Os Quatro Elementos Parte II

e na manha seguinte, todos acordam e Zancar olha para a planície e fala;

- Irius como e uma terra sem sombra, tem muitas arvores.

- Mas não tem sombras ira ver quando começar a andar por esse lu- gar estranho.

Irius pega seu mamute e amarra sua tromba junto a seu animal para que ele não pegue nada para comer e os cavalos encurtam as cordas para que não abaixem suas cabeças e eles começam a andar, Rafael olha para baixo e não vê a sua sombra e nem do seu animal e Zancar pergunta:

- Irius porque não vejo a sombra das arvores e nem do meu animal?

- Não sei exatamente por que, mas todos falam que o sol reflete sua luz neste lugar impedindo que as sombras apareçam.

Andam o dia todo sem falar muito, os animais ficam impacientes por não comerem, logo chegam a uma floresta e tem um pequeno riacho onde param para que os animais se alimentem.

Falta um pouco para escurecer, deixam os animais se alimentarem ate o escurecer, acendem a fogueira para passar a noite. Na manha seguinte saem pela floresta e não demoram a atravessar, quando chega do outro lado e uma planície verde com rochas enormes de for- matos diversos, andam o dia todo e a tarde o jovem Rafael faz si- nal para que parem e começa observa:

- Irius venha, olhe aquela rocha esta se mexendo.

Irius chega perto do jovem e olha:

- Sim eu vi ela se mexer e coisa do bruxo, esta nos seguindo e não conseguimos enganar ele.

- Preparem-se vamos ser atacados.

Rafael fala para todos e continua a andar com sua espada empu- nhada, e quando se aproxima do lugar guerreiros do bruxo começam a sair da rocha e atacar, e começa uma luta terrível contra aquelas cria turas que parecem não acabar Irius olha para um lado e fala:

- Rafael está vindo alguém correndo deste lado, mais guerreiro do bruxo a cavalo.

- Deixemos que ele se aproxime nós o combateremos também.

E a luta feroz continua o aço das espadas cortam criaturas de areia as desmanchando e aquele cavaleiro chega, e com sua espada come- ça a mutilar aquelas criaturas, era Azekan, todos se alegram com a presença da guerreira que desce do seu cavalo e fala:

- Arqueiros me protejam, Rafael prepare-se para atacar o que sair da rocha.

Orius chega perto do jovem Rafael para que ele possa atacar o que sair da rocha, Italus e Irius estão do outro lado mutilando criaturas. Zancar e Lamury preparam suas flechas atacando as criaturas que tentam chegar ate a guerreira, ela roda sua espada no ar e a atira contra a rocha partindo à em duas, uma estranha criatura tenta se lançar a vôo, mas o jovem Rafael a ataca pulando em sua costa e a golpeia na cabeça sem conseguir ferila, o vôo começa a ganhar altura,

Rafael coloca sua espadas na costa da criatura e com toda a força dos seus braços a penetra, o animal perde as forças e começa a cair, na queda o jovem e jogado fora do animal, ele se levanta e olha o ani mal ainda vivo tentando fugir, Rafael pega sua espada que esta crava da no animal e a empurra contra o animal em um ultimo golpe e a re- tira, a criatura escurece como se queimasse e se transforma em areia. Todos correm para perto do jovem e ficam olhando o monte de areia, quando Rafael vira-se, vê Irius com Italus nos braços, corre para ver o que aconteceu, Italus foi golpeado na cabeça e está mor- to. Rafael abaixa-se agachando perto de Irius e coloca sua mão so- bre seu ombro como conforto e se levanta, e fica olhando para um lugar onde deixara o corpo do guerreiro:

- Orius deixaremos Italus ali e vamos cobrir com rochas para que os animais não o devorem.

Assim e feito depois de cobrir o corpo de Italus Orius pega a espada do guerreiro e a crava no chão perto da cova, Rafael vai ate seu ani- mal pegas seus pertences e trás e deixa pendurado na espada. Pegam os animais e continuam a caminhada. Rafael sai na frente acelera seu cavalo parece não querer conversar, depois de algum tempo Azekan galopa seu cavalo alcançando o rapaz e começa a andar do seu lado, Rafael olha para a guerreira e com um sorriso fala:

- Sabia que não abandonaria.

- Eu sou assim mesmo me apego a certas coisas que não consigo entender.

- Por onde andou todo esse tempo minha amiga?

- Pensando, tomando decisões enfrentando a mim mesma.

- Ainda bem que você voltou, mas agora Kiran teremos que nos pre- caver.

Rafael bate no pescoço do seu cavalo com a mão e Azekan olha e fala:

- Achou nome para o animal e por que se precaver?

- Você pode tentar roubá-lo novamente.

- Homens, vocês podem mudar de mundo, mas não mudam suas ca- beças.

Azekan fica irritada e segura seu cavalo e ficando para trás, mas os outros começam a rir da guerreira e ela coloca seu cavalo em galope e passa por Rafael tomando certa distancia.

- Irius quando chegaremos à montanha?

- Passaremos a noite lá naquelas montanhas e depois caminharemos o dia todo e chegaremos perto das montanhas e mais meio dia chegará às cavernas.

E caminham pra onde vão passar a noite, Lamury abate um pequeno animal e o leva em um dos cavalos que está vazio, já onde irá pas- sar a noite todos se sentam perto da fogueira e começam a comer. O jovem Rafael comeu e saiu foi sentar-se um pouco mais afastado ira fazer a guarda e a guerreira vai ate ele para conversar:

- Você acha que temos chance de vencer Heresia?

- Não sei, o bruxo nos atacou só uma vez ele esta concentrado em derrotar os homens do rei, essa e a nossa chance.

- Como seu corpo mudou, agora não precisa mais de proteção está um guerreiro forte, conseguiu habilidade com a espada.

- Às vezes fico olhando e não acredito que meu corpo esta assim.

Azekan toca com sua mão os braços de Rafael de uma forma carinhosa, Rafael retribui com toque em seu rosto, Orius se aproxima e os dois param:

- Rafael Irius quer falar com você.

Rafael sai e deixa Azekan e Orius começa conversar com Azekan.

- Você sabe que não pode se apaixonar por este jovem Azekan.

- Eu sei, mas ele e tão especial que não consigo me dominar.

- Se derrotar o perder a guerra contra Heresia ele terá que voltar a seu mundo.

- Orius deixa, controlarei meus sentimentos.

E os dois saem para dormir e Rafael volta para ficar de guarda ate que outro venha lhe substituir.

Na manha seguinte todos se levantam e saem para mais um dia de caminhada, tudo parece muito calmo e passam perto de um lugar com muitas flores azuis e Zancar pergunta sobre a beleza.

- Irius você já esteve neste lugar algum dia?

- Sim quando era guerreiro do rei tínhamos que andar todo o reino e esse lugar que você acha que e perfeito e perigoso, aquelas flores causam sono quando, entra no meio delas e você adormece e cai no chão e acaba apodrecendo e se transforma em alimentos para elas.

Caminham o dia todo ate chegar onde vão passar outra noite e o cheiro começa a mudar:

- Irius que cheiro horrível e esse?

- Isso jovem e o cheiro das cavernas que fica na base montanha que joga fogo.

