IMENSIDÃO DA FLORESTA




Era uma bela manha de primavera o sol deslizava toda sua força de luz sobre as folhas das arvores de onde eu estava podia contemplar o poderio desta força divina sobre toda a criação DEUS nos presenteou com tantas coisas belas e eu não me cansava todos os dias ao raiar do dia me sentava sobre a imensa pedra de onde enxergava toda imensidão da floresta, meu nome Mataiaka sim sou um índio nascido e criado nestas imensidões de floresta mais não vivo com meu povo me isolei de todos construir minha morada no topo da montanha me sinto feliz aqui.
A primeira vez que estive aqui foi com meu pai eu era garoto e meu pai como presente por mais uma lua de vida me trousse ao topo desta montanha e daqui me encantei com a grandeza que meus olhos tinha sobre a topo das arvores onde minha visão não conseguia alcançar o fim.
Encantei-me meus olhos se encantou a quele lugar no meio da floresta parecia um altar criado por DEUS de onde podia enxergar a imensa floresta e me fazia pensar sobre mim e todas as criaturas que vivem sobre a proteção das imensas arvores.
Meu amor por aquele espaço nasceu no momento que acordei com o chamado de meu pai o sol começava a despontar, os raios do sol tocavam com sutileza o topo de todas aquelas arvores e em qualquer direção que olhasse só enxergava um imenso tapete verde que brilhava com a luz do sol, na quele exato momento me apaixonei pelo lugar e prometi a mim mesmo e a montanha que seria ali que no futuro iria morar.
Meu pai era o líder da tribo e eu seu primeiro filho e caberia a mim depois de sua partida tomar conta de meu povo, tomar todas as decisões para o bem estar de todos, zelar pelas tradições em fim seguir com sabedoria os ensinamentos de meu pai.
Eu tinha vinte três luas quando meu pai se foi, não tive um dia mais triste do que a quele, só vim a ter outros momentos parecidos quando vi uma parte de minha imensa floresta queimando sobre a ação do homem.
Nossa tribo não vivia nas profundezas da floresta tínhamos nosso habitar al alcance da civilização , lembro que sertã vez recebemos a visita de um grupo de pessoas que se decisão historiadores queriam conhecer nossos costumes meu pai os recebeu só não permitiu que acampassem entre nos foi uma sabia decisão.
Não conseguir entender seu comportamento hoje sei o porquê descobri agindo diferente de meu pai permitindo a presença de estranhos entre nos.
Não tive a sabedoria necessária não segui o exemplo de meu pai ao permitir que entre nos vive cem por mais de dois meses um grupo de pessoas que como na quele tempo se dizia historiadores.
Foram tempos difíceis, não pelas pessoas mais sim pelos costumes a influência do mal habito dos visitantes, fumo bebidas um bom numero de guerreiros e suas mulheres acabaram se contaminando com os costumes da que lá gente e eu nada pude fazer pois nunca tive o dom da liderança, minha esperança era que tudo voltasse ao normal a pos a partida de todos.
Havia umas mulheres no grupo,uma delas era bem jovem e estava sempre por perto era a mais curiosa perguntava sobre tudo parecia encantada com o meu pequeno imenso mundo, senti vontade de convida lá a conhecer minha montanha , tinha certeza que assim como eu ela também ficaria encantada.
Os dias passaram rápidos mais os estragos que minha liderança fizera nos costumes de alguns do meu povo foram terríveis e não tinha como corrigir, pois o vicio tomara suas almas.
Eu tinha sempre por perto a curiosa figura da jovem mulher que me enchia de perguntas, parecia gostar de mim mais eu na minha inocência não tinha olhado para ela como uma mulher e na que lá manha quando de si ate o riacho onde todas as manhas como em um ritual jogava meu corpo sobre aquelas águas, notei a presença de alguma coisa se movendo dentro do rio pensei ser uma onça ou outro bicho qualquer mais quando cheguei mais perto pude ver a figura de Eloísa nua se banhando, me senti hipnotizado com tamanha beleza pela primeira vez a enxerguei como mulher,ali na que lá manha começou nosso romance.
