Pediu tá pedido, não pode ficar arrependido - Parte 1

(Essa é minha primeira tentativa de escrever um conto, e como todo o começo é dificil, este não poderia ser diferente: só consegui escrever a primeira parte! Espero que gostem e deem palpites para me ajudar a desenrolar o restante! Lembrando que a ideia inteira já está na cabeça, só me falta criatividade para desenvolver de modo que fique atrativo! Espero que gostem!)

Melissa era uma adolescente de 16 anos que tinha uma vida comum. Aliás comum não, mais ou menos: sua escola era mais ou menos, sua vida amorosa era mais ou menos, seu dia-a-dia era mais ou menos! Ela não aguentava mais aquilo, queria mudar, mas ela sabia que muita coisa não dependia dela.

Era dia de seu aniversário e estava sem ânimo para nada já que seu avô havia falecido a menos de ano e os dias sem ele passaram a ser mais ou menos também!

Depois de mais um dia chato na escola com aulas cada vez mais idem, só pensava em chegar em casa, tomar um banho quente e ir direto pra cama. Comemorar para que se não havia nada para comemorar?

Mas sua família tinha preparado uma festa surpresa. Todos estavam a sua espera: seus pais e sua irmã mais nova Lea. Melissa logo pensou: "É terei que comemorar!". Mas o sorriso de Lea a quebrou: a final tem coisa mais rica que sorriso de criança?

Cantaram os parabéns, trocaram abraços e eis a parte dos presentes: de sua irmã ganhou um desenho! Aos 4 anos, Lea só pensava nisso. Desenhou ela e a irmã num bosque bonito rodeada de flores. Pelo menos era isso que criança tentou fazer apesar de Melissa ter que viajar na maionese para imaginar tudo aquilo.

De sua mãe ganhou uma blusa mas o presente mais enigmático veio de seu pai: uma caixa de madeira antiga. Pensou que se tratava de um porta jóias mas quando a abriu aí sim viu o presente: um relógio de bolso muito bonito e cheio de detalhes. Perguntou logo onde o pai tinha conseguido aquilo.

Seu pai revelou que era uma relógio de família, que era passado de pai pra filho quando este completava 16 anos. Mas como ele não tinha filho homem e não pretendia ter mais filhos, resolveu quebrar a tradição e entregar esse relógio para sua primeira filha.

Pronto! Só faltava essa: além de tudo ser mais ou menos, seu pai estaria desapontado em não ter tido filho homem, pensava Melissa. Agora mesmo que não ia sair de casa, o que mais lhe faltava acontecer?

Parte 2: http://www.recantodasletras.com.br/contosdefantasia/2333732

Priscilla Mansur
Enviado por Priscilla Mansur em 10/06/2010
Reeditado em 21/06/2010
Código do texto: T2310987
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