Responde a Lamury, sobem a um ponto mais alto e acendem a foguei- ra para passar a noite, lobos começam a uivar, Irius retira um peque- no instrumento de sopro e o sopra imitando um mamute e seu animal responde, todos olham aquilo e Azekan diz:

- Lobos têm medo de mamutes não atacam e isso os afastara e pode- mos dormir.

Lamury vai ficar de guarda a o meio da noite e Orius completa o resto da noite para a segurança de todos. Na manha seguinte acordam e começam a descer por uma paisagem escura sem arvores e Irius con- versa com Rafael:

- Não podemos demorar e muito quente e os animais não ficaram mui- to tempo perto da caverna, lá dentro o calor e maior e quanto mais rápido sairmos será melhor.

- Irius e bom dividir em grupo de três para retirar o aço da caverna.

- E uma boa idéia, os animais não ficaram sozinhos do lado de fora e é mais seguro para todos.

A grande montanha solta fumaça do seu topo e eles caminham e che- ga perto da enorme caverna e se preparam para entrar e retirar o aço. Rafael, Orius e Lamury entram primeiro e descem ate as pro- fundezas da caverna e começam a retirar o aço depois de algum tempo voltam com uma rocha colocada em uma rede de couro ainda saindo fumaça e colocam para esfriar, depois entram mais três e fazem o mesmo. E esperam que esfriem e colocam na costa do mamu- te para retornarem ao castelo.

- Irius acho que isso será o suficiente pra fazer a espada?

- Sim, Edros disse que aqui uma pedra tem muito aço e quase pura e não perde muito.

- Mas porque esse aço para destruir o feiticeiro?

- Aço de outras cavernas está contaminado por impurezas e não conseguira destruir de vez os feitiços e magias do bruxo.

Irius explica a Lamury e apressa todos para começarem a andar, o calor os deixou exaustos e começam a volta para o castelo, Irius e Rafael resolvem fazer o mesmo caminho.

- Irius agora o bruxo ira atacar com todas suas forças para impedir que cheguemos ao castelo.

- Sim jovem teremos que lutar mudar nosso caminho e mais perigoso.

E se afastam da montanha e andam o dia todo ate chegar a um lugar seguro para passar a noite e foi assim ate chegar onde Italus foi morto em combate, todos descem dos animais e fazem uma ultima des pedida ao guerreiro. E não muito longe dali tem que passar uma noite, Azekan esta inquieta, anda de um lado para o outro:

- O que foi que esta deixando você assim?

- Não sei tem alguma coisa errada não é bruxaria, mas sinto que não esta tudo bem.

O jovem Rafael olha para a guerreira e pede que Lamury faça uma ronda pelo local, e depois de algum tempo ele volta e nada foi en- contrado. Na manha seguinte começam a andar, Azekan sai a galope e vai à frente e some no horizonte.

- Rafael o que ela tem por que nos deixou novamente?

- Ela não nos deixou ela sabe o que esta fazendo.

Quando chega a noite todos estão se alimentando na beira da fo- gueira Azekan chega.

- Rafael o bruxo preparou uma armadilha e se andar nessa direção fi- cará cercado.

O jovem fica pensando e todos ficam esperando que ele decida o que vai fazer.

- Azekan risque no chão onde será o ataque.

Ela começa e riscar e explica que entrarão nas montanhas e estarão cercados pelos guerreiros do bruxo, e Rafael resolve separar o grupo.

- Irius você vai com o mamute e os cavalos que estão sobrando, vai nesta direção para que eles acreditem que estamos caindo em sua armadilha e nos atacaremos por traz das montanhas.

Antes que amanheça Rafael e os outros partem deixando Irius com os animais, saem ainda escuro pelo outro lado da montanha e andam no galope por muito tempo ate chegarem perto de onde vai acontecer o ataque, o dia já está claro e da para ver:

- Rafael como nós vamos derrotá-los, são muitos.

- Orius a surpresa e uma arma que eles não esperam.

- Olha são esqueletos sem vidas.

- Quando Irius aparecer no horizonte iremos atacar e tirar a vida que eles não tem.

Rafael está decidido a lutar, orienta os arqueiros se colocarem em uma posição onde pode atirar e acertar as cabeças. Irius aparece no horizonte e os esqueletos marcham em sua direção, para fazer o ata- que Rafael ordena o movimento e se aproximam, já não podem mais segurar os animais e começam atacar mutilando ossos, uma verda- deira batalha sem sangue, eles não têm reação e são massacrados pelas espadas, o bruxo perde o controle por não esperar o ataque. Foi muito tempo de luta contra os esqueletos, não sabiam se defender do ataque surpresa, Irius já estava bem perto quando o ultimo esque- leto foi cortado pela espada.

- Rafael nós conseguimos derrotar novamente o bruxo.

- Sim Orius a luta foi perigosa, mas conseguimos e ninguém saiu ferido.

Os arqueiros descem de suas posições e se abraçam em comemora- ção a vitoria.

Cansados continua a caminhada chegaram ao outro dia no castelo e Rafael conversa com Azekan:

- Agradeço novamente a teus instintos guerreira.

- Eu faço tudo pelo rei e pela liberdade, o meu direito de ir e vir a qual quer lugar.

Já andaram algum tempo depois do ataque o sol esta quase por se por, Orius esta na frente com Lamury quando Azekan manda os parar, eles olham e param os cavalos.

- O que foi Azekan?

Ela galopa ate eles e desce do cavalo e olha para o chão, Rafael se aproxima, desce do seu cavalo,

e fica do lado da guerreira e pergunta:

- O que foi um novo ataque do bruxo?

- Olha como a terra esta diferente.

Pega uma pequena pedra e joga a alguns metros a sua frente e a pedra começa a afundar na areia,

A guerreira se levanta e olha para os lados e procura um novo cami- nho:

- Rafael nós temos que mudar nosso caminho as areias não são mais seguras.

- Então Azekan vamos caminhar perto da montanha, logo teremos que parar para dormir.

Começam a andar no pé da montanha ate chegar a um lugar seguro para passar a noite.

Na manha seguinte começam a caminhada, e quando o sol esta a pino já podem ver as torres do castelo, já comemoram sua chegada e à tardinha já batem nos portões do castelo e entram, todos os rodeiam e eles seguem para a casa de Edros. Tiram do lombo do mamute as duas pedras de aço puro e leva para dentro, colocam perto da for- nalha, Edros lhes oferecem água e comida.

- Irius como foi à viagem e onde esta Italus? Pergunta Edros.

- Italus foi bravo ate o ultimo momento, mas foi morto em combate contra o bruxo.

- O bruxo atacou por duas vezes Edros. Fala o Jovem Rafael andando de um lado para o outro.

- Edros ele esta mais forte, uma nova bruxaria fez aparecer guerreiros de ossos. Diz Irius.

- Temos que nos apressar na fabricação da espada. Diz Edros pegan- do sua marreta na mão.

O comentário da chegada dos guerreiros chega ate o rei, as cornetas são tocadas e um mensageiro vem avisá-los que o rei quer vê-los, caminham pela praça de troca e chega ao castelo, um guarda os leva ate o rei, todos se abaixam para sua entrada no salão, Irius começa a falar:

- Majestade nós conseguimos trazer o aço, mas perdemos um guer- reiro na viagem.

- As perdas e apenas um passo para a vitória, e a vitoria era trazer o aço.

O rei desce as escadas e chega ate onde estão todos e olha para Ra- fael.

