A Princesa Mestiça - Capitulo 16

Diana colocou a capa escura sobre as roupas que usava para lutar, em seguida colocou a tiara símbolo de pertencer à realeza e ser a futura rainha dos vampiros Dreiger.

Estava decidida e obstinada àquilo.

Todos eles pagariam.

Diana embainhou a sua espada e se tele transportou da ala oeste de seu quarto para o campo de batalha, faltava mais de quatro horas para o nascer do sol. Aquela noite iria ser longa.

E Victor morreria ali.

O tilintar do atrito das espadas era se ouvido a todo minuto e em toda parte, os guerreiros do exercito e da guarda, treinavam juntos naquela noite. O número de soldados havia caído muito, mas isso não diminuía a força de combate deles.

Diana procurou em vão por Victor.

Ele não estava ali.

Digori o capitão do exercito que sempre treinava com ela lhe acenou recepcionando-a alegremente.

Diana sorriu e fez uma pequena reverência.

Muitos daqueles soldados a respeitavam e a aceitaram como era, como guerreira e não como princesa e Diana sempre seria grata a isso.

- Se divertindo? – Perguntou Victor ao seu ouvido.

Diana rapidamente se virou para fitá-lo de frente:

- Victor.

- A minha procura? – perguntou galanteador.

- Na verdade sim.

- Pois não, sou todos ouvidos... – Disse solicito.

Diana o observou durante um momento e a cada segundo a sua raiva crescia ainda mais, Victor pareceu perceber, pois a fitou desconfiada.

- O que há?

- Eu sei de tudo. - Revelou.

Victor pareceu não entender do que ela falava ou quiz assim parecer.

- Tudo o que?

- Não seja dissimulado.

Victor trincou os dentes, num gesto forçado para conter a fúria.

- Deixe-me refrescar a sua memória. – Disse irônica. - Athos significa algo para você?

- Athos, o seu pai?

- Não o meu pai. Você o matou antes que ele o fosse.

- Aonde você quer chegar? - Perguntou dsconfiado.

Diana deu um passo a frente:

- O raio da morte, a sentença utilizada para punir o mais baixo dos crimes.

- Diana. - Disse sério.

- No final das contas eu sempre fui a Ana, não é mesmo? Aquilo de ter séculos e ter sido capturada pelos mestiços era tudo mentira. - Tornou furiosa enquanto Victor se mantinha impassivel.

- Não vamos conversar isso aqui.

- Ótimo. Também desejo falar ao meu avô. Vocês dois são culpados pela morte da minha mãe e pela mentira que transformaram a minha vida.

Victor a pegou pelo braço e juntos foram para na sala do conselho.

- Seu maldito como você pode fazer isso? – disse esbofeteando-o.

Victor a encarou segundos depois com ódio dilacerante.

Ele a pegou segurando-a com a mão forte pela garganta, elevando-a alguns centimetros do chão, o suficiente para seus olhos ficarem nas alturas dos deles.

Diana nunca se sentiu tão indefesa e aquilo a deixou furiosa.

- Não ouse a repetir esse ato Diana.

Os olhos de Diana lacrimejavam quando ele a soltou bruscamente como se fosse uma doença contagiosa.

- Mas que diabos você fez? – Perguntou Victor furioso.

- Você é o assassino aqui. E vem me perguntar o que eu fiz?

Victor estava mais do que furioso. Os olhos dele queimavam de ódio que arrepiava todo o corpo de Diana.

- Você é como a sua mãe. Sua traidora, meretriz.

ele fez mensão de avançar sobre ela.

Diana se levantou calmamente para enfrentá-lo e aquilo o deteve.

- Você não conseguiu ficar longe dele não é mesmo?

- Do que você esta falando?

- Do pai do filho que você carrega.

Diana parou por um segundo sem entender:

- O-o que você... Do que você esta falando?

- Você carrega um filho em seu ventre, vi isso quando a toquei. Você traiu o seu povo assim como sua mãe fez. – Acusou Victor aos berros.

- Eu sou a prova da traição dela. Não haverá união entre nós Victor, eu sou uma mestiça, você não se casaria com uma mestiça. Casaria?

Victor riu com um humor negro.

Diana não conseguiu entender o que se passava na cabeça daquele ser doentio.

- Diana, Diana, eu faria qualquer coisa para ter direito ao trono. – disse Victor bem humorado e de repente parou a fitando com ódio lascivo. – Farei qualquer coisa.

Dizendo isso ele a golpeou e Diana não conseguiu ao menos ver a hora que ele a golpeou, antes que percebesse estava inconsciente.

Penélope Silva
Enviado por Penélope Silva em 22/10/2010
Reeditado em 25/10/2010
Código do texto: T2571793