A origem da vida

No princípio do fim não existia a vida como a conhecemos, e toda matéria era única em toda a sua forma e existência. Havia apenas uma grande praia sem fim, com bilhões de grãos de areia, que estavam sobre ela e eram ela própria.

Na grande praia exista um pequeno grão de areia diferente de todos os outros. Este pequeno grão de areia não entendia sua própria existência, questionava tudo e todos.

O pequeno grão de areia queria saber de onde veio, oque estava fazendo naquela praia e para onde iria, mas ninguém conseguia lhe dar um resposta satisfatória a todas as suas angústias.

Os grandes e velhos grãos de areia contavam a mesma e antiga história, que todos vieram das estrelas que ao morrerem deram vida a todos eles, e que de tempos em tempos um grande vento vindo do oriente levaria os grãos de areia mais velhos para uma grande praia deserta onde encontrariam seu criador.

O pequeno grão de areia não se conformava com esta história. Numa noite estrelada como nas histórias que ele sempre ouvia, um forte e grande vento soprou sobre a praia durante toda a noite, no dia seguinte o vento havia levado todos os grandes grãos de areia de praia, agora só haviam outros como ele. Na noite da ventania o vento não apenas levou, mas também trouxe algo totalmente diferente de tudo que eles conheciam, era um grande e pesado livro, que deixaram o pequeno grão de areia e todos os outros assustados. Ninguém sabia oque era aquilo, ou que fazer com ele, e por isso todos apenas o olhavam. Com o passar do tempo todos se cansaram de observar o livro, menos o pequeno e curioso grão de areia.

Com o passar do tempo novos ventos começaram a soprar sobre a praia, e cada vez que isso acontecia um folha do livro se virava e revelava ao pequeno grão de areia toda uma infinidade de respostas. Ele nunca mais se apartou daquele livro, até que a última folha se revelou; agora ele tinha todas as respostas que sempre buscou.

O pequeno grão de areia queria que todos os outros também descobrissem oque le agora sabia, mas nem todos acreditaram , mas a todos que creram o grande Pai das estrelas pegou em suas mãos, umideceu com suas lágrimas e uniu uns aos outros formando uma nova matéria a sua imagem e semelhança, sobre ela soprou para o seu interior o folego da vida, e a este novo grão de areia o Pai das estrelas chamou homem.

Alessandro Faria de Oliveira
Enviado por Alessandro Faria de Oliveira em 10/05/2009
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