- Jovem vejo que se tornou um guerreiro.

- Meu amigo Edros quero ver essa espada e entregá-la nas mãos do guerreiro.

- Sim majestade quando estiver pronta voltaremos aqui.

Vira-se e vai para o trono e seu conselheiro o acompanha para seus aposentos, e eles saem do castelo e caminham para a casa de Irius. Edros esta impaciente dirige a sua casa e o som da batida no aço co- meça a ecoar pelo castelo. Edros esta trabalhando e foi à noite toda a batida sobre o aço, o sol no outro dia já estava a pino quando as batidas da marreta pararam, muita gente ficou em frente de sua casa para ver a espada pronta, Edros abre o portão do salão, está cansado as veias do seu braço parece sair da pele, ergue a espada em banha da e enrolada em um tecido e diz:

- O rei mostrara a espada a todos.

Rafael caminha para perto de Edros e olha para a espada sem tocá-la e coloca a mão do ombro do amigo e diz:

- Vamos ao castelo o tempo e nosso inimigo maior.

- Sim meu jovem, quanto mais tempo o bruxo tiver mais forte ele fica- rá.

Todos caminham pela praça de troca e uma multidão os acompanha, e chegam ate o castelo e um dos guardas manda que eles entrem em um salão do castelo, e avisa ao rei que Edros chegou.

As cornetas são tocadas reunindo todos para esperar o rei sair, ele passa pelo salão onde eles estão e os chama para uma enorme janela onde todos os súditos vejam. O rei pega a espada da mão de Edros e a ergue ainda enrolada e todos se abaixam. O rei a tira do seu manto e começa a retirar lentamente da bainha e a enorme espada com a pedra vermelha encravada na lamina perto do cabo reluz os raios do sol e ele ergue novamente e as cornetas são tocadas, todos se erguem e comemora, o rei vira-se para Rafael que se abaixa e o rei diz.

- Eu rei Glaucius o nomeio cavaleiro.

E toca seu ombro com a lâmina da espada, as cornetas são tocadas, Rafael ergue suas mãos e a espada e colocada o tornando cavaleiro, Rafael se levanta e ergue a espada mostrando a todos.

A princesa caminha para perto do jovem e lhe da um beijo no rosto e a família real se retira deixando eles na janela, e o conselheiro do rei os leva para uma sala onde o rei os recebera novamente, para elaborar uma estratégia de guerra contra o bruxo.

Na sala uma enorme mesa com desenhos das terras do rei e onde es- tão os guerreiros combatendo o bruxo, conselheiro do rei mostra a Edros por onde deve começar o ataque, Rafael fica olhando e anda em volta da mesa e pergunta:

- Porque não começamos por aqui?

- Meu jovem aqui onde estão a maioria dos guerreiros, já faz semanas que combatem dia e noite sem trégua, muitos já pereceram.

- Então vamos dar lhes o descanso começará por ai o nosso ataque.

O conselheiro discorda com o jovem, afirmando que tem que enfra- quecer bruxo com ataques pequenos em outros lugares.

- Meu jovem esses guerreiros podem ficar mais tempo combatendo e podemos combater outros lugares que já estão enfraquecidos.

- Não, majestade um ataque nessa posição mostrará ao bruxo que temos força e mais guerreiros.

Edros concorda com o jovem Rafael, e explica ao rei que se perdemos aquela posição o reino será dominado por Heresia em poucos dias, Rafael caminha para perto de Orius e Azekan e diz:

- Quanto tempo levará para chegar ate esse local?

A guerreira que só estava olhando para a mesa responde:

- Se sairmos agora, amanha antes do sol nascer estaremos lá.

Rafael não quer mais conversar está decidido e chamam todos para partir, Azekan e Orius concordam com o jovem e fica do seu lado e Orius fala:

- Majestade nós temos que ir, e uma viagem longa e o tempo e nosso maior inimigo.

E saem da presença do rei, Orius, Azekan, Irius, Lamury, Zancar e Rafael, vão para a casa e Irius.

Edros se dirige ao rei já não pode mais segurar a ansiedade de Rafael e diz:

- Majestade agora começa uma verdadeira guerra contra o bruxo e Heresia.

- Meu amigo, por que ele quer atacar pelo rio onde o bruxo e mais for te pode ser derrotado.

- Não sei majestade, isso e coisa que não tem uma explicação ele sa- be o que faz, majestade tenho que ir tenho algumas coisas a fazer para que eles levem na viagem.

Edros se retira da presença do rei e vai para sua casa, pega algumas coisas e vai ate a casa de Irius

Muitas pessoas estão na frente da casa de Irius, os animais já estão preparados para a viagem.

Edros passa pela multidão chega ate a frente da casa chama os ar- queiros e lhe da uma sacola de couro com flechas que ele preparou:

- Zancar aqui tem flechas com pontas preparadas com o aço das mon tanhas são especiais podem atravessar vários corpos criados com bru xaria.

- Edros isso e maravilhoso um único disparo pode destruir vários guer- reiros do bruxo.

- Zancar isso e uma coisa que nos estávamos precisando.

Lamury fala e parece encantado com o artefato em suas mãos, Rafael está ansioso para partir e anda muito, Azekan chega ate Edros e co meça a conversar sobre a espada:

- Edros essa espada tem poderes?

- Não tem poderes especiais, mas o olho do dragão em sua lamina po- de matar coisas feitas com bruxarias com um simples toque.

Edros se dirige ate Rafael que já está montado em seu cavalo e toca o pescoço do cavalo com sua mão e fala ao jovem.

- Meu amigo cuide bem desse animal ele e muito especial para os quatro elementos.

- Sim Edros eu farei isso, mas ele e o maior guerreiro que está indo para a batalha.

E começam a andar e as pessoas vão abrindo passagem para os guer- reiros chegam aos portões do castelo e os guardas abrem e as cor- netas começam a tocar varias vezes ate que eles se afastarem do castelo, e Rafael pergunta a Irius:

- Mas no castelo não cabe todas as pessoas são poucas casas onde vivem?

- No castelo as poucas casas são para quem serve o rei ou já serviu as outras pessoas mora fora do castelo meu jovem.

Azekan cavalga mais a frente procura espiões nas rochas com seu poder de ver bruxarias e Orius esta ao lado de Lamury, quando uma sombra se arrasta pelo chão para atacá-los, todos se afastam sem saber o que fazer contra a mancha negra, Azekan volta em galope e observa aquilo.

- Azekan como combater isso ela esta tentando nos cercar olha?

Zancar pergunta a guerreira que também não sabe o que fazer e começam a se afastar, mas o feitiço e mais rápido e começa a cercar todos os lados e Azekan se lembra do que Edros falou:

- Rafael usa sua espada contra esse feitiço.

O Jovem desce do cavalo e empunha a espada e a crava no chão, aquele feitiço começa a se torcer como um animal ferido e pegar fo- go, Rafael retira sua espada do chão e a ergue para cima, o olho do dragão começa a brilhar e a laminada da espada reluz um tom ver- melho como fogo.

Ficam parados esperando um novo ataque do bruxo, mas nada acon- tece começam a trotar com os cavalos sem falar nada e por muito tempo olham para o jovem, que acelera seu cavalo e fica mais a frente, não entende o poder da espada que esta em sua mão, mas não pergunta fica quieto, mas Azekan o alcança e começa a con- versar:

- Rafael por que ergueu a espada daquela forma?

