Jogo
O que me forja?
Talvez eu não seja mesmo essa
criatura de nergoplumadas asas
(?)
Quem sabe uma criatura bizarra?
Um ressurgido Anjo Negro!
Acho que assassinei as fadas que me habitavam
Ab-sinto dos meus verdes
anos-luz
adiante
instantes...
Ainda não sei qual é a minha composição...
Por isso talvez eu me silencie
São tantos...
Tantos portantos
vezes sem tantos
senti-me peça de um inútil tabuleiro
Uma rugida voz
Fileiras de verdades nas cadeiras...
Merda!
É o palco...
É o instante...
Merda!
Eu preciso crescer!
maduros tantos que sangram e me gritam
Ecos roídos...
Meu bom senso me faz um apelo
Indignado me diz pra eu ouvir e libertar meus grilhões...
São instantes em que sinto o gosto da minha voz
É fel...
Ontem era crepúsculo...
Um jogo que nunca me satisfaz...
Um corte preciso...
Incisões invisíveis...
São tantas mãos
São tantos pés
Não sei onde por meu nariz...
Milhões de fios...
Cabelos e pelos...
Minha cabeça fugiu...!
Minha alma deitou...
A carne jaz nesse xeque
Mate!
Mas ei-la!
VIVA!
Abstrações de uma menininha...
Das palavras
Com o seu caderno...
Do tabuleiro por trás desse inferno
Esse jogo de palavras de céu
São azuis travestidos de negros?
Ou negros mesmo fingindo azuis?
Pseudos espelhos...
Universo dos devaneios?
Jogo de conexão desvairada?
Flores não mordem...
Maçãs quem sabe sejam envenenadas?
Uma serpente que inocula anseios?
Pode sim ser fatal...
Meu quase bem...
Meu muito mal...
A princesa fadinha acordou depois da imensa e primeira mordida...
Ferida e manchada...
MAs não imaculada
Desvestida de santa...
Nua pra sempre...
O universo das letras
é a carne que sacia a mente...
Flores carnívoras!
Leitores inteligentes lêem poesia
Não tentam lobotizar a mente de quem sente
O semear pertence ao poeta tão somente...
Bom jogo a todos!
Era uma vez...
Uma menininha que contava e encantava...
Enquanto pulava maçãs (...)
Dizia tudo e não dizia nada...
Ora vejam vocês!
Uma menininha aparentemente má...
Muito má...
Ia e voltava
e nada alterava o seu tom de voz...
Pensando bem...(?)
A menininha cresceu...
Ainda que ela não saiba
A luz a descobriu...
E talvez isso explique o porquê
do jogo dela ser essa paz ...
Esse um nó...
Esse ser só um só em milhões...
++++++++++++++++++++++++++++++++++
++++++++++++++++++++++++++++++++++
Ai Ai Ai...
E-x-p-l-i-c-a-n-d-o então!
Meu jogo/Teatro das palavras...
Teia
Trama...
Não quero me indispor com os botões de ninguem
Aff!
Meodeossssssssss!
MERDA!
O que me forja?
Talvez eu não seja mesmo essa
criatura de nergoplumadas asas
(?)
Quem sabe uma criatura bizarra?
Um ressurgido Anjo Negro!
Acho que assassinei as fadas que me habitavam
Ab-sinto dos meus verdes
anos-luz
adiante
instantes...
Ainda não sei qual é a minha composição...
Por isso talvez eu me silencie
São tantos...
Tantos portantos
vezes sem tantos
senti-me peça de um inútil tabuleiro
Uma rugida voz
Fileiras de verdades nas cadeiras...
Merda!
É o palco...
É o instante...
Merda!
Eu preciso crescer!
maduros tantos que sangram e me gritam
Ecos roídos...
Meu bom senso me faz um apelo
Indignado me diz pra eu ouvir e libertar meus grilhões...
São instantes em que sinto o gosto da minha voz
É fel...
Ontem era crepúsculo...
Um jogo que nunca me satisfaz...
Um corte preciso...
Incisões invisíveis...
São tantas mãos
São tantos pés
Não sei onde por meu nariz...
Milhões de fios...
Cabelos e pelos...
Minha cabeça fugiu...!
Minha alma deitou...
A carne jaz nesse xeque
Mate!
Mas ei-la!
VIVA!
Abstrações de uma menininha...
Das palavras
Com o seu caderno...
Do tabuleiro por trás desse inferno
Esse jogo de palavras de céu
São azuis travestidos de negros?
Ou negros mesmo fingindo azuis?
Pseudos espelhos...
Universo dos devaneios?
Jogo de conexão desvairada?
Flores não mordem...
Maçãs quem sabe sejam envenenadas?
Uma serpente que inocula anseios?
Pode sim ser fatal...
Meu quase bem...
Meu muito mal...
A princesa fadinha acordou depois da imensa e primeira mordida...
Ferida e manchada...
MAs não imaculada
Desvestida de santa...
Nua pra sempre...
O universo das letras
é a carne que sacia a mente...
Flores carnívoras!
Leitores inteligentes lêem poesia
Não tentam lobotizar a mente de quem sente
O semear pertence ao poeta tão somente...
Bom jogo a todos!
Era uma vez...
Uma menininha que contava e encantava...
Enquanto pulava maçãs (...)
Dizia tudo e não dizia nada...
Ora vejam vocês!
Uma menininha aparentemente má...
Muito má...
Ia e voltava
e nada alterava o seu tom de voz...
Pensando bem...(?)
A menininha cresceu...
Ainda que ela não saiba
A luz a descobriu...
E talvez isso explique o porquê
do jogo dela ser essa paz ...
Esse um nó...
Esse ser só um só em milhões...
++++++++++++++++++++++++++++++++++
++++++++++++++++++++++++++++++++++
Ai Ai Ai...
E-x-p-l-i-c-a-n-d-o então!
Meu jogo/Teatro das palavras...
Teia
Trama...
Não quero me indispor com os botões de ninguem
Aff!
Meodeossssssssss!
MERDA!
A expressão “merda” usada no teatro surgiu na França. Um ator iria apresentar a peça mais importante de sua vida, estava nervosíssimo, pois na platéia estariam os mais importantes críticos da cidade. No percurso de sua casa ao teatro encontrou muitos obstáculos. Primeiro, deparou-se com um incêndio, teve que desviar e acabou se perdendo. Depois de muita dificuldade, conseguiu chegar ao teatro. Na porta do teatro para completar suas asneiras, pisou em um cocô. Entrou, atuou e saiu muito feliz com a melhor atuação de sua vida.
Assim, a expressão “merda” tem o mesmo significado de boa sorte e é sempre usada antes das apresentações. Lembrando que, nunca se deve agradecer com obrigado ou de nada quando alguém lhe desejar “merda”, deve responder apenas “merda” ou ficar calado.