O FAZENDEIRO BONDOSO
Na fazenda que eu nascí
E alguns anos lá eu viví
Muita coisa eu pude aprender
As ordens da fazenda inteira
Não passava da porteira
E eram tão fácil de entender.
A filha do fazendeiro parecia peão
Dava as ordens no lugar do patrão
E falava de um certo boi perigoso
Sómente a seu pai que ele atendia
E com um cigarrão de palha só ouvia
E para todos tinha o rajado e o caprichoso.
Todos os animais atendiam a base do oi
Tinha também uma junta de boi
Que eram bois fortes e corajosos
Arrastavam troncos do varjão
Vinham trazendo de arrastão
Enquanto ela cuidava do bezerro bardoso.
Tudo ali era condigado
Pra se lidar com aquele gado
Meu pai ja era bem entendido
No outro pasto o gado leiteiro
Aquela lida era orgulho do fazendeiro
E todos por ele eram muito bem queridos.