- Não sei, eu faço coisas que não compreendo tinha que fazer aquilo com a espada.

Irius se aproxima e mostra por onde vão caminhar durante a noite, e começam a subir para terras mais altas e sair do vale, andam muito tempo a noite ate chegar um uma pequena vila deserta e resolvem esperar o dia clarear, já estão próximos e pode ser perigoso, Rafael desce do seu cavalo e fica olhando para o horizonte escuro procura entender o mundo onde está, Azekan conversa com Lamury e Zancar, e depois Zancar vai ate perto do jovem Rafael:

- Está preocupado meu amigo, com o que vamos enfrentar?

- Sim Zancar, eu tenho desejos que não posso compreender, quando Italus foi morto em combate eu senti desejo de vingança, hoje quan- do levantei minha espada senti desejo de vitoria.

- Mas nesse mundo as vitorias são assim, se for derrotado a morte será sua gloria.

- Vamos Zancar, vamos descansar amanha teremos que lutar.

Orius e Irius se sentam perto dos animais, depois de algum tempo todos se dentam e espera o dia clarear. O sol coloca seus primeiros raios nas nuvens os guerreiros montam seus animais, começa

mais uma caminhada, depois de algumas horas a paisagem começa a mudar o cenário de guerra esta presente, do alto da montanha olham para o vale e ainda longe os guerreiros do rei estão em combate con- tra criaturas feitos de bruxaria que vem do rio.

- Azekan, vamos depressa, aqueles homens precisam de ajuda.

Diz Rafael colocando seu cavalo em galope e todos o seguem e em alguns minutos se aproximam do combate, Rafael olha guerreiros exaustos e muitos corpos pelo chão, aquilo incendeia o jovem que co- meça a correr com seu cavalo em direção ao combate e seus amigos o acompanham.

Alguém que comanda os guerreiros vem de encontro com eles:

- São os reforços que o rei mandou?

- Sim nos viemos para combater. Diz o jovem Rafael.

- Vocês são poucos, precisamos de mais guerreiros, meus homens não agüentam mais ficar de pé.

Azekan começa a galopar com o cavalo em direção ao combate e todos a seguem, Rafael fica ainda perto do homem e diz:

- Somos os últimos guerreiros do rei.

E não espera que o homem fale mais nada, olha Azekan que ergue sua espada e começa a correr para o combate, pega sua espada e a er- gue para cima e sai correndo com seu cavalo, parece voar no chão com a velocidade. Entra no meio do combate e sua espada começa a mutilar com seus golpes aqueles esqueletos e corpos de areia, cau- sando uma devastação no exercito de Heresia.

O bruxo para seu ataque para reunir forças, não compreende por que estava perto de vencer os guerreiros do rei e foi derrotado, prepara para levantar mais criaturas do leito do rio, Rafael reuni os guerreiros do rei, muitos sentam no chão estão cansados. Ficaram muitas noites sem dormir e não conseguem ficar de pé.

- Irius venha você vai comandar esses homens, não adianta combater criaturas que não tem vida.

- Sim Rafael o que quer que eu faça?

- Logo virá mais dessas criaturas, leve os guerreiros para aquele lado do vale, as criaturas irão lá para derrotá-los e dará tempo para che- garmos ate o leito do rio onde nos os combateremos.

Assim e feito Irius leva os guerreiros para um lado do vale e Rafael e os outros sobem em direção das montanhas para chegar ate o leito do rio, do alto da montanha começam a ver mais guerreiros do bruxo indo em direção de Irius. Rafael começa a descer a montanha em direção ao leito e olha as criaturas saírem da água se transformando em guerreiros, galopam e começam a combater com fúria as criaturas, as poucas que passavam por eles era derrotado por Irius e os guer- reiros que está no seu comando.

- Azekan eles não param de sair do rio ficaremos dias tentando der- rotar essas criaturas. Rafael diz

a guerreira e desce do seu cavalo começa a combater no chão.

- Rafael vá ate o leito do rio, não deixe que saiam da água.

Rafael com seus golpes de espada vai caminhando ate o leito, Orius o acompanha abrindo um caminho no meio dos esqueletos, os arqueiros com suas flechas especiais com um disparo destrói vários esqueletos, Rafael combate as criaturas ao sair da água, Azekan grita de onde esta:

- Rafael crave sua espada no leito dentro da água.

O jovem ergue a espada para cima e ela fica incandescente e ele cra- va no leito, as águas começam a borbulhar e sair fumaça as criaturas explodem antes de se levantar, todo o rio parece explodir, o bruxo que esta no castelo de Heresia e jogado no chão seu feitiço e quebra do pelo olho do dragão.

Os guerreiros que estão com Irius combatem os esqueletos que pas- saram e conseguem chegar ate onde está Rafael, e começa a come- morar a vitoria, Rafael fala:

- Irius o bruxo logo começara novo ataque temos que combater ele no castelo.

- Como vamos fazer isso jovem?

- Pegue seus homens e atravesse o rio, leve-os em direção ao cas- telo o bruxo terá que se defender e não atacar isso dará tempo para que entremos do outro lado no castelo.

Azekan olha para Rafael e pergunta:

- Como entraremos no castelo este castelo não tem outro lado, ele e construído dentro de uma montanha, só tem os portões da frente.

- Não sei, mas e o único caminho para que entremos e é por lá que iremos.

Responde o jovem, Lamury olha para Orius e fala:

- Conheço essas montanhas antes do castelo ser construído, tem muitas cavernas, muitas entradas e pode ser que conseguimos achar uma que leve para dentro do castelo.

- Mas se o bruxo o construiu aqui na montanha fechou todas as entra das.

Rafael olha para Azekan e fala do poder da guerreira:

- Se ele fechou com bruxaria podemos ver, os olhos de Azekan será nosso guia.

- Sim Rafael eu posso fazer isso, mas quando entrar em uma dessas cavernas nos entraremos no domínio do bruxo e seu poder estará mais forte.

Responde Azekan e olhando para o rio e continua a falar:

- Irius pegue os guerreiros e desça o rio tem uma passagem na água, quando chegar ao outro lado estará nas terras de Heresia o bruxo os atacara para que não cheguem ao castelo nos iremos subir para achar um lugar para atravessar.

Irius reúne os guerreiros e começa a descer o rio e os outros montam nos cavalos e seguem leito acima, no castelo o bruxo começa a criar uma nova bruxaria para enfrentar os guerreiros que está com Irius. Rafael e os outros caminham por um bom tempo rio acima e não con- seguem achar um lugar seguro para atravessar, param e resolvem correr o risco de atravessar em um lugar onde as águas são calmas e Azekan para seu cavalo e fala:

- Rafael faça o que fez com sua espada e crave-a no leito do rio, não consigo ver nada, mas tenho pressentimento e não e nada bom.

O jovem desce de seu cavalo ergue sua espada para cima e ela fica flamejante e ele a crava dentro da água no leito do rio, toda a água começa a borbulhar e sair fumaça e aparecem ondas enormes e uma criatura emerge das águas. Os arqueiros disparam as flechas especiais e a criatura começa e explodir em pedaços, e todos espera que as águas voltem ao normal, e começam a atravessar.

- Nós agora estamos nas terras da rainha Heresia, e cada passo que nos darmos será perigoso.

