CRIME DO SUPERMERCADO

CRIME DO SUPERMERCADO

Há muito tempo Sabará traficante e negociante de drogas ficará credor do Senhor Artur, velho consumidor de maconha.

O devedor cultivara um hábito onde habitualmente gastava o seu minuto de bobeira saboreando no Cafezinho daquele elegante supermercado. Sempre usava sair pelo estacionamento servido por um elevador grande de portas largas.

Sassa ficara de campana vários dias no horário habitual onde o devedor consumia o seu diário minuto de bobeira. Sempre estacionava o carro em frente aos portões dos elevadores, eram dois e ele não sabia em qual o devedor desceria.

Nesse dia ele tinha quase certeza que ele o pegaria, portanto deixa o motor do carro em funcionamento.

Senhor Artur desce sem desconfiar de nada. Quando o elevador parou, ele em vez de descer logo deu aquela paradinha para acender o cigarro. Era tudo que Sabará necessitava.

Vendo de frente com o desafeto acelerou o seu carro velho mais potente e o arremessou contra a larga porta aberta do elevador.

O veículo coube como uma luva naquele espaço espremendo o fumante no fundo do elevador. Deu ré e deixou o corpo estrebuchando no chão. Voltou novamente com a carga maldosa atingindo a cabeça do desafeto, arrebentando com o pneu do veiculo. Deu ré evadindo-se do local.

Deu a volta no quarteirão voltando a pé ao local, verificando se de fato o seu intento fora alcançando.

No local do crime havia duas senhoras descabelando-se mais do que se estivessem vendo baratas...

Constatou de longe o seu trabalho indo embora pensando:

- Esse aí não dá calote em mais ninguém.

Goiânia, 30 de agosto de 2009.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 03/09/2009
Código do texto: T1789914
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