AVE FANTASMA-A MÃE DA LUA
A MÃE DA LUA – O URUTAU
Era uma vez um menino que morava com sua família numa fazenda onde passava um rio. Sobre o rio passava uma pinguela, porque não existia uma ponte. Debaixo da pinguela, água escura e profunda. Do lado de lá do rio estava uma mata, uma mata muito densa, com muitos bichos. Ao entardecer os bichos da mata começavam a se manifestar com seus ruídos e barulhos de toda sorte. O macaco guariba mostrava sua capacidade de pular de galho em galho e fazer valer a sua garganta sobre os outros habitantes da mata. O curiango, voando rasteiro e pousando no meio da folhagem seca. Rãs, cobras e lagartos, a rastejar procurando alguma presa.
O menino, com seus irmãos, todos os dias, atravessavam o rio e iam passear no lugarejo nas noites de lua clara, há um km de distancia, após os afazeres diários de tirar o leite, tratar dos porcos, rebanhar os carneiros, colher arroz na baixada. A tarefa diária era pesada para aqueles garotos de pouca idade. Mas, lá pelas oito ou nove horas, eles já estavam de regresso à fazenda. Mas, àquela hora da noite...
Muitos habitantes da mata já estavam dormindo. Mas, existia um, de hábito noturno, que continuava no seu canto muito triste, a “mãe da lua” Ela, empuleirada em alguma árvore seca, invisível, camuflada,preparava para seu vôo para pegar os insetos e soltar o seu canto que ecoava cá nas redondezas da fazenda exatamente no momento em que os garotos passavam pela pinguela. E o seu canto triste, parecia dizer: foi...,foi..., foi...Naquele momento, aquele menino mais novo se arrepiava de tanto medo. Na sua mente surgia aquela figura fantasmagórica, vestida de branco esvoaçante, clamava por ter perdido alguma coisa.
Lua clara, as sombras dos garotos projetavam-se na superfície espelhada do rio debaixo da pinguela, que aumentava a idéia de uma figura de outro mundo. Para atravessar o rio, as pernas tremiam. O menino, naquela noite fria, não iria dormir tranqüilo enquanto ouvisse aquele canto triste a dizer: foi..., foi...,foi!...
A MÃE DA LUA – O URUTAU
Era uma vez um menino que morava com sua família numa fazenda onde passava um rio. Sobre o rio passava uma pinguela, porque não existia uma ponte. Debaixo da pinguela, água escura e profunda. Do lado de lá do rio estava uma mata, uma mata muito densa, com muitos bichos. Ao entardecer os bichos da mata começavam a se manifestar com seus ruídos e barulhos de toda sorte. O macaco guariba mostrava sua capacidade de pular de galho em galho e fazer valer a sua garganta sobre os outros habitantes da mata. O curiango, voando rasteiro e pousando no meio da folhagem seca. Rãs, cobras e lagartos, a rastejar procurando alguma presa.
O menino, com seus irmãos, todos os dias, atravessavam o rio e iam passear no lugarejo nas noites de lua clara, há um km de distancia, após os afazeres diários de tirar o leite, tratar dos porcos, rebanhar os carneiros, colher arroz na baixada. A tarefa diária era pesada para aqueles garotos de pouca idade. Mas, lá pelas oito ou nove horas, eles já estavam de regresso à fazenda. Mas, àquela hora da noite...
Muitos habitantes da mata já estavam dormindo. Mas, existia um, de hábito noturno, que continuava no seu canto muito triste, a “mãe da lua” Ela, empuleirada em alguma árvore seca, invisível, camuflada,preparava para seu vôo para pegar os insetos e soltar o seu canto que ecoava cá nas redondezas da fazenda exatamente no momento em que os garotos passavam pela pinguela. E o seu canto triste, parecia dizer: foi...,foi..., foi...Naquele momento, aquele menino mais novo se arrepiava de tanto medo. Na sua mente surgia aquela figura fantasmagórica, vestida de branco esvoaçante, clamava por ter perdido alguma coisa.
Lua clara, as sombras dos garotos projetavam-se na superfície espelhada do rio debaixo da pinguela, que aumentava a idéia de uma figura de outro mundo. Para atravessar o rio, as pernas tremiam. O menino, naquela noite fria, não iria dormir tranqüilo enquanto ouvisse aquele canto triste a dizer: foi..., foi...,foi!...