Era uma manha como todas as outras só que os visitantes estavam prontos era hora de partirem esta era a diferença deste dia para todos os outros e eu estava ansioso precisava tentar corrigir o estrago que fiz ao permitir a presença de todos vivendo estes dois longos meses entre nos.
Meu coração estava vivendo momento de pura angustia, pois sentia que não teria mais a presença de Eloísa a meu lado.
Eu não acreditava no sentimento dela para comigo, deixar sua vida civilizada para viver como bicho no meio do nada, que para mim era tudo não acreditava que fosse capaz de tamanho ato mais me enganei quando não a vi junto com todos os outros com suas bagagens e todos seus pertences.
Ela ficou nos casamos a moda indígena não poderia ser diferente os mais velhos da aldeia foram contra mais minha posição de líder fez com que se silenciassem.
Os costumes a tradição tinha que ser respeitada e logo me vi na obrigação de respeitar tinha que deixar meu comando não podia continuar a liderar meu povo sendo que a maioria não concordava com os rumos que tomou minha vida.
Eu tinha um meio irmão que assumiu a liderança de meu povo este sim tinha o dom de liderar coisa que eu não tinha mais que por tradição por costume por lei da tribo o posto de líder me pertencia e tive que assumir.
Continuamos a viver entre os meus, mais meu coração morada de meu espírito sempre me levava em pensamentos ao topo da montanha e com o passar do tempo se tornou tão forte em mim o desejo de viver na quele lugar que mudamos nossa vida para o alto da que lãs pedras de onde podíamos enxergar todo o nosso mundo a floresta.
O progresso estava a um passo da tribo, fazendeiros estavam derrubando a mata para fazerem pastos, eu vi com meus olhos arvores centenárias tombadas ao chão com seus troncos partidos seus enormes galhos separados do corpo, chorei pelas vidas de tantas arvores, chorei pelo buraco que iria enxergar no tapete verde que o sol fazia brilhar todos os dias no raiar do dia aos meus olhos enxergar.
Meu povo deixou a quele lugar onde centenas de luas viveu todo nosso antepassado estavam enterrados ali na que lãs terras que tivemos que abandonar, era preciso se afastar do povo civilizado e todos os teus vícios, e foram para mais distante mata a dentro.
Nossas visitas se tornaram menores, antes ficávamos mais próximos Eloísa visitava a aldeia duas vezes por semana onde ensinava os jovens guerreiros a arte de juntar as letras eu aprendi com ela e graças a este saber consegui juntando minhas palavras escrever, contar esta minha historia.
Muita tristeza meus olhos presenciaram muitos de meus irmãos que foram deixados para trais por culpa minha, a mudança de meu povo para longe das terras de nossos antepassados mais nada me doeu mais que ver minha casa ser invadida por maquinas estranhas que arrancavam as arvores com suas raízes, fogo queimando a mata toda uma destruição para plantarem mato.
A prendi com minha mulher a entender a necessidade que o homem tem de destruir pela desculpa do construir, destrói a mata para construir cidades, construir lavouras pastagens, represas entendo mais não compreendo com tantas terras cem arvores prontas para serem ocupadas por pastagens tantos espaços livres de matas para serem construídas as cidades porque destruir as florestas, porque?
Não consigo entender a sede de destruição que embala o coração dos homens.
Sou feliz com minha mulher neste meu pequeno mais imenso mundo longe de tudo e ao mesmo tempo perto de tudo, a família cresceu nestes cinco longos anos , hoje somos quatro temos um casal de filhos que acredito que no futuro estará no meio dos civilizados quem sabe tentando defender as florestas deste imenso Brasil.
A minha visão da mata continua em ta quita, nada mudou continuo a enxergar o mesmo tapete verde de quando ainda era uma criança mais estou sempre preocupado com o futuro e me pergunto em pensamento ate quando toda esta beleza necessária continuara assim livre das mãos dos homens. Difícil saber, pois a ganância e a sede de destruição dos que se dizem civilizado e maior que toda esta floresta.



jorge soares
Enviado por jorge soares em 10/01/2010
Reeditado em 12/01/2010
Código do texto: T2022015
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