O Misterio.

Aconteceu comigo e pode acontecer com você também

Em uma noite sem luar, vi um homem a andar em uma praia a beira mar não dava nem para acreditar, como era suave seu caminhar

E eu pobre de mim ali só a observar.

Mas então ao me virar avistei um velho a se aproximar, sem pestanejar levantei em um pulo para me afastar, mais antes que eu pudesse assim me apressar o velho me soltou um grito de arrepiar:

- Ei mocinha assustada por que foge tão amuada.

Quase corri para me amparar, mais tive medo de tropeçar, então virei é o encarei segurando o ar:

- Estava somente observando o mar, mais agora e tarde é hora de andar.

-Ora, ora menina ousada, descarada e assanhada estava bisbilhotando o luar cortejando sua amada...

Com uma interrogação no ar parei pensei e sem entender nada me coloquei a perguntar...

- Por que vem me acusar, não conheço esse tal de luar, e muito menos quem ele estava a cortejar.

O velho soltou uma gargalhada para me caçoar.

-Ora por que esta de mim a zombar se não vi de fato ninguém o tal do luar corteja.

- Minha querida não existe quase ninguém que nessa vida que nunca tenha ouvido falar da amada do luar.

O olhar do velho em mim se fixou e ele começou a me contar.

- Muitas pessoas já deram a Lua ao um amor de uma vida, ao até a uma criança deprimida ou ao menos só pediu para iluminar o caminho de uma pessoa querida. Só o que ninguém sabe e que o Luar pertence a uma única fera desta terra... ao Mar. O tão forte a se revirar se balançar por não poder acariciar dono da luz tão bela que sempre fica a acompanhar, mesmo com sua imensidão o mar contou a um irmão que tudo que mas queria nessa existência era passar uma noite inteira abraçando o luar.

E eu imobilizada não conseguia nem me movimentar de tão belo que era o conto que aquele velho estava a me contar.

- E então por que continua de queixo caído a me olhar, já te contei o segredo do mar, não tem mais nada a escutar.

Ele se virou para ir, e eu só consegui sussurrar...

- Eu não estava a espionar, está noite nem tem Luar...

Ele me olhou com um profundo entendimento de quanto era profunda minha ignorância, e disse com leveza a me acalmar.

- Não fique triste por não entender das coisas da vida menina desentendida, pois o Mar não pode sair de seu lugar, mas o Luar ele nem sempre está lá grande a brilha. O mistério verdadeiro eu não vou lhe contar, mais se quiser tentar desvendar escute bem o que eu vou lhe falar, quem ama não se cansa, podem se passar mil anos que o amor ali vai estar. Então deixa seu brilho de lado por Alguns dias de lado a lhe esperar, pode ter certeza que isso não vai lhe matar, e vá até aonde for necessário, grosso modo de falar.

E deixe o seu amado te acariciar, deixe seu egoísmo um só instante e deixe se dominar por essa arte de amar. E por fim e não menos importante, às vezes quer tanto uma coisa que o peito parece que não vai aquentar só que muitas vezes não podemos fazer nada para isso melhorar. Mas se a compreensão e o gosto de agradar o outro para ajudar a si mesmo, juntos andarem, os dois então conquistaram o Mundo.

Senti uma lagrima rolar, coloquei as mãos nos olhos para enxugá-las, e quando retirei as mãos para fitá-lo e o questionar.

O velho havia desaparecido no ar, virei para o mar fitei o sem piscar, olhei o céu, olhei tudo a me cercar e em fim comecei a caminhar.

Vi o relógio na praça estava quase na hora de o dia clarear.

Pensando, falei comigo:

-Vou parar de rimar que coisa, mas idiota tentar, mas antes de terminar, será que aquele velho era o irmão do Mar.

Anna.

Lilith Spirit of the night
Enviado por Lilith Spirit of the night em 04/01/2011
Reeditado em 04/01/2011
Código do texto: T2708584