FUI ESCOLHIDA POR ELA
Era tarde de sexta-feira. Que pena a data já não me recordo mais. Será ela tão importante? Enfim, era sexta-feira. Final de tarde. Saímos do trabalho, eu e a minha amiga Sonia.
Estava com muita pressa, pois, se perdêssemos o ônibus esperaríamos muito tempo pelo próximo. Então, gritei...
_Rápido Sônia...O ônibus.
Ela parecia não ter me ouvido.
Um vento muito forte se iniciou naquele momento...
Em Pindorama-Mogi das Cruzes-SP sempre venta muito. Mas, tem dias de vento mais lento e outros mais velozes.
Lá estava ela rodopiando pelo ar. Chamou-me tanto a atenção, tanto que me esqueci do ônibus e da Sonia também.
Passei a observá-la. Vinha para o meu lado, dançando pelo ar e, eu a fitei por um instante. Como era bonita, vestia verde musgo, como se fosse para uma festa especial.
Sonia chegou de repente e me surpreendeu:
_Vai amiga que estou com muita vontade de chegar cedo em casa.
Estava distraída. Ela resolveu verificar o que estava acontecendo e, também ficou deslumbrada com o que via rodopiando pelo ar. Num movimento fantástico estava ela como uma dançarina no espaço sideral. Foi bonito vê-la tão contente.
Perdemos o ônibus.
E, ela veio devagarzinho e pousou desputando espaço em meu colo. Tomei-a pela mão e a trouxe para casa. Sentei-me à mesa preocupada com se destino. Sabia que de alguma forma ela não poderia ficar comigo por muito tempo. Tenho mania de adotar filhos dos outros. Mas, ela não podia. Pertencia a terra. Lá seria mais produtiva útil e viveria melhor.
Ali nascia um grande amor.
Queria que ela fosse para onde fosse eu. Ainda eu a segurava em minhas mãos sem saber qual seria seu destino. Foi então que meu filho sugeriu-me:
_Pinte-a em sua jeans manchada de vermelho.
A idéia foi maravilhosa. Recuperei meu jeans perdido que ficou lindo com folhas nela pintadas.
Verde? - Vermelho de paixão.
(Lenita)
Era tarde de sexta-feira. Que pena a data já não me recordo mais. Será ela tão importante? Enfim, era sexta-feira. Final de tarde. Saímos do trabalho, eu e a minha amiga Sonia.
Estava com muita pressa, pois, se perdêssemos o ônibus esperaríamos muito tempo pelo próximo. Então, gritei...
_Rápido Sônia...O ônibus.
Ela parecia não ter me ouvido.
Um vento muito forte se iniciou naquele momento...
Em Pindorama-Mogi das Cruzes-SP sempre venta muito. Mas, tem dias de vento mais lento e outros mais velozes.
Lá estava ela rodopiando pelo ar. Chamou-me tanto a atenção, tanto que me esqueci do ônibus e da Sonia também.
Passei a observá-la. Vinha para o meu lado, dançando pelo ar e, eu a fitei por um instante. Como era bonita, vestia verde musgo, como se fosse para uma festa especial.
Sonia chegou de repente e me surpreendeu:
_Vai amiga que estou com muita vontade de chegar cedo em casa.
Estava distraída. Ela resolveu verificar o que estava acontecendo e, também ficou deslumbrada com o que via rodopiando pelo ar. Num movimento fantástico estava ela como uma dançarina no espaço sideral. Foi bonito vê-la tão contente.
Perdemos o ônibus.
E, ela veio devagarzinho e pousou desputando espaço em meu colo. Tomei-a pela mão e a trouxe para casa. Sentei-me à mesa preocupada com se destino. Sabia que de alguma forma ela não poderia ficar comigo por muito tempo. Tenho mania de adotar filhos dos outros. Mas, ela não podia. Pertencia a terra. Lá seria mais produtiva útil e viveria melhor.
Ali nascia um grande amor.
Queria que ela fosse para onde fosse eu. Ainda eu a segurava em minhas mãos sem saber qual seria seu destino. Foi então que meu filho sugeriu-me:
_Pinte-a em sua jeans manchada de vermelho.
A idéia foi maravilhosa. Recuperei meu jeans perdido que ficou lindo com folhas nela pintadas.
Verde? - Vermelho de paixão.
(Lenita)