A Princesa Mestiça - Capitulo 8

PS:ESPERO QUE ESTEJAM GOSTANDO DOS CAPITULOS, COMENTEM E DEIXEM SEUS RECADOS, QUERO MUITO SABER SE ESTÃO GOSTANDO E QUEM SABE SE ALGUÉM NÃO PODE ME DAR NOVAS IDÉIAS PARA OS PRÓXIMOS CAPITULOS... RSRS AI SEGUE O CAP 8. ESPERO QUE SE DIVIRTAM, ATÉ A PRÓXIMA SEMANA. BJOS

Algo estava estranho.

“O que esta havendo?” - Indagava a mente de Noal.

O mestiço a fitou repreendendo-a por esta desobedecendo às ordens de Raj. Noal não compreendia que ainda precisava de repouso, e que não era só ela. Mas nem ele e Raj, um elementar com poderes sobre o corpo e seu amigo de varias décadas, não conseguiam colocar isso na cabeça dura dela.

“Nem ouse dizer que sou uma mãe relapsa, estamos bem.” Assegurou. Em seguida revirou os olhos e Darién não pode deixar de rir.

Noal não tinha jeito.

- O que esta o deixando preocupado?

- Sinta o cheiro. – pediu.

Noal sentiu o cheiro de um mestiço, ele se destacava por ser um pouco mais doce do que o rastro que Darién deixava.

- Interessante, um mestiço poderoso e parece ser mulher.

- Já senti esse aroma antes.

- Quando?

- Da princesa Dreiger.

- Impossível, ela é puro sangue.

- Algo me diz que não é tão simples assim.

- Mas o que ela faz aqui?

- Deve esta querendo me matar.

Noal sorriu e Darién a olhou feio.

Mas Noal não se importou, desde que nasceu alguém sempre queria matar o seu líder.

- Milord deveria está acostumado.

Darien não lhe deu ouvidos.

- Vou lhe dar com ela sozinho. - Disse.

- Mas...

- Sem mais Noal, são ordens de Raj, sabe que a gravidez a deixou mais frágil, não se recupera mais tão rápido, não brinque com a sorte.

Noal disse uma série de imprecações e deixou a sala sem se despedir.

Ele estava em maus lençóis.

Mas depois se entenderia com Noal.

Darién sentou-se no chão e cruzou as pernas em seguida entrelaçou os dedos, olhou rapidamente para a porta enquanto num átomo de segundo ela se fechou, já estava sozinho e isolado quando começou a se concentrar.

Não gostava de fazer aquilo, mas a princesinha não lhe deixava outra escolha, tinha que saber o que ela queria e o que planejava, precisava fazer algo para tê-la de volta.

Ana precisava de sua ajuda para voltar ao normal.

Agradeceu por ser mestiço naquela hora, pois seus poderes iam além de uma rápida regeneração e a ampliação de seus poderes de vampiro, graças a sua mãe um demônio, ele herdara poderes muito mais complexos, dos quais ainda usara muito pouco, como esse seu poder peculiar de poder movimentar seu espírito corpóreo onde quisesse sem que ninguém o visse.

Conectou-se a bela Dreiger, ela estava perto de sua casa, aos arredores do jardim ao lado de um Kurt animado, seus cabelos da cor da prata estavam cobertos por um véu e segurava óculos escuros nas mãos, trajava um vestido simples, diferente do que usara em sua coroação. Quando Darién se lembrava do jeito que o vestido cobria o seu corpo, mais parecendo querer descobri-la completamente enquanto ela manejava uma espada, sentia-se consumir em fogo, um fogo que não sentia desde que sua doce Ana fora arrancada de sua existência.

- Se são respostas que você quer, nada melhor do que fazer as perguntas. - Disse Kurt.

- Claro, vou sair perguntando por ai se alguém conhece a história da princesa Dreiger que permaneceu um século enclausurada em um caixão.

Kurt sorriu:

- Não era o que planejava fazer?

- Claro que não, planejo perguntar ao mestiço diretamente, já que foi ele que quase acabou comigo, mas vou fazer isso numa luta justa e limpa.

