos instável que Olímpia e os poderes do desejo Kyouraku também eram reduzidos assim como os deles, então Elizzeus dividiu o desejo Kyouraku em três partes iguais e entregou ao rei de aladar, na verdade foi o primeiro rei, que ficou conhecido como Reiguer primeiro (quer dizer Rei guerreiro).

O Reiguer Primeiro separou essas partes em diversos lugares de Aladar para que ninguém as encontrasse.

E essa é uma das historias da Criação de aladar...

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