Cada um tem um jeito de Amar

Quem faz o bem sem olhar a quem

Leôncio e Maria se conheceram desde crianças; depois que chegaram a adolescência, começaram a namorar eram os dois de família muito pobres; tanto Leôncio, quanto Maria eram acostumados a pobreza, por isso acharam que se casando, poderiam viver bem; mas chegou um dia, que Leôncio ficou inconformado em ver que as outras pessoas viviam diferentes deles; Leôncio percebeu que não podia dar a Maria, o as outras mulheres tinham; e ela não reclamava; Leôncio achava que ela reconhecia a sua situação; mas que por dentro ela sofria; Leôncio decidiu sair em busca de melhora. despediu de Maria, e disse quando eu conseguir eu volto; Maria coitada não sabia o que o marido queria dizer com quando conseguir eu volto por isso, ela o esperava todos os dias

nesse tempo as coisas não eram tão fáceis; um homem que não tinha um cavalo, viajava horas andando pelas Estradas, as vezes pelas matas, enfrentava feras, e tinha que ser o mais forte, se não perdia avida.

Mas eu vou falar de um homem chamado Leoncio, que esse além de ser um guerreiro, tinha um enorme coração.

Ele andando a passos largos, alcançou um senhor que também viajava pela mata, e a partir dali, se tornaram companheiro de viagem; encontrara lá muito longe, bem no meio da Mata, um Barraco de pau a pique que foi erguido para ser usado pelos valentes tropeiros; já cansados da longa caminhada, e tendo encontrado aquele Abrigo, resolveram descansar e sair pela manhã Leoncio durante a noite, ouvia um ronco como se fosse um gemido. Leoncio não conseguia dormir; quando já era pela manhã, Leoncio chamou seu companheiro que dormia tranquilamente como se nada tivesse acontecendo; o companheiro ao acordar Leoncio o convidou a entrarem na mata, que ele achava que ali tinha alguém precisando de ajuda; o parceiro foi até a um ponto, e avistou um grande animal deitado, e disse é um Leão! Leoncio: - Eu sei que é um Leão, eu estou vendo! aquele animal está doente vamos ver pode estar ferido! O parceiro: - você é louco eu não passo daqui; Leoncio caminhou até perto do animal, percebeu que ele não estava em condição de reagir a sua presença, pois estava com uma pata ferida; um pedaço de madeira ponte-aguda atravessava sua pata impedindo os seus movimentos. Leoncio disse para o seu parceiro de viagem: pode ir o Animal está ferido e imóvel; O parceiro respondeu: - por mim ele morre ai antes ele do que eu:

uma pena perder o companheiro, mas ele só pensava em si; não era uma boa companhia; ele se despediu foi embora, quando eu disse que só sairia dali quando conseguisse salvar o animal;

Tendo terminado de retirar o espinho do pé do Leão e ter feito um curativo no fermento, Leoncio seguiu viagem; lá após sair da mata ele encontrou uma fazenda onde arrumou trabalho e falou com o fazendeiro: - eu sai do meu lugar, por que não tinha como ganhar o sustento para mim e minha mulher, por isso eu sai sem destino e prometi a mim mesmo que só votaria quando tivesse dinheiro para comprar um pedacinho de terra pra eu e ela viver com dignidade. vou pedir que o senhor guarde o que me for de direito, no dia de eu ir embora eu pego e se o senhor deixar, eu comer da ração que sobrar dos porcos, assim eu não precisarei gastar.

o patrão era um senhor bom e permitiu dizendo: - você é um sujeito bom um companheiro de viagem seu não era tão bom como você; por isso eu não o deixei ficar aqui: - Leoncio falou para o Fazendeiro: - pena, ele é um sujeito bom a maneira dele; O Fazendeiro: - eu não concordo; E saiu dizendo:- não precisa comer a sobra pode se servir primeiro e seu trabalho será cuidar dos porcos Leoncio arrancava o inhame, a mandioca, cozinhava e comia junto com os porcos o fazendeiro percebeu que depois de uns dias os bichos pareciam desenvolver mais. as criadeira passaram a produzir mais e sua porcada aumentava em um ano ele já não sabia que fazer com tanto porco para matar outros para castrar e então o fazendeiro fez o seguinte: calculo a renda do ultimo ano com relação ao anterior, e passou a acrescer na conta do tratador, um percentual referente aos lucros.

no dia que Leôncio decidiu voltar; o patrão disse: - Eu sei que você ama sua mulher, com a minha Experiência eu digo:- Quando chegar em casa ou melhor antes de chegar, procure observar se a casa tem alguma mudança se tiver tudo como era antes, você pode entrar, e falar com ela por que demorou vinte anos para voltar do contrário, procure primeiro descobrir o por que das mudanças ai você entra ou não entra você decide o que fazer leva com você esta bolsa e não entregue a ninguém, só abre quando estiver bem com sua esposa. quando os dois estiverem a sós.

