Contos do Eremita: Dragões gêmeos, fogo para todos.
Essa é uma lenda de um provável universo paralelo... de um bom tempo atrás.
No tempo em que existia a magia, e esta fluia por todos lugares...também existiam os grandes dragões. Poderosos, majestosos, celestiais. E um destes se chamava Purydon, o branco, que tinha um irmão gêmeo: Garidus, o negro. O primeiro, um dragão celestial. O segundo, por ser "mais novo" e "menos poderoso", um dragão comum. Como na maioria desse tipo de lenda, o irmão mais novo e menos poderoso também era lotado de rancor, e o ódio que ardia em seu coração de dragão era o que alimentava sua chama. Ao contrário deste, o grande e branco dragão celestial mantinha em si a chama da esperança e bondade. Eras passam, o irmão mais novo tenta matar o mais velho, como em toda lenda do tipo...mas não consegue. Purydon, para castigá-lo depois de uma demorada luta, retira o poder do irmão de dominar o fogo. Não podia matá-lo, isto lhe traria remorso, mágoa, alteração no equilíbrio. Então, tirou -lhe apenas isso. E deu esse poder à humanidade. Talvez por esse deslize de entregar uma chama de ódio é que os humanos associem o fogo da minha fogueira à destruição e morte, em vez de lembrar que ele é o que livra a alma do congelamento, e resulta do encontro de dois corpos com calor humano própio.