Rosas Vermelhas (última parte – novo final)

Ter atitude diferente do convencional é realmente para poucas mulheres. Célia foge dos padrões (do universo feminino tradicional)

Rogério cheio de boas intenções... O moço quer casar logo.

E Célia, não vê razão nenhuma para fortalecer a desgastante sociedade patriarcal, não imediatamente. Afinal, eles pouco se conhecem.

Aceitou o jantar, que foi maravilhoso, mas disse que não quer saber de compromisso (convencional) por enquanto não!

Se o moço quiser namorar tudo bem!

Para que possam se conhecer com calma, vivenciar experiências a dois.

Mas, esse papo de apressar o vínculo com casamento, achando ser sinônimo de felicidade eterna, para ela é condicionamento ultrapassado.

Que mulher é essa? Gostei da atitude dela!

Ela diz pensar como os índios, que entendem o ser humano como provisório. Embora tenham suas regras, respeitam a natureza, isso inclui a natureza humana.

De fato nada pertence ao homem, sendo tudo inconstante em seu universo.

Opa! Calma, esse romance ainda pode acontecer.

Rogério disse respeitar seu olhar, aceitou sua visão.

Ambos reconhecem que namorar é mesmo muito bom.

É... Os tempos são outros. Dos Novos Renascentistas.

Iniciam relacionamento com respeito e com verdades.

E para registrar este momento o delicioso olho no olho, o abraço apertado, seguido do apaixonado beijo de língua.