VIDAS ENTRELAÇADAS- Cap. II
Por causa da falta de energia as pessoas estavam no aconchego de suas casas, a rua estava deserta e já passava das dez horas da noite, as pessoas não gostavam de ficar andando essas horas, a violência estava cada dia mais presenteS em nossas vidas, facilitar era burrice. Bom, eu estava no 8º andar e onde estava localizada minha janela não seria possível o casal avistar-me...resolvi então assistir de camarote! Afinal não tinha nada de interessante para fazer naquele momento. Fui até o quarto da Jenny pegar um binóculo, tinhamos um binóculo quando usávamos para ir em nossas aventuras como escalar morros. Fui bem rápido, quase correndo para não perder nenhuma cena, quase levei um escorregão, e na pressa pisei no tapete que saiu do lugar mais por sorte consegui segurar na maçaneta da porta, ainda bem porque eu me sentiria uma idiota se tivesse caído por está correndo para bisbilhotar a vida alheia, menos mal. Me sentia tão invasiva, mas ao mesmo tempo...era tão empolgante, e estava na cara que aqueles dois iriam além do que eu imaginaria que fosse chegar naquela noite. Onde eu estava visualizava um ponto de táxi, logo depois em frente ao meu prédio havia um espaço pequeno onde as crianças da rua brincavam de se esconder, lugar perfeito para o casal se diverti naquele momento de puro prazer. A jovem era de altura mediana, cabelo curto acima do ombro negro e liso, usava uma mini saia jeans escura e uma blusa frente única. Magra pernas torneadas, enfim...tinha um corpo delicado. O rapaz era alto, forte, cabelos encaracolados, não dava para ver muito o rosto de ambos, a única coisa era o calor que certamente os dois estavam sentido. Então discretamente os dois foram até aquele local pequeno e ali começaram a se beijar, beijar e beijar, era beijo no pescoço, agarra aqui, agarra dali, pernas acochadas, era blusa que levantava, saia que levantava, cabeça que se abaixava e levantava, estava realmente interessante. As coisas estavam fluindo até que Jenny apareceu inesperadamente e foi adentrando no meu quarto, tentei disfarçar ela olhou e perguntou: O que você está olhando com o binóculo? Ah, eu...eu estou só regulando ele. Ela não percebeu nada e disse que Rômulo estava lá em baixo, e quando eu estava descendo as escadas a energia voltou. Jenny Pediu que eu fizesse companhia para ele enquanto ela tomava uma ducha, se bem que não era nenhum pesadelo ficar na companhia dele. Bom, Jenny não era do tipo observadora...Por isso não percebera que eu estava na janela bisbilhotando a intimidade nada íntima do casal. Sim! Minha sessão erótica acabou e a deles também creio eu porque acho que eles não iriam continuar após as luzes da rua terem voltado a funcionar. Eu estava vestida para dormi com minha camisola de seda bege decotada e nem me passou pela cabeça em trocar de roupa. Desci as escadas e ele não estava na sala, fui então até a cozinha e lá estava ele sem camisa virando uma garrafa de água na boca! Muito excitante, parece que ele já sabia que eu iria descer, ele só não contava que a energia voltaria logo, porque sei que era bem capaz dele se esconder em algum lugar e depois me agarrar inesperadamente, como ele fez naquela vez que eu tive a sensação de não está em casa sozinha, e realmente não estava. Fui até a cozinha como de costume colocar comida para minha gata e notei que não tinha mais ração no saco que fica na prateleira de fora onde gabrielle dormia, então fui até a dispensa para pegar um saco de ração e ele estava atrás da porta me esperando e quando virei ele me puxou rapidamente e agarrou-me e beijou-me demoradamente e a partir daquele momento eu não pude mais não pensar nele de outra forma. Mas voltando a situação presente; Entrei na cozinha e ele percebeu minha chegada, estava tomando água e assim continuou até secar a garrafa e após ter matado sua sede ele olhou-me e fez uma expressão de satisfação e saciedade olhando para mim e sorrindo, mas não era um sorriso comum, era um sorriso perigoso que despertava em mim uma vontade louca de corresponde-lo e beija-lo loucamente mas não poderia ater-me as minhas vontades. Não falei nada apenas correspondi ao olhar dele com um sorriso maroto, ele veio se aproximando lentamente em minha direção achei que ele iria me beijar mas olhou-me de baixo e foi subindo até meus olhos, senti a mão dele no meu corpo, segurou-me atrás da nuca colocando seus dedos entre meus cabelos deu-me um puxão de leve e falou-me no ouvido: você está sexy com essa camisolinha, olhou em meus olhos, e deu-me um beijo no canto da boca, sorriu e foi para a sala...
Continua...
Espero que tenha gostado da leitura! "Cap. III também aqui no RL"