Diz Azekan depois de atravessar o rio e começa a andar na frente, to da a paisagem esta mudada, muita arvore seca e a terra com racha- duras e escura, Rafael anda do lado de Azekan e pergunta:

- Essas terras estão mortas Azekan, como uma pessoa quer um reino assim?

- Meu jovem todo coração tem uma dor e a dor de Heresia faz isso com as terras do seu reino.

- Por que ela e assim?

- Vou contar...

Todos começaram a caminhar juntos para ouvir Azekan contar.

- Aqui tinha dois reinos amigos essas terra era do rei Anteroti e muito distante daqui o rei Kiston,

e o rei Anteroti tinha uma filha chamada de Gayra que se apaixonou pelo filho do rei Kiston, o rapaz chamava Lisken as famílias no começo não aceitou muito o amor dos dois, mas os anos se passaram e tudo aconteceu, casaram e uniram as terras, o rei Anteroti e sua linda rai- nha morreram misteriosamente no castelo, e depois de alguns anos o rei Kiston ficou louco e foi deposto do seu trono, ficando seu filho Lisken como rei.

Ate ai tudo ia bem para o reino unido, ate que um dia a rainha Gayra ficou grávida, e o rei Lisken descobriu que sua rainha o traia com um guerreiro que a protegia, resolveu separar os reinos com guerra foram anos sangrentos, a rainha Gayra para proteger sua filha mandou cin- qüenta de seus melhores homens levá-la para outras terras ao norte onde tinha aliados, mas os guerreiros em uma nevasca se perderam e não conseguiram chegar ao destino, já fazia muitos dias que estavam sem direção e a comida já estava acabando, Heresia só tinha quatro anos e iria morrer.

O guerreiro que comandava resolveu deixá-la em uma vila com um ca- sal, explicou quem ela era e mostrou o brasão do reino Anteroti e pro- meteram que seriam recompensados pela rainha, e que voltariam para buscá-la, mas eles não conseguiram voltar ao reino, morreram todos e a rainha Gayra não a encontrou mais sua filha Heresia. Perdeu a guerra para o rei Lisken, seu amor o guerreiro foi embora do castelo para não morrer na espada de Lisken, quando foi atrás de sua filha nas terras do norte onde tinha aliados, sua filha não tinha chegado lá e não a encontrou mais se fechou em seu castelo e ficou desolada anos, o rei Lisken arrumou outra rainha, e fez um reino forte e pros- pero e por anos a paz foi prospera nessas terras.

Vinte anos depois Heresia descobriu quem era e voltou revoltada, ti- rou a vida de sua mãe com as próprias mãos e prometeu ter um reino único e começou a guerrear com seu pai, arrumou o bruxo para ser seu aliado destruindo tudo que estava a sua frente. O rei Lisken aban donou seu reino para não morrer e foi para outras terras com sua fa- mília. Agora começou há anos atacar o rei Glaucius, depois que con- quistar esse reino ira para o próximo e as terras serão assim como esta, sem vida.

- Mas por que o rei Glaucius não ajudou o rei Lisken combater Heresia quando ainda era fraca e não tinha o bruxo como aliado?

- Meu jovem ninguém quer guerra, e uma guerra só traz destruição e o rei Glaucius mandou seus guerreiros, mas não com seu brasão e sim usando o brasão do rei Lisken isso não o colocaria na guerra direta contra Heresia.

Azekan para o cavalo e desce e começa a olhar, alguma coisa esta errada e todos param e espera pela decisão da guerreira, ela aponta para um local e começa a caminhar pedindo silencio a todos.

Caminham e ela para novamente e faz sinal com as mãos para que Lamury segure os animais e começa a andar em passos silenciosos e mostra um pequeno buraco no chão a alguns passos a frente, faz novamente sinal com suas mãos a Rafael para que ele tire sua espada e aponta em direção ao pequeno buraco. Faz sinal para que o jovem crave sua espada no buraco, ele anda os poucos passos ate o buraco e crava sua espada, o buraco se fecha, e Azekan fala:

- As terras têm ouvido o bruxo não sabe quem está aqui, nós temos que tentar esconder a nossa presença dele para fazer surpresa.

O sol já esta no meio da tarde e já conseguem ver as montanhas do castelo, Zancar aponta para uma única arvore que se permanece verde com folhas na planície morta e pergunta:

- Azekan olha aquilo e bruxaria também?

- Não, aquela e a arvore da vida ela só vai morrer quando Heresia destruir todos os reinos.

Caminha ate a arvore e começam a olhar por onde vão fazer seu ataque, e Rafael começa a andar em uma direção parece saber o ca- minho para entrar no castelo e todos o acompanham, ele acelera seu cavalo a galope e vai se aproximando das montanhas começa a se- gurar o cavalo ate ele parar.

Fica olhando, Azekan chega do seu lado ele aponta para uma rocha, Azekan tira sua espada para o ataque ele faz sinal que não e mostra mais duas rochas um pouco mais longe, faz sinal para um dos arquei- ros para que se prepare para disparar, Azekan lança sua espada con- tra a rocha e em um único disparo e derrubado pela flecha de Lamury a criatura, Rafael faz sinal para que se dirijam para a outra rocha e faça o mesmo e na ultima não destrua a criatura a deixe ir para as montanhas e mostrar o caminho por onde vão entrar no castelo e ele vai ate a montanha para esperar pela criatura Azekan e os arqueiros fazem como combinado a outra criatura e derrabada e deixa a outra fugir, a criatura faz seu vou pelo local observando e se dirige para a parede da montanha, Rafael pega sua espada e começa a galopar em direção ao animal perto da montanha a criatura torna a fazer outra manobra e volta a sobrevoar onde estava Azekan e os outros.

E novamente vem em direção a parede da montanha muito longe de onde Rafael esta, ele começa a correr com seu cavalo para cruzar o caminho da criatura impedindo que ela passe por ele e entre no cas- telo, o cavalo de Rafael e muito rápido desenvolve toda sua veloci- dade que parece que nem toca o chão com seus cascos, a criatura faz um rasante para chocar contra a parede da montanha, mas o ca- valo que esta em sua velocidade máxima da um pulo e Rafael com sua espada consegue em um único golpe atingir a criatura que se choca com a parede entrando para o castelo, mostra a todos a entrada da caverna escondida por bruxaria.

Todos se aproximam e ficam olhando parece não ter uma entrada, Orius pega um pedra e joga contra a parede e a pedra entra mos- trando que podem passar por ali, mas a entrada fica alta e eles têm que escalar deixando os animais ali fora. Rafael vai ate seu cavalo e lhe toca com sua mão e o cavalo se afasta, eles começam a subir ate a entrada e passa pela rocha que esconde a entrada, o animal que Rafael golpeou está abatido dentro da caverna.