Leôncio chegou e entrou em desespero; A casa dele já não existia; onde ele deixou um barraquinha de estuque havia um casarão de três andares; o caminho que ele passava, era uma Rua calçada; como ele não fazia a barba a muitos anos, ele pode caminhar pela sua cidade sem ser reconhecido. Alem do mais, ele saiu com vinte anos, e voltou com quarenta em um bar cheio de gente, ele entrou, e ouviu quando falaram o nome do dono do bar, ele deu vontade de chorar por que não podia abraçar o seu sobrinho que deixou com oito anos ai foi que Leôncio raciocinou eu devo estar muito diferente, nem minha mulher talvez me conheça ele não podia perguntar por ela, sem dizer por que motivo. e Leôncio pensava: - Quem será que está morando com ela? será que ela me esqueceu? deve ser rico talvez até alguém que dizia ser meu amigo; ela se está com outro, é por que não me amava! O que mais intrigava Leôncio, era o progresso; onde ele estava nada mudou, Leôncio multiplicou a criação de porcos, e não percebeu que durante aqueles vinte anos, ele enriqueceu o fazendeiro muito alem do que ele poderia imaginar. mas enquanto ele andava pela sua cidade como um mendigo, ele foi até a casa de sua mulher, e ela o tratou bem mas como um estranho; enquanto ele permanecia sem voz, chegou um jovem e a beijou o rosto, e ela perguntou como foi lá? ele respondeu tudo acertado, amanhã estaremos Ricos! Ela fala que pena que seu pai não participou da nossa melhora! Leôncio sentado em uma cadeira do Bar do hotel abaixou a cabeça e chorou o jovem só entrou, se arrumou e foi para faculdade; Assim que o jovem saiu, ela veio para saber se ele queria alguma coisa, e percebeu seu estado, Maria perguntou:- o senhor está chorando, se sente mal? Nisso ela vê uma marca visível em sua mão direita, ela pergunta quem é o senhor, porque tem essa marca? Leôncio pergunta quem é aquele jovem? Maria responde: - é meu filho! meu marido saiu de casa eu estava grávida e não sabia, foi procurar recurso para nossa vida, e eu espero por ele até hoje! Leôncio diz: - Lamento e não sei se será capaz de me perdoar, mas o que eu consegui não é muito mas está tudo aqui. Maria abraçou o marido e disse: - Eu esperei por você todo esse tempo, jamais pensei em dinheiro, e meu coração dizia que você estava vivo e que voltaria. Leôncio entregou o embrulho na mão da mulher e falou não sei quanto tem ai; só peguei esse dinheiro na hora de sair de lá; do jeito que o patrão me entregou, eu não conferi; Maria disse: - Aqui tem muito dinheiro! ele disse foi tudo que recebi; toma conta, que eu vou sair não sabemos como será a reação do nosso filho depois que prepará-lo você me procura e ai eu venho falar com ele, e pedir perdão por todo esse tempo; nisso o filho chegou, e a mãe não resistiu; ela disse: - Carlinhos meu filho, quero falar com você na cozinha; e Leôncio ouviu o filho esbravejando com a mãe dizendo: - Mãe a senhora enlouqueceu? isso que está ai é meu pai? nunca! esse homem não pode ser meu pai! Maria: - É sim filho, eu demorei reconhecer por que ele tinha vinte anos quando saiu daqui, hoje ele tem quarenta, e está barbudo, mas ele é bonito; Não interessa Mãe eu jamais vou aceitar esse homem como meu pai! como que vou dizer para os meus amigos que esse sujeito é meu pai! enquanto isso Maria tira os trapos de roupa dele que estava na bolsa que o patrão lhe deu, e percebeu a bolsa tinha um fundo falso e entre as partes, tinha mais dinheiro que o marido a entregou;

Leoncio :- se tem mais na bolsa não é meu o patrão deve ter enganado e me deu uma bolsa com alguma reserva que tinha guardado por favor põe tudo no mesmo lugar, que vou voltar e devolver.

