Os olhos de um Deus

Venham Todos Minha Gente,

Ouvir Uma História Irradiante,

De Um Rei Bem Competente,

E Seus Amigos Viajantes,

Cuja espada Reluzente,

Libertou toda essa Gente,

De um Tirano Horripilante.

Venham todos, Minha Gente,

Peço Silêncio e Atenção,

Sou Loriana, A Valente,

E conto minha Versão.

No castelo de vosso rei,

Lar da bondade,

Onde reina a justiça,

Já morou um maldoso rei,

Mestre da Crueldade,

Inveja e cobiça.

Na época em questão,

Na tirania e injustiça,

O povo clamava por proteção,

E eis que veio então, um paladino da justiça.

Unindo-se a viajantes o paladino bolou um plano,

Invadir o castelo do rei e derrubar o soberano,

Adentrando o castelo enfrentaram perigos diversos,

Invandiram uma sala e encontraram livros em versos,

O paladino se assustou quando nos livros descobriu,

O rei tirano era na verdade um poderoso mago vil,

Trancados no castelo, acovardaram-se a sua volta,

O paladino respirou fundo e encheu-se de revolta,

Abandonou os companheiros covardes e subiu as escadarias,

Sem imaginar o perigo que o esperaria,

Os amigos do paladino foram então encurralados,

E sem um líder para guiá-los foram facilmente derrotados.

Sem forças e humilhados foram todos aprisionados,

Levados ao calabouço, ainda muito atordoados,

A esperança dos covardes subia agora a torre norte,

Que o levaria sem dó, nem piedade para a sala da morte,

O mago no entanto,

Antecipou o seu encanto,

Para enganar o paladino, Preparou uma ilusão,

O paladino ao entrar como um ladino, perdeu sua atenção,

E eis que viu então:

A tua frente, onipotente, ergueu-se imprudente,

A imagem resplandecente da Deusa onipresente.

Ajoelhou-se então, implorando o seu perdão,

Perguntando-se porque,

Sua deusa intercedeste,

No ato de justiça,

Que em sua alma pretendes-te.

O mago sorriu então, vendo seu plano vitorioso,

E preparou tua lamina para matar o fervoroso,

Ao colocar-se atrás do servo leal, o mago se preparou,

Mas o terror fez-se em seu rosto real,

Quando o forte brilho ele notou.

O martelo de guerra na cintura do paladino então brilhou,

E o Campeão, ao conhecer bem sua deusa, neste momento se libertou,

Confrontado-se com o mago, o paladino o derrotou,

Não restando outra escolha, a morte, o mago encontrou.

Libertando seus amigos, a lamina da espada ele mostrou,

E o ocorrido com seu martelo, o paladino ocultou,

Conhecendo bem a Deusa e a religião que optou,

Muito bem sabia, que sua Deusa o salvou.

O que lhe aconteceu não é preciso lhes contar,

Pois qualquer pessoa que passou pelo reino,

Conhece o modo do paladino reinar.

Agradeço a todos, por minha história apreciar,

E do mesmo modo que aprecia o vinho, também deves me pagar,

Apenas três peças de prata, para meu luxo sustentar,

Dinheiro para comprar papel e tinta,

Escrever minhas histórias e lhes contar.