- O bruxo que esta preocupado com o ataque que Irius comanda não percebe que suas criaturas foram abatidos, e eles começam a andar pela caverna em direção ao castelo, a escuridão dentro da caverna e muito grande Rafael pega sua espada e ergue para cima e ela acende o olho do dragão fazendo uma luz vermelha clarear o local. Chegam a uma sala na caverna onde tem mais criaturas adormecidas esperando as ordens do bruxo para saírem, passam em silencio pelo local e vê uma claridade em um dos túneis que se divide naquele ponto. Azekan olha para o pequeno ponto claro e decide caminhar paro o outro que ainda está escuro parece saber o caminho, caminham por um tempo ate chegar à outra sala existe selas e muitas pessoas presas que foi capturado no reino. Rafael usa a lamina da sua espada e as solta e Zancar mostra o caminho por onde devem sair. Continuam andando e chegam ao salão claro e com duas enormes estatuas a do bruxo de um lado e a outra de Heresia do outro, construída na parede da caverna está de mãos dadas representando a união e seguram uma espada dourada com uma cabeça de serpente em seu cabo.

Azekan chama os arqueiros e pede que eles tomem posição em algum ponto do salão, e eles escalam subindo para uma plataforma de pedra e ficam preparados, Rafael mostras as esculturas na parede são guer- reiros que os atacaram quando entrarem no salão, ainda estão no cor redor e começam a andar para o salão, um olho se abre na parede e um dos arqueiros faz um disparo e o atinge e a escultura se despren- de e vem combatê-los os golpes já não destroem o poder do bruxo e forte no salão, Orius usa a rapidez de suas pernas e vai desmanchan- do a estatua de areia com seus golpes, e outras começam a se sol- tar da parede envolvendo todos em um combate, Heresia entra por um outro corredor e volta correndo ate onde o bruxo esta, em outro salão vermelho ela abre uma pequena câmera e o bruxo esta dentro em seu transe comandando os guerreiros de areia contra Irius, ele abre seus olhos e ela ordena que vá ate o salão.

- Vamos derrote-os eles estão no meu castelo.

O bruxo sai da câmera e vai ate o salão onde esta acontecendo o combate, os arqueiros disparam, mas o bruxo faz movimentos com as mãos e as flechas caem no chão, os golpes de espadas estão muti- lando seus guerreiros. Ele vai ate um lugar do salão onde tem um trono do lado esta sua estatua ele cruza os braços no peito e fecha os olhos e nas paredes começa a cair areia esculpindo novos guer- reiros, os arqueiros atiram novas flechas e elas param no ar não che- gam ate seu corpo.

Rafael começa a combater duas ate três criaturas de areia e as des- trói com golpes poderosos da sua espada, Azekan esta combatendo perto de Orius e fala e grita com todos:

- Temos que combater o bruxo, essas criaturas são obras dele não va mos destruir.

Rafael tenta ir para o lado do bruxo, mas as criaturas o cercam e uma que se arrasta no chão prende sua espada na boca e ele grita:

- Arqueiros ajudem.

Duas flechas são atiradas libertando sua espada e ele a ergue para cima e o olho do dragão faz a lamina da espada pegar fogo e seu golpe fica mais poderoso e ele destrói muitas criaturas e chega perto de Azekan que fala:

- Ataque o bruxo agora ele vai nos derrotar.

Rafael corre para onde o bruxo esta e novas criaturas levantam na sua frente, ele ergue a espada novamente para cima e ela cria uma luz púrpura deixando sua lamina maior e ele a roda em torno de seu corpo destruindo as criaturas e no movimento solta a espada em direção ao corpo do bruxo quando ela toca o feitiço que protege seu corpo raios são disparados em todas as direções, o bruxo abre os olhos, mas não da tempo de fazer movimentos com as mãos, a espa- da penetra seu corpo atingindo seu coração.

Seu corpo fica escuro e começa a se desmanchar como areia e as criaturas que ele criou se torna areia, Heresia esta no meio do corre- dor, os arqueiros preparam um disparo contra a rainha do mal e Rafael impede que eles disparem:

- Não nós a levaremos para o rei ele saberá o que fazer com ela.

E caminha para pegar sua espada e volta para onde esta Heresia, um vento passa pelo local e os grãos de areia das criaturas vão embora para onde o bruxo os tirou, Heresia não aceita ser levada ao rei e co- meça a se afastar, Rafael caminha em sua direção e para, ergue seu olho para as duas enormes estatuas que começam a se desfazer com o vento, Heresia ergue seus olhos para cima esta bem debaixo da enorme espada dourada que as duas estatuas seguram, não deu tempo de fazer nada a espada com a ponta afiada se solta das mãos das estátua e penetra Heresia acima dos olhos cravando sua cabeça no chão.

Rafael olha para seus amigos e Azekan ainda esta caída ele corre para levantá-la, a guerreira esta ferida no ombro ele a cata nos braços e a ajuda levantar e ela fala:

- Obrigado meu amigo amanha tenho um caminho para ir a qualquer lugar neste mundo.

Ele a ampara nos braços e todos sai daquele salão para se dirigir aos portões do castelo, e em poucos minutos chegam aos portões eles balançam, empunham as espadas e esperam novo ataque quando Irius e os guerreiros os derrubam para entrar, e começa a comemorar a vitoria em gritos e abraços. Rafael sai com Azekan e Orius e os arquei ros e olha, Kiran trouxe os outros cavalos ate os portões do castelo e estava esperando o jovem guerreiro, Azekan sangra e Lamury enrola em seu braço um tecido com ervas que ele carrega consigo. Montam nos cavalos e começam a andar de volta ao castelo e os guerreiros que estão com Irius os seguem, já não tem pressa, mas a volta sem se preocupar parece ser rápida e em um dia e meio chegam aos por- tões do castelo.

As cornetas começam a tocar os portões se abrem e todos gritam a vitoria, Edros estava perto do portão esperando e os abraça e com sua força ergue e joga para cima o jovem Rafael.

Um mensageiro do rei entrega uma mensagem dizendo que o rei quer velos e todos caminham ate o castelo, o rei e a família real esta na janela e se curva para todos os guerreiros que participaram da bata- lha e anuncia o que reino esta em festa.

O rei chama os Guerreiros para dentro do castelo e um guarda os leva ate a janela, todos se abaixam para o rei e ficam de joelhos diante da alteza, o rei caminha poucos passos:

- Edros levante-se, hoje deixo a todos saber que não mais se abai- xara ao rei, eu o considero um amigo e agora será como um irmão e minha casa e sua.

O rei estende sua mão e levanta Edros e o coloca do lado de sua família, dirige aos arqueiros e pega seus arcos e os levanta para os súditos, pega sua espada.

- Arqueiros eu rei Glaucius os nomeio arqueiros e comandaram guerreiros e os ensine a usar o arco, o reino estará forte e não precisaremos lutar.

O rei olha para o jovem Rafael, mas pega a espada de Orius e a levan ta para os súditos e coloca sobre o ombro do guerreiro.

- Eu rei Glaucius o nomeio guerreiro e comandara meus guerreiros para a segurança das minhas terras e andara todo o reino para isso.

Volta e vai ate a guerreira e pega sua espada e a nomeia guardiã do castelo cumprindo as regras.

Vai ate o jovem Rafael pega sua espada levanta para que os súditos vejam e coloca sobre seu ombro.

- Eu rei Glaucius o nomeio cavaleiro do rei, sei que não pode ficar no castelo tem que voltar para um mundo que eu não conheço, mas seu nome será falado em todas as terras do meu reino.

Pega na mão do jovem e o levanta e grita seu nome a seus súditos, todos repetem por varias vezes

A princesa vem ate o jovem e dá lhe um beijo no seu rosto e volta para seu lugar e o rei sai com a família real e volta para o castelo, todos se abraçam e erguem os braços para as pessoas que estão olhando, saem do castelo e vai para a praça de troca. Edros chama o jovem Rafael para ir ate sua casa, e os dois deixam os outros. Chegando lá Edros pega a espada do jovem Rafael e leva para a fornalha para desmanchá-la.

- Edros por que esta fazendo isso com a espada?

- Meu amigo o olho do dragão tem que voltar com você ele protege os quatro elementos e não pode ficar.

- Por que quatro elementos?

- Água, fogo, terra e ar esses são os quatro elementos que o olho protege.

Em poucos minutos a espada esta vermelha e Edros retira a pedra da lamina e entrega a Rafael e ele continua a perguntar:

- Edros, mas só existe vida nesse elemento?

- Não meu jovem em todos os elementos existe vida e o equilíbrio e fundamental.

- Se um dia o desequilíbrio estiver no elemento fogo quem ira lá?

- Se o destino for para você não tem outro para ir em seu lugar, você e um guerreiro dos quatro elementos.

Azekan chega e entra ainda esta irradiante com seu cargo no reino, começa a conversar:

- Rafael como vai embora?

- Ainda não sei acho que de cavalo ele me trouxe e me levara.

Edros olha para a guerreira e percebe que ela esta querendo ficar a sós com Rafael e sai, a jovem senta ao lado do rapaz e fica olhando para suas mãos.

- Rafael pode fazer uma coisa, que queria ter feito outro dia?

- Sim, mas o que você queria ter feito?

A jovem o abraça e beija sua boca com o amor que tem no coração, e o jovem aos poucos vai se entregando ao beijo da mulher, e depois ela fala:

- Eu sei que não pode ficar, eu jamais me apaixonei por alguém, tam- bém sei que não posso ir ao seu mundo e ficar com você.

Rafael olha para os olhos da guerreira e sente a verdade nas suas pa- lavras e a abraça e um novo beijos acontece e é interrompido pela chegada de Orius, Zancar e Lamury e Orius fala:

- O que fazem assim tão juntinho um do outro?

- Estávamos nos despedindo logo Rafael tem que ir embora.

- Ele vai levar um pedacinho ou deixar um pedacinho neste mundo.

Completa Orius com um sorriso, e Rafael se levanta e vai abraçá-lo para se despedir e faz assim com os outros, ficam algum tempo ali, Edros volta e começam a conversar:

- Edros faz quanto tempo esta neste reino?

- Eu nasci aqui.

- Mas você disse que já foi guerreiro dos quatro elementos.

- Sim eu fui ao elemento água e servi um reino lá.

Rafael fica pensando e Orius se despede tem que retornar ao castelo por ordens do rei, Zancar e Lamury o acompanha deixando Azekan e Edros com o jovem.

- Rafael ficar aqui com você esta me matando. Azekan pega não mão do jovem e o leva para fora do salão de Edros e dá seu ultimo beijo no rapaz e se despede Rafael que volta para dentro.

- Edros não tem como ficar neste mundo?

Edros pega uma cuia de madeira e coloca água ate encher e fala:

- Jovem esta água que esta na cuia e meu mundo e a que sobrou e o seu, coloque você no meu mundo e vera que ira derramar para fora da cuia.

O jovem Rafael olha para a cuia de água e entende a explicação de Edros.

- Edros tenho que ir à casa de Irius pegar o cavalo e me despedir dele você me acompanha?

- Sim deixa pegar umas coisas que vou deixar com ele.

Edros entra e depois de algum tempo sai e começam a andar pela praça de troca ate chegar à casa de Irius.

- Pensei que ia embora sem em dar um abraço meu jovem.

- Como eu podia fazer isso com alguém como você meu amigo.

- Acho que faria se não fosse o cavalo que esta comigo.

Irius cai em gargalhadas e abraça o jovem Rafael, Edros entrega as coisas que estão em sua mão e eles entram para dentro da casa, sei que não pode levar nada para seu mundo, mas pode levar um pouco da minha bebida em sua cabeça, e coloca uma cuia para o jovem e outra para Edros e fala:

- Edros eu gostei desse guerreiro e a melhor companhia em uma viagem.

Edros sorri e coloca a mão sobre o ombro do jovem e fala:

- Isso e o melhor presente que ira levar para seu mundo, a admiração e o carinho de pessoas de outro mundo, isso nos deixa rico por den- tro.

- Sim Edros, esse e o meu melhor presente, a amizade de vocês e fico grato por ter ajudado.

O cavalo relincha lá fora e o jovem lembra que ainda não acabou tem que partir.

- Edros me acompanha para fora do castelo o cavalo já esta impa- ciente.

- Sim meu amigo ainda tem tempo ate escurecer e o cavalo só vai par tir quando for chegada a hora e ele sabe que não pode deixar você aqui.

Rafael abraça Irius e se despede, vai ate onde o cavalo esta e o pega e sai andando sem montar, Edros o acompanha, passam pela praça de trocas conversando e chegam aos portões do castelo.

Quando os portões se abrem Zancar esta em uma torre do castelo lança uma flecha em um lugar marcado e as cornetas começam a tocar, Rafael vira-se e acena com a mão e anda com Edros ate uma sombra mais adiante e começam a conversar.

- Edros por que somos escolhidos para guerreiros dos quatro elemen- tos?

- Não somos só nos os escolhidos, tem muitos aqui no meu mundo e no seu e em outros.

- Já que aqui no seu mundo tem, por que eu fui chamado para seu mundo?

- Não funciona assim, os guerreiros desse mundo não podem comba- ter aqui então outros são chamados e os daqui vão para outros mundos.

- Mas isso era só uma guerra e podia ser vencidas pelas pessoas do seu mundo?

- Sim isso podia acontecer, mas se não acontecer e um risco grande de se correr, e depois que Heresia conquistar todos os reinos, para tirar ela do poder seria mais difícil e o elemento terra estaria destruído e a reconstrução levaria anos.

O jovem Rafael busca explicação em seus pensamentos e continua a falar:

- Agora seu mundo está equilibrado meu amigo pode deitar e dormir.

- Meu mundo e o seu são parecidos e o equilíbrio deve ser igual nos quatro elementos, se não acontecer os guerreiros dos quatro elemen- tos são chamados para fazer o equilíbrio.

- Sim Edros meu mundo e igual ao seu, mas nossa evolução e diferen- te não se usam mais espadas para guerra temos armas que são piores que espadas, e agora que entendo um pouco dos quatro elementos estou preocupado com meu mundo.

- Por que meu amigo seu mundo tem coisas brilhantes e parece ser muito bom de se viver?

- Nossa população cresceu muito e as pessoas não se preocupam, e as coisas acontecem e está mostrando o caminho errado por onde vamos passar em alguns anos futuros e todos continuam de uma for- ma tola a cometer os mesmos erros.

- Me explique melhor jovem seu mundo e diferente e por ser diferente as pessoas deviam pensar em viver mais e ter um mundo melhor corrigir erros do passado e não cometer novos erros?

- Isso seria a o que deveria acontecer, mas não acontece todos pensam só no momento que estão vivendo e meu mundo vai ter dese- quilíbrio em breve e vai ser um caos nos quatro elementos.

- Como jovem isso pode acontecer os elementos combina e se equi- libram entre si.

