Vingança o erro que se consome sem fogo.

Anseia grande rei

Insônia pequena de pobre

Fica pintado no bosque

Rastros de caminhos enormes

Onde dorme o monstro

Passa a estrada dos nobres

Pedras de ouro e cobre

Ficam na caverna da fera

E ela dilacera,

curiosos, e grandes ambiciosos

Atraz do ouro, e do tesouro

Contido dentro da caverna

Que vira história em toda taverna

Onde passa os viajantes

Fica em instantes,

Grande agônia e medo

Pelo monstro em segredo

Ele dorme acordado

Sempre ressabiado

Impaciente,

mais um dia derrepente

Ele volta a sua casa

Encontra grande brasa

Tudo em fogarel

O mostro revoltado

Fica por um segundo

Atordoado, pois

Se estufa de raiva e depois

Vai a cidade vingar tua parte

E assim reparte, cada um

Com socos e pontapés, cabrum

Cada um voa sem jejum

Quando o monstro arrasa a cidade

Volta para sua sociabilidade

Pois nota que o fogo havia começado

Por causa de teu pequeno assado

Que passou o tempo de preparo

Sem ficar ao amparo, desse disparo

Ele pega sua carne crua e a come nua

Sobre a noite da lua, e perpétua

Sozinho sua vingança

Onde não ha dança, nem esperança.

Vingança o erro que se consome sem fogo.

Á alma é barata
Enviado por Á alma é barata em 23/12/2009
Reeditado em 28/09/2010
Código do texto: T1992418
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