L'Aurum Passage - Capítulo 1: E-mail mágico?
Um simples e-mail, quem diria? Foi assim que toda a confusão começou.
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- Filho, venha jantar! - minha mãe me chamou ao mesmo tempo que o aviso sonoro de um e-mail chegando soou.
-Estou indo! - gritei.
Verifiquei a Caixa de Entrada e abri o novo e-mail - Remetente: Gatzua. Assunto: L'aurum Passage. O e-mail tinha a aparência de um pergaminho, um estranho efeito tremeluzente e letras lindamente estilizadas como feitas por um escrivão. Que arte!
As letras diziam:
"Selado pela Sabedoria, endereçado a quem interessar possa e com efeito for digno.
Nobre coração aventureiro, a atual abertura do L'Aurum Passage só permite o envio de uma mensagem ou de grags de madame, o que não seria nada útil e incomparavelmente irritante, certamente prejudicando a diplomacia.
Por meio desta, solocitasse respeitosamente sua honrosa permissão para maior abertura do L'Aurum Passage, possibilitando a entrada de habitantes do nosso mundo, garantimos não incluírem grags de madame, em vosso mundo.
Para dar sua permissão recite pausadamente as palavras Aprire L'Aurum Passage."
- Show! A inscrição no jogo deve funcionar por reconhecimento de voz já que não tem nenhum link. - ri do aviso final:
"Esta é uma mensagem mágica, favor não responder!"
Empolgado, peguei o microfone e pronunciei as "palavras mágicas", o e-mail se fechou e o navegador voltou para a Caixa de Entrada, agora vazia. Prático, até deleta o e-mail.
- Eduardo, o jantar está esfriando!
Durante o jantar minha mãe me contou que nosso cachorro Legolas havia roído o fio do microfone.
- Ainda está funcionando, acabei de usar.
- Com o fio partido ao meio? - Rebateu minha irmã mais nova, Lara.
- Acabei de usar, num tem como estar partido ao meio - respondi irritado com ela, sem motivo, exceto por ela ser minha irmã e estar discordando de mim como de costume. Deixei o prato com alguns legumes de sobras na pia - ugh, legumes.
Subi até meu quarto e analisei o fio. Realmente, estava partido ao meio. A metade com o plug, ainda conectado, caída atrás da CPU e a outra metade onde eu havia deixado depois de usar, sobre a mesa, entre as figuras de ação do Senhor dos Anéis. Não fazia sentido, como o comando de voz tinha funcionado?
Eu tinha prova no dia seguinte, então não fiquei pensando nisso, desliguei o PC e fui dormir.
Tive um sonho esquisito: Via uma aurora boreal, eventualmente com seres de histórias de fantasia e outros bichos estranhos projetados nas luzes dançantes.
Tomei o café da manhã e saí. Enquanto esperava o ônibus pensei ter visto um vulto baixo me espiando na esquina. O ônibus chegou e não deu tempo de eu ir ver quem ou o que era, mas logo descobriria.
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Continua
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