- As pessoas do meu mundo estão causando desequilíbrio no elemento ar, e este gera fatores que desequilibra o elemento fogo causando ca lor e esse desequilibra o elemento água que vai desequilibrar o elemen to terra, nos chamamos de aquecimento global.

- Meu amigo por que não mudam o pensamento dessas pessoas e pa- rem de causar desequilíbrio nos elementos, depois todos sofrem com as conseqüências.

- Edros no seu mundo tem a praça de troca no meu tem o dinheiro essa e a diferença.

- O que é o dinheiro, esse seu mundo é estranho?

- Dinheiro funciona assim você não precisa ter coisas para trocar, todos procuram ganhar dinheiro para comprar comida e outras coisas.

- Como ganha dinheiro?

- E como você faz aqui só que você troca você fez espadas para o rei, ele deu alguma coisa em troca das espadas, no meu mundo ele daria dinheiro.

- Amigo por esse dinheiro que as pessoas do seu mundo procuram ganhar está desequilibrando os elementos, isso e ganância ter mais do que precisa para viver?

- Sim no meu mundo quanto mais tem dinheiro mais coisas podem con seguir.

- Mas por que precisam de mais coisas, se o necessário e só o alimen to e couro para as roupas.

- Bem que podia ser assim, mas são muitas coisas que as pessoas precisam para viver no meu mundo, não conseguem usar suas pedras de fogo e sempre querem mais do que precisam.

- Meu amigo no seu mundo as pessoas são egoístas, eu só preciso da comida e dos meus amigos para viver, e no seu mundo esse dinheiro vale mais que um amigo.

- Sim Edros você falou a verdade do meu mundo, e daqui alguns anos nossa água será escassa e o dinheiro será mais importante do que a vida e o equilíbrio dos elementos.

- Meu jovem seu cavalo esta muito impaciente.

- Edros acho que ele sabe que já esta na hora de partir, mas suas asas têm que se abrir.

- No seu mundo meu amigo irá muitos guerreiros para que o equilíbrio retorne isso vai causar muitas mortes, haverá uma guerra dentro de cada elemento e descarregara toda a fúria nos seres que vivem em seu mundo, no caso os que precisam de dinheiro.

- Mas todos precisam de dinheiro no meu mundo.

- Todos sofreram então, pode ate acontecer que seu mundo fique sem vida e comecem a nascer novamente outras formas de vida.

- Isso que me preocupa Edros onde vamos parar, algumas pessoas se preocupam e eu coloco toda a fé do mundo nas mãos delas só assim teremos o equilíbrio nos quatro elementos.

- Gostaria de conhecer seu mundo e ver essas coisas que você fala.

- Edros seu mundo ainda vai chegar à época moderna, vai ter carros aviões e navios, tudo tem o tempo certo meu amigo.

- O que são carros, aviões e navios?

- Aqui você usa cavalos para andar nos usamos carros, aviões e navios, tudo feito de aço, carros andam em estradas, caminhos que são feitos por nos, aviões voam como os pássaros navios an- dam na água e todos levam pessoas para toda parte do nosso mundo, e tudo isso que fazemos esta causando o desequilíbrio nos elementos.

- Como isso causa desequilíbrio parece ser bom e ajuda todos?

- Você usa sua fornalha para trabalhar o aço, e em nosso mundo usa- mos também, mas a quantidade de aço que trabalhamos e muito gran de e com isso jogamos no elemento ar muitas impurezas químicas e isso esta causando desequilíbrio no elemento ar.

- O que é impureza química?

- Sua fornalha faz fumaça essa fumaça e é quente e sobe para o ar isso e uma impureza e no meu mundo são muitas, Edros se explicar coisas que você ainda não sabe não vai adiantar falar, cada tipo de madeira que queima na sua fornalha a fumaça tem um cheiro isso e a química da madeira.

- Acho que entendo um pouco do que quer me falar, no seu mundo são jogados vários tipos de fumaça no ar e isso causa desequilíbrio.

- Sim meu amigo isso aquece nossa atmosfera, essas fumaças são gases com átomos que se junta a outros átomos da atmosfera mu- dando sua estrutura.

- Só mais uma pergunta o que é átomo?

- Átomos e a menor partícula de um elemento, sendo assim todos os elementos têm átomos, e no meu mundo conseguimos separar o átomo um do outro e junta-lo com outros que não combinam e assim foi descoberto a energia atômica, imagina você colocar três animais que não combinam em um lugar fechado.

- Jovem eles se mataram de tanto lutar um com o outro.

- Essa energia faz a mesma coisa, causa uma reação química em forma de explosão e destrói tudo

Edros olha para seus braços e em volta de si e responde:

- Tudo isso que olho tem átomos?

- Sim tudo e constituído de átomos, desde um fio de cabelo ate aque la montanha, por menor que seja o que você olha e construído de áto mos, Edros essa não e a forma certa de explicar isso, mas e a maneira que acho que você vai entender.

- Quando fui guerreiro, fui levado a um mundo estranho e tinha coisas estranhas assim como você esta falando, eu fui guerreiro no elemento água e entendo um pouco do que você fala havia muita coisa estra- nha naquele mundo.

- Eu não sei como e viver em um elemento assim, mas tem vida em todos os elementos.

- Rafael você disse que no seu mundo tem presidentes, por que eles não ajudam no equilíbrio dos elementos?

- Fazem o que podem, mas as leis no meu mundo da certos direitos as pessoas, e aquelas que não têm escrúpulos usam esse direito de for- ma errada.

Kiran começa a galopar em volta da arvore onde estão sentados e às vezes sai correndo no campo e volta, sente que e hora de partir e ten ta libertar suas asas.

Edros se levanta e vai ate o cavalo e coloca sua mão em seu pescoço e fala:

- Rafael pode montá-lo?

- Azekan caiu dele meu amigo, agora você ele já conhece, acho que ele não vai derrubá-lo.

Edros galopa com o cavalo e volta e senta-se novamente perto do jo- vem e pergunta:

- Quando eu fui chamado para ser guerreiro em outro mundo eu es- tava caçando e me perdi dos meus amigos e só lembro que acor- dei na minha casa.

- Você foi levado para uma esfera escura e uma mulher veio ate vo- cê, Kiran foi retirado das paredes dessa esfera.

- Não Rafael como eu fui guerreiro no elemento água, eu fui levado ate as profundezas das águas salgadas como um habitante daquele lugar.

- Cada vez que vamos a um elemento será diferente, cada elemento tem seu jeito de chegar.

- Kiran não era um cavalo igual a esse, ele tinha nadadeiras como os que existiam no elemento.

Edros olha para o animal que está inquieto, e novamente vai ate ele e o toca seu pescoço e fala:

- Ele me salvou a vida naquele elemento e por isso que tenho apego a esse animal.

- Edros se um guerreiro morrer em um elemento o que acontece?

- Eu não sei Rafael, mas seu corpo tem que voltar não sei se volta com vida ou morto, geralmente acontece alguma coisa para que vá à outro mundo, seu corpo fica vivo esperando você voltar.

- Edros como eu desmaiei meu corpo esta esperando e se voltar morto ele morrera lá também.

- Rafael e como você veio para esse mundo, o que aconteceu no seu mundo para trazer você ate aqui, como foi?

nilferr
Enviado por nilferr em 19/12/2009
Reeditado em 07/04/2014
Código do texto: T1986715
Classificação de conteúdo: seguro
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