Kurt caiu na risada. E Darién percebeu que ela se segurava para não se lançar em cima dele.

De uma coisa Darién estava certo.

Enganaram-na.

Afinal ele nunca enfrentara uma princesa e ele nem mesmo tinha um século de vida, mas os pensamentos que passavam naquela cabecinha podiam assustar qualquer um, mesmo um meio vampiro demônio como ele, ela imaginava mais de um milhão de formas diferentes de estrangular o pequeno demônio.

E o mais engraçado Darién se viu se divertindo com isso, afinal ele mesmo pensara em estrangular Kurt, mas definitivamente o demônio teria mais sorte em suas mãos.

- Desculpe. – pediu Kurt com as mãos na barriga. – Mas você não esta falando sério, ele acabaria com você em um piscar de olhos.

- Já disse que não tenho medo dele.

Kurt de repente a olhou sério e o seu sorriso foi sumindo gradualmente de seus labios.

- Já vi a mão pesada do mestiço, ele já lutou contra o meu povo para vingar a morte da mãe, como eu ela foi banida da convivência dos demônios, mas depois que ela se envolveu com um vampiro transformado e deu a luz a um mestiço, minha espécie ficou assustada e temerosa ao tipo de poder que aquele mestiço teria, eles a mataram e colocaram o pai e bebê vampiros para queimar ao sol, Darien sobreviveu e nunca compreendi como, mas eles estavam certos ao temer, Darién é muito poderoso, mas até mesmo do que ele imagina, ele se vingou do rei dos demônios anos mais tarde, mas o novo rei acha melhor preservar a lei contra a misturas das raças que antes era considerada morte na certa para qualquer espécie das sombras e que depois de Darién se provou uma teoria infundada.

- Então o mestiço e filho de demônio e vampiro. Duas espécies poderosas. Agora imagina o poder de um mestiço puro sangue e outra espécie poderosa? Entendo por que meu avô quer o mestiço morto.

Kurt pareceu incomodado e olhou em volta, Darien temeu que o demônio percebesse a sua presença, afinal aquele tipo de poder era próprio dos demônios, mas Kurt continuou a dar atenção a princesa:

- O mestiço luta contra os ideais do rei Dreiger e contra a escravidão dos transformados, ele se voltou a essa causa após a vingança contra Desmonte, eu lutei ao lado do mestiço e o pouco que eu pude conhecer dele me fez admirá-lo e temê-lo ao mesmo tempo. Você nunca poderá fazer nada contra ele

- Mas vou tentar. – disse decidida.- Não me subestime Kurt.

- Dessa vez você morrera. – Assegurou.

Diana sorriu. E para surpresa de Darién ela não estava temerosa, confiante era a definição para o seu estado de espírito.

- Você não vai mesmo desistir?

- Não e você me prometeu que me ajudaria a encontrar a verdade.

- Esta bem. – Kurt se rendeu e Darién o viu tirar um frasquinho minúsculo do bolso. - É muito usado pelos demônios. Antes de deixar o castelo de Desmonte eu roubei.

- O que é isso? - Indagou Diana observando o frasco que continha um liquido púrpura.

- O beijo das sombras. É um perfume feito de uma flor que só Florence uma vez a cada século. A rainha Tânzmia usou uma vez contra mim e eu posso garantir que funciona.

- E serve para...?

- Se conseguir a verdade, basta apenas que ele sinta o perfume e todas as suas perguntas serão respondidas.

- Posso usar isso em qualquer um?

- Acho que sim, mas só testei em demônios e como o mestiço é parte demônio, certamente funcionará contra ele.

- Eu não posso fazer com que ele abra o frasco e cheire. Não é tão simples assim. - Reclamou.

Kurt sorriu e provocou-a:

- Os vampiros são reconhecidos pela sua luxuria.

- Esta propondo que eu o seduza? – Perguntou perplexa.

Darién voltou para o seu corpo, abriu os olhos e sorriu.

Ah, ele adoraria ver aquilo.

Penélope Silva
Enviado por Penélope Silva em 17/09/2010
Reeditado em 01/10/2010
Código do texto: T2503577