A DESCOBERTA DE UM SONHADO MUNDO NOVO
Lequinho era um menininho que vivia sem casa, sem família, sem teto e sem afeto desde sempre. Tinha 8 anos, contudo era diferente dos outros meninos que com ele viviam na rua. Lequinho se recusava a fazer certas coisas como cheirar cola e roubar. Em vez disso ele preferia sonhar. Apenas sonhar. Ele criara uma fantasia que na verdade uma perversa bruxa o tinha raptado do seu mundo encantado desde que nascera e então como era má, muito má mesmo, resolveu deixá-lo na rua, na esperança de que o garotinho morresse. Contradizendo as previsões da perversa personificação da maldade, o garoto franzino e de boa índole sobreviveu em meio as adversidades do meio em que transitava dia e noite.
Em contrapartida a seu sofrimento Lequinho confiava que um dia como toda estória com final feliz que se preze, apareceria do nada a tal fada boa, a personificação do bem: a esperada fada madrinha que o salvaria e o levaria para o seu mundo encantado. Onde ele seria feliz para todo o sempre junto dos pais e dos irmãos. Sim, diferentemente dos outras estórias infantis, ele não queria ser filho único, queria muitos irmãos para brincar no castelo do seu pai que devia ser rei no suposto mundo encantado, idealizado e esperado.
E assim vivia o Molequinho, que por falta de um nome decente, cortou a primeira sílaba desse apelido e ficou Lequinho, agora sim ele tinha um nome de verdade. Tendo esse sonho fantástico como consolo Lequinho vivia feliz, se não fosse à realidade que o chamava para a razão. A fome, o frio, a falta de amor, a falta de tudo o faziam sofrer e ele fugia do sofrimento todos os dias desde que se entendera por gente.
Um dia algo imprevisível aconteceu de repente. Lequinho fugia da Gang de Baixo junto com seu gatinho preto cujo nome era Torrão, assim como ele Torrão fora criado na rua e um belo dia Lequinho acordou com aquele gato preto dormindo nas suas costas, bem aconchegado, querendo fugir do frio, do vento, do relento, da solidão. E então ele em vez de espantar o gato, aconchegou-se mais a ele e sentiu que dali para frente sua vida tinha sentido. Aquilo era mágica pura ele concluiu sorrindo contente. Ele tinha a quem amar, não estava mais sozinho. Na certa fora a sua fada-madrinha que mandara o gato para lhe fazer companhia até sua partida para o mundo encantado.
E a partir desse dia todo vez que Lequinho dormia ele sonhava com o mundo encantado e sorria mesmo em sono profundo.
E foi assim que Lequinho junto com Torrão conseguiram fazer a descoberta de um sonhado mundo novo.
Tem horas que o sonho vira sinônimo de esperança. Tem horas que é preciso acreditar no sonho para poder continuar vivendo. Tem horas que nada cabe melhor que um sonho para ressignificar a vida e dá um sentido novo a tudo.
Por isso nunca pare de sonhar e sempre acredite que um dia esse sonho pode se realizar.
Lequinho era um menininho que vivia sem casa, sem família, sem teto e sem afeto desde sempre. Tinha 8 anos, contudo era diferente dos outros meninos que com ele viviam na rua. Lequinho se recusava a fazer certas coisas como cheirar cola e roubar. Em vez disso ele preferia sonhar. Apenas sonhar. Ele criara uma fantasia que na verdade uma perversa bruxa o tinha raptado do seu mundo encantado desde que nascera e então como era má, muito má mesmo, resolveu deixá-lo na rua, na esperança de que o garotinho morresse. Contradizendo as previsões da perversa personificação da maldade, o garoto franzino e de boa índole sobreviveu em meio as adversidades do meio em que transitava dia e noite.
Em contrapartida a seu sofrimento Lequinho confiava que um dia como toda estória com final feliz que se preze, apareceria do nada a tal fada boa, a personificação do bem: a esperada fada madrinha que o salvaria e o levaria para o seu mundo encantado. Onde ele seria feliz para todo o sempre junto dos pais e dos irmãos. Sim, diferentemente dos outras estórias infantis, ele não queria ser filho único, queria muitos irmãos para brincar no castelo do seu pai que devia ser rei no suposto mundo encantado, idealizado e esperado.
E assim vivia o Molequinho, que por falta de um nome decente, cortou a primeira sílaba desse apelido e ficou Lequinho, agora sim ele tinha um nome de verdade. Tendo esse sonho fantástico como consolo Lequinho vivia feliz, se não fosse à realidade que o chamava para a razão. A fome, o frio, a falta de amor, a falta de tudo o faziam sofrer e ele fugia do sofrimento todos os dias desde que se entendera por gente.
Um dia algo imprevisível aconteceu de repente. Lequinho fugia da Gang de Baixo junto com seu gatinho preto cujo nome era Torrão, assim como ele Torrão fora criado na rua e um belo dia Lequinho acordou com aquele gato preto dormindo nas suas costas, bem aconchegado, querendo fugir do frio, do vento, do relento, da solidão. E então ele em vez de espantar o gato, aconchegou-se mais a ele e sentiu que dali para frente sua vida tinha sentido. Aquilo era mágica pura ele concluiu sorrindo contente. Ele tinha a quem amar, não estava mais sozinho. Na certa fora a sua fada-madrinha que mandara o gato para lhe fazer companhia até sua partida para o mundo encantado.
E a partir desse dia todo vez que Lequinho dormia ele sonhava com o mundo encantado e sorria mesmo em sono profundo.
E foi assim que Lequinho junto com Torrão conseguiram fazer a descoberta de um sonhado mundo novo.
Tem horas que o sonho vira sinônimo de esperança. Tem horas que é preciso acreditar no sonho para poder continuar vivendo. Tem horas que nada cabe melhor que um sonho para ressignificar a vida e dá um sentido novo a tudo.
Por isso nunca pare de sonhar e sempre acredite que um dia esse sonho pode se realizar.