Os segredos da terra
Daqui da minha janela virada para o mar descortino um horizonte de mistério. Da colina virada para o grande estuário do rio tenho uma paisagem deslumbrante. daqui visiono não só o encontro do rio com o mar como também a linda serra que abriga esta cidade de Setúbal na margem direita tendo a linda peninsula de Troia do lado esquerdo paraiso de quem aprecia mornos banhos e um verão cheio de sol.
A grande serra da Arrábida magestosa na margem direita do estuário, encontro do rio, do mais lindo azul, o Sado e, do Oceano Atlântico, tem uma elevação que é parte integrante da serra com alguns km de comprimento que demarca a baia da cidade com a forma bem definida de um animal marinho espécie de dinossáurio talvez em posição de repouso.
É bem visivel essa ilusão para quem está a visionar a serra do lado de dentro da cidade . Não é mais que uma lomba bem direitinha que se alonga mar adentro.
E detenho-me a cogitar. Será um golfinho pré-histórico que ficou ali a demarcar território que em tempos foi todo ele tão grande mar?
Está um pouco maltratado pelas mãos insanas do homem.. Postos de antenas, circuitos pedestres um forte, pequena fortaleza de vigia ,uns mosteiros remotos e um reduto com praia onde o rei vinha tomar banhos de mar. É grande a extensão de área protegida florestada por espécies mediterrânicas.
Está esta forma longa com cabeça coberta do tom escurecido do mato crescido, e fendas, feridas que talvez venham a cicatrizar. Retorço o olhar, ele já me é tão familiar conheço-lhe os mínimos contornos e até sei onde ficam os olhos E para onde está a olhar está com a frente sobre as aguas. É perfeito na forma não há que duvidar E sabem que gosto dele. Se falássemos ambos, teríamos muito que conversar, talvez até ele já me tenha visto da minha janela a observar,chamo-lhe ele e pode ser ela. É uma questão de diálogo mudo.
Não me quero identificar às personagem de Gulliver e os seus gigantes ou anões. aqui a história tem rasgos de criação de lenda que apenas está na minha cabeça. A nossa mente tem destas coisas e eu todos os dias olho o plácido e , majestoso que quebra o mar numa figura a que dei nome. Noutros tempos já tão recuados quando as águas desceram e ele ficou atolado, deve ter sofrido pobre golfinho perdido. Eu chamo-lhe golfinho outra espécie poderá ