*** A *** CHAPADA ***
Há centenas de anos. O lugarejo de Pedra Grande era desabitado. O rio de água rasa circundava uma grande pedra, que deu o nome de origem ao lugar e o rio seguia em busca do mar. Ele ia tornando-se caudaloso à medida que se aproximava da única fazenda existente, naquele quase fim de mundo.
A estrada mais próxima do rio distava dez quilômetros dali, uma trilha de pedregulhos no matagal indicava o caminho para a bela Fazenda Estrela. Era bem iluminada e com uma grande varanda, tinha exuberantes arranjos cobertos de plantas e flores, que pareciam dar boas vindas aos olhos de quem a contemplasse. Árvores frondosas davam-lhe sombra e não se via animal ou aves nas suas imediações. O proprietário, Sr. João, era homem sisudo e de poucas palavras, administrava pessoalmente o único negócio da fazenda, extração de pedras do rio Pedra Grande, cuja, era comercializada no Brasil e exportada para diversos países. Nas noites de lua escura, o Sr. João escalava a grande pedra para esperar um carro de fogo. Ele conversava longamente com as suas luzes, e quando o sol dava às primeiras boas vindas ao céu e cobria o horizonte com um belíssimo manto vermelho, o carro de fogo subia ao céu, e ele voltava para a Fazenda Estrela. Diz-se que, as pedras tiradas do rio misturadas aos demais materiais, são fornecedoras de grande resistência para os dias em que as construções sofrem com os abalos da natureza, enchentes e vendavais. E que, a água do rio da Pedra Grande é medicinal e ao misturar-se no oceano, o torna eficaz para curar diversas enfermidades. O vapor que sobe da terra do rio Pedra Grande, se transformava novamente em água doce, as pessoas que a bebiam, tornavam-se cientistas, descobridoras da cura de várias doenças dos seres humanos.
O lugarejo de Pedra Grande, passados alguns séculos chama-se, Chapada. O rio de água rasa desapareceu. Dizem que o Sr. João é o mesmo jovem que seguiu Jesus, que ele ainda existe e vive entre os moradores da cidade sem que ninguém o perceba. Dizem que ele ainda escala a pedra grande nas noites de lua escura e fala longamente com as luzes do carro de fogo. Há quem diga que já o viu. Há quem diga que é história.
Fim.
Fotos da internet.
Há centenas de anos. O lugarejo de Pedra Grande era desabitado. O rio de água rasa circundava uma grande pedra, que deu o nome de origem ao lugar e o rio seguia em busca do mar. Ele ia tornando-se caudaloso à medida que se aproximava da única fazenda existente, naquele quase fim de mundo.
A estrada mais próxima do rio distava dez quilômetros dali, uma trilha de pedregulhos no matagal indicava o caminho para a bela Fazenda Estrela. Era bem iluminada e com uma grande varanda, tinha exuberantes arranjos cobertos de plantas e flores, que pareciam dar boas vindas aos olhos de quem a contemplasse. Árvores frondosas davam-lhe sombra e não se via animal ou aves nas suas imediações. O proprietário, Sr. João, era homem sisudo e de poucas palavras, administrava pessoalmente o único negócio da fazenda, extração de pedras do rio Pedra Grande, cuja, era comercializada no Brasil e exportada para diversos países. Nas noites de lua escura, o Sr. João escalava a grande pedra para esperar um carro de fogo. Ele conversava longamente com as suas luzes, e quando o sol dava às primeiras boas vindas ao céu e cobria o horizonte com um belíssimo manto vermelho, o carro de fogo subia ao céu, e ele voltava para a Fazenda Estrela. Diz-se que, as pedras tiradas do rio misturadas aos demais materiais, são fornecedoras de grande resistência para os dias em que as construções sofrem com os abalos da natureza, enchentes e vendavais. E que, a água do rio da Pedra Grande é medicinal e ao misturar-se no oceano, o torna eficaz para curar diversas enfermidades. O vapor que sobe da terra do rio Pedra Grande, se transformava novamente em água doce, as pessoas que a bebiam, tornavam-se cientistas, descobridoras da cura de várias doenças dos seres humanos.
O lugarejo de Pedra Grande, passados alguns séculos chama-se, Chapada. O rio de água rasa desapareceu. Dizem que o Sr. João é o mesmo jovem que seguiu Jesus, que ele ainda existe e vive entre os moradores da cidade sem que ninguém o perceba. Dizem que ele ainda escala a pedra grande nas noites de lua escura e fala longamente com as luzes do carro de fogo. Há quem diga que já o viu. Há quem diga que é história.
Fim.
Fotos da internet.