Maria: - É isso meu filho que sempre admirei em seu pai, é a honestidade; Carlinhos: - honestidade mãe, isso é borrisse! Sim, pode ser borrisse, mas eu aprendi assim e vou continuar assim; amanhã eu volto para devolvê-lo e Maria disse dessa vez você não vai andando nós temos um carro e Carlinhos vai levá-lo.

Eu mãe nem pensar; vai sim Carlinhos e se não for seu pai é que vai decidir se você volta a pegar esse carro. tudo bem eu vou mas não fale comigo durante a viagem; foram e ao chega lá Leoncio disse para o patrão esse é meu filho; O patrão então você mentiu? não eu quando sai maria estava grávida de pouco nem ela sabia ainda; mas o que vim fazer foi devolver essa bolsa, por que tem um dinheiro nela que não é meu. O patrão jovem vem até aqui, quero falar com você; seu pai esse homem que corre o sangue dele em sua veia, é a pessoa mais integra que já conheci; esse homem antes de chegar aqui, salvou a vida de um Leão retirando um espinho de sua pata; esse homem trabalhou anos comendo da comida dos porcos, com um objetivo levar dinheiro para comprar um pedaço de terra para viver com a mulher que ele ama e é por isso que deixei esse no fundo da bolsa; seria o dinheiro de comprar a terra que desejou; te digo mais Carlinhos, quando seu pai chegou aqui, ele não sabia nem fazer o próprio nome, um dia eu descobri que ele estava aprendendo com as letras dos jornais e livros velhos, por isso sem que ele soubesse eu combinei com o professor que ensinava as crianças da fazenda, pedi que ele se aproximasse de Leôncio e como amigo se oferecesse para ensiná-lo; e hoje seu pai sabe muito mais de que muitos homens de gravata que se exibem nas grandes cidades Carlinhos cai de joelhos e diz: - pai perdoe-me o que eu disse era borrisse.

Prometo que vou reunir todos os meus amigos para apresentá-lo e contar a sua história; O patrão eu quero estar lá faremos uma grande festa convide a cidade inteira eu pago toda despesa; será um grande evento; Leoncio: - Eu preciso de festa meu amigo minha vida já é uma festa;

Leoncio e o filho voltaram e em seguida Carlinhos e sua mãe organizaram um grande evento para festjar a volta de Leoncio. depois de vinte anos Carlinhos em fim conheceu o pai. Carlinhos a principio ficou revoltado, mas se arrependeu de ter feito mal juizo de uma pessoa que em pouco tempo descobriu suas qualidades; nesse evnto que foi organizado com a ajuda do padre Filício nas dependencias da igreja os pais de Leoncio choravam de contentamento.

nesse evento se encontravam as pessoas mais importantes da pequena cidade.

contou com a presença do prefeito, e outras autoridades interessado e curiosos todos queriam ver e conhecer o aventureiro. a pessoa mais importante nesse evento, era o pai de carlinhos é claro; Mas havia uma outra pessoa que não poderia ser colocada em u grau inferior, por ser ele que descobriu os valores do pai de Carlinhos; o famoso pela sua aventura sua humildade, e o amor a sua família. Leonôncio nã lutou com um Leão; não, ele salvou a vida de um Leão. Isso para mim diz o fazendeiro onde foi a primeira parada de Leõncio, onde permaneceu por vinte anos. Disse o ex-patrão:- perdoi-me os demais; mas esse homem que estamos homenagiando, ele é merecedor dessa homenagem por que entre nós talvez não tenha um que tenha a capacidade de renegar a si próprio para salva outra pessoa, esse homem não sabia o que o destino reservava para ele, ele penssou primeiro no sofrimento de um animal selvagem quem aqui seria capaz de uma proeza como esta? não! Eu faço essa pergunta, por que ele fez isso, quando estava com um companheiro de viagem esse o deixou para trás, por que para ele, o Leão poderia ficar ali imóvel e morrer; já o nosso homenagiado, o senhor leõncio, pensou diferente imagina senhores e senhoras, o que esse homem seria capaz de faser por um ser humano com ele.

quem me contou esse fato, não foi ele foi o amigo que o abandonou quando ele tal vez precizasse de ajuda.

jômuniz
Enviado por jômuniz em 29/11/2009
Reeditado em 05/02/2010
Código do texto: T1951458
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