Mirabela- O amargo sabor do destino - continuação-
Santiago e Mirabela afastam-se. E sentados em uma pedra, ela lhe diz:
- Santiago, depois que a gente estiver em um outro lugar, eu gostaria de ver a minha mãe e a minha avó!
Santiago fica pensativo e elevando um capim á boca, pergunta-lhe:
- Não é muito perigoso?
- Pode ser! mas eu preciso vê-las! Você tem idéia de quanto tempo eu não vejo as duas?
- Tudo bem, meu amor! Mas, já que é assim por quê não vamos agora?
- Agora não! Não posso por a Florence em risco! Se eu tiver que ser descoberta, que seja sozinha, sem comprometê-la, entende?
Novamente os dois se abraçam e se beijam com imensa felicidade.
Enquanto isso, Fabricia planejava fugir do esconderijo de D.Vaggio. Ela havia corrido muito pela velha estrada barrenta. Estava cansada, perdera as contas de quantas horas havia corrido.
E enquanto caminhava fraquejando, quase caindo, ela pensava que deveria ter seguido o conselho de Mirabela.- Ela estava certa! Agora, parecia um pouco tarde para pensar nisso! " Que idiota eu fui "- Pensava ela- " Aquele desgraçado realmente me prendeu em sua teia" Não resistindo mais, ela cai sentada. Com muita fome e sede.
O suor escorria-lhe pelo rosto, quando avista um carro que se aproxima e lentamente estendendo a mão, já quase sem forças, ela pede-lhe uma carona. Só não se dar conta de que o motorista não era ninguém menos que o motorista de D.Vaggio. Ao entrar no carro, ela assusta-se ao vê-lo.
- É você?
- Claro! Achou mesmo que fugiria de D.Vaggio com tanta facilidade? Fique sabendo que só há uma maneira de fugir de D.Vaggio: morta!!