O aprendiz [O Mago III ]
Um mago tipo terra? O que você faz por aqui? – perguntou o mago elétrico.
– Isso não é da sua conta! Aliás, você está me fazendo perder tempo, eu só quero o garoto, - respondeu arrogantemente – e você se não quiser ter problemas, o me entregue!
– Você é realmente muito arrogante, por isso será punido! – Relâmpago!
– Esfera! – gritou simultaneamente mago da terra.
Assim que cada mago invocou suas magias, um relâmpago saiu do primeiro e uma espera de rocha do segundo, ambos os poderes se chocaram, a pedra se espatifou e a relâmpago se desfez, ficando somente uma poeira inofensiva.
– Você é bom, mas nem tanto – disse o mago da terra – esfera!
O mago elétrico não teve tempo de fazer uma magia defensiva, então só pode se esquivar, depois também fez um relâmpago, novamente o outro mago aterrou seu golpe.
Mario observava tudo do seu cativeiro, freneticamente os magos se atacavam, o primeiro jogava um raio o segundo se esquivou e lançou uma esfera de rocha, o mago elétrico de um salto e se esquivou, antes de pousar já havia lançado outro relâmpago, o qual acertou o nada.
Vendo que nenhuns dos magos conseguiriam acertar o outro eles pararam e ficaram se encarando, foi nesse momento que o mago elétrico falou:
– O que você quer com o garoto?
– Você sabe. – respondeu o outro – o que me deixa surpreso é ver você aqui...
– Sei o que você está pensando, mas isso não importa, ele pode ser diferente... Só precisa ser treinado corretamente!
O mago tipo terra começou a ri, você quer mudar uma profecia, você deve ser louco mesmo...
– Não importa, o pai dele me pediu esse favor e vou cumpri-lo!
Vendo a palavra pai, Mário foi desperto de sua letargia, lembrou-se de seus pais, o que teria acontecido com eles?
– Onde estão meus pais?! – Mário gritou para o mago da terra – cadê eles?
O mago desviou o olhar para o garoto e falou:
– Se você tiver se referindo aqueles reles camponeses, eles estão mortos, eu os matei! Abriu uma cratera e os enterrei vivos.
Nesse momento o corpo do Mário começou a tremer, e quando ele gritou com ódio e fúria, um grande redemoinho de fogo se formou ao lado dele, a capsula elétrica se partiu, e à medida que a raiva do Mário aumentava maior ficava o redemoinho.
Então o redemoinho começou a se expandir, formando uma parede de fogo que foi consumindo tudo em volta, até que explodiu queimando qualquer pessoa que estivesse nas redondezas.
Quando o fogo abaixou o mago elétrico tinha se protegido do ataque descontrolado do Mário com uma capsula elétrica, o mago de terra tinha feito um muro de proteção.
– Que impressionante, e não precisou nem de um cajado! – falou o mago tipo terra olhando para o Mário, em volta de onde o corpo dele estava caído havia se formado uma cratera, ela ia se alargando em todas as direções.
– Ei olhe para cá, nossa luta ainda não acabou! –falou o mago elétrico.
Ele voltou-se rapidamente, o mago elétrico estava segurando seu cajado pelas duas pontas, ele estava brilhando, soltando vários relâmpagos aleatórios, os quais acertavam inofensivamente o chão.
– Será que você resiste uma magia nível três! Disse rindo o elétrico – mega-relâmpago!
O mago da terra ainda tentou fazer uma proteção de terra, mais não adiantou, um gigantesco relâmpago veio dos céus e pegou em cheio no mago, a proteção que ele havia feito foi desintegrada. No final o mago estava morto eletrocutado.
Mario abriu os olhos, tinha tido um sonho muito estranho, magos e coisas do gênero, já estava para achar que tido tinha sido um sonho, mas ao ver o mago percebeu que tudo tinha sido real.
– Que bom você acordou, fez um esforço espiritual muito grande, - o mago falou – isso é o que dar não ser devidamente treinado.
– Do que você está falando?
– Mário, meu garoto, você é um mago!
– Mas isso não é algo de família, meus pais não são magos!
– Mario, aqueles camponeses que te criaram não eram seus pais, você foi dado para eles para poder ficar em segurança até a hora certa. E a hora chegou, vim para te levar!
– Levar para onde? Eu não quero ir?
– Você tem que vir comigo, você não tem motivo para ficar aqui, seus pais estão mortos, e além do mais depois das pessoas que você matou com seu descontrole, acho que os moradores não vão mais querer que você fique aqui!
Essa foi cruel, pegou Mário em cheio, mesmo não gostando essa era a única saída para ele, ter que viajar com esse mago.
– Tudo bem, vou contigo, mas primeiro quero saber seu nome.
O mago o fitou fixamente e respondeu:
– Zed, meu nome é Zed!