Mirabela- O amargo sabor do destino - Continuação -

E com um certo ar de preocupação, o senhor Ulisses outra vez inssiste com ela: - Mirabela, filha você já pode ter uma idéia do que é aquele homem. D.Vaggio é perigoso, e por quê inssiste em trabalhar para ele? por quê continuar sendo uma criminosa? você não nasceu para isso, esta vida não combina com você..

- Pai, a minha escôlha nada tem a ver com D.Vaggio. No começo sim! eu retruquei muito, afinal estava sendo forçada a fazer o que não queria, mas hoje..

- Mas hoje?.

- Mas hoje pai, até estou curtindo. Preciso pôr em prática o meu plano para sequestrar uma pessoa.

- Mirabela, o que está dizendo minha filha?

- Estou dizendo que vou sequestrar o maldito do senhor Manuel, pai do Santiago.

Ouvindo aquilo o senhor Ulisses se desespera e quase perdendo o contrôle, lhe diz:

- Que loucura é esta? o que aquele infeliz do D.Vaggio pretende com aquele homem?

- D.Vaggio não tem nada a ver com isso. Este sequestro é coisa minha. Preciso acertar umas continhas com ele.

O senhor Ulisses já não sabe mais o que dizer, está totalmente transtornado. E Mirabela prossegue:

- Chega! não venha agora o senhor fazer o papel do super pai, que não cola. Ainda está bem nítido nas minhas lembranças, as noites em que chorei acordada lhe esperando, e os dias em que mamãe e eu ficávamos á janela esperando por você que nunca vinha.

- Mirabela, não vamos discutir isso outra vez, vamos?

Com um gesto de cansaço e irritação, ela tenta sair dalí:

- Olha pai, para mim chega, esta historia já me encheu demais, estou cansada. Preciso dar um jeito de sair daqui e voltar para o meu País.

- Espere! com tudo isso nem tive tempo de olhar para você, de perceber o quanto você está linda. Apesar de toda esta modificação exagerada que fizeram em você. Será que o pior pai do mundo não merece um abraço da filha que ele tanto ama?

E esboçando um leve sorriso ela lhe diz: - Não fica assim pai. Tudo bem que você não seja o melhor pai do mundo, também não é o pior. Me dá um abraço.

Neste momento, pai e filha trocam o mais caloroso dos abraços. Os dois ora choram, ora riem. E Mirabela finalmente diz:

- Mas vamos ao que interessa, o meu objetivo aqui é adquirir um pseudônimo, qual será o meu?

- Não sei! sinceramente, não é fácil para um pai nomear a própria filha para o crime. Confesso que preferia está recebendo uma sentença de morte..

- Sabe pai! eu ouví dizer que lá em Anistia me chamam de a bela criminosa. Comenta-se muito numa moça que chefia uma quadrilha que a chamam de : a bela criminosa, ninguém sabe que sou eu, claro. Mas todos os jornais me chamam assim.

greice
Enviado por greice em 10/11/2010
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