Confissões ao Confessionário
Ela era uma mulher solar, muito bem resolvida, desembaraçada. Seguia na contra mão dos preconceitos, vivendo cada situação como desafio.
Tinha a habilidade de transgredir limites, mantendo-se rigorosamente dentro dos requisitos exigidos por uma convivência social aceitável, ou seja, reconhecida como respeitável.
Quanto mais aquela mulher solar conseguia se expor naquele seu recolhimento, mais conseguia que o outro jogasse aberto. Curtir as diferenças a levava, a eventualmente encontrar semelhanças, e este momento vivia de um modo muito especial. Viver a própria sexualidade, sendo solteira, e praticando sexo indiscriminado. Para si era a melhor forma de viver.
Praticar sexo seguro, sexo responsável, etc. Tanta coisa a considerar, tudo bem, mas aderir a este grupo de pensamento mais aberto e mais livre estava se tornando cada vez mais comum. Assim como repensar, uma situação como era esta: sexo 'apenas se casar' acho que já começava a causar horror em algumas mulheres.
Nova situação que talvez significasse um avanço no encontro dos sexos opostos porque antes este era um 'horror' apenas masculino. Porque os homens eram obrigados a longos períodos de namoro e noivado, para cumprir uma conveniência e ao sairem da casa da noiva ou namorada, já iam se encontrar com suas transas certas, num exercício de liberdade para fazer sexo.
Para si, para a mulher solar, era mesmo, uma questão de romper laços, acreditar que o impossível só é impossível até acontecer. Descobrira afinal, que aproximar-se de alguém diferente, guardava uma expectativa de mistério que pode valer a pena tentar se envolver e descobrir.
Viver estas experiências seria mais ou menos ser mulher bem resolvida e desembaraçada, sendo só, mas desfrutando de companhia, não sendo portanto, solitária. Isto para conceitos predefinidos do que se espera da vida feminina, já é muito revolucionário. Mas enquanto a revolução interior não acontece...
Pela culpa, minha e sua culpa, nossa máxima culpa…
Ibernise
Indiara (Goiás/Brasil), 05MAI2010.
Nucleo Temático Romântico.
Ela era uma mulher solar, muito bem resolvida, desembaraçada. Seguia na contra mão dos preconceitos, vivendo cada situação como desafio.
Tinha a habilidade de transgredir limites, mantendo-se rigorosamente dentro dos requisitos exigidos por uma convivência social aceitável, ou seja, reconhecida como respeitável.
Quanto mais aquela mulher solar conseguia se expor naquele seu recolhimento, mais conseguia que o outro jogasse aberto. Curtir as diferenças a levava, a eventualmente encontrar semelhanças, e este momento vivia de um modo muito especial. Viver a própria sexualidade, sendo solteira, e praticando sexo indiscriminado. Para si era a melhor forma de viver.
Praticar sexo seguro, sexo responsável, etc. Tanta coisa a considerar, tudo bem, mas aderir a este grupo de pensamento mais aberto e mais livre estava se tornando cada vez mais comum. Assim como repensar, uma situação como era esta: sexo 'apenas se casar' acho que já começava a causar horror em algumas mulheres.
Nova situação que talvez significasse um avanço no encontro dos sexos opostos porque antes este era um 'horror' apenas masculino. Porque os homens eram obrigados a longos períodos de namoro e noivado, para cumprir uma conveniência e ao sairem da casa da noiva ou namorada, já iam se encontrar com suas transas certas, num exercício de liberdade para fazer sexo.
Para si, para a mulher solar, era mesmo, uma questão de romper laços, acreditar que o impossível só é impossível até acontecer. Descobrira afinal, que aproximar-se de alguém diferente, guardava uma expectativa de mistério que pode valer a pena tentar se envolver e descobrir.
Viver estas experiências seria mais ou menos ser mulher bem resolvida e desembaraçada, sendo só, mas desfrutando de companhia, não sendo portanto, solitária. Isto para conceitos predefinidos do que se espera da vida feminina, já é muito revolucionário. Mas enquanto a revolução interior não acontece...
Pela culpa, minha e sua culpa, nossa máxima culpa…
Ibernise
Indiara (Goiás/Brasil), 05MAI2010.
Nucleo Temático Romântico.