Celtas

O “Guerreiro” estancou diante da planície verde que se estendia como um tapete à sua frente, convidando-o a atravessá-la.

Seu exército impaciente organizava-se às suas costas, sob o comando dos generais e capitães.

As lanças, os escudos, as espadas e as couraças refletiam a luz do frio sol da manhã, revestidas pelas brumas geladas.

Os cavalos bufavam das ventas o ar que haviam inspirado e preenchido seus pulmões para manterem-se vivos, carregando nos costados os ferozes cavaleiros prontos a matar e morrer.

A guerra cheirava no ar, e os guerreiros, cumpririam seus destinos de guerrear.

Havia uma beleza estética, plástica, épica e triste.

Havia uma fúria insana, inconsciente e indomável.

Logo todos estariam manchados do vermelho do próprio sangue e dos inimigos.

Logo braços e pernas e cabeças seriam decepados e nada restaria além de vencidos e vencedores.

O “Guerreiro” pensou nas palavras do druida na partida da aldeia – “viver e morrer, morrer e viver; é a alma em vidas sucessivas a caminho de Deus”, e ordenou:

“CELTAS!!! ATAQUEM!!! AAAHHHH!!!

rub levy
Enviado por rub levy em 16/12/2009
Reeditado em 16/12/2009
Código do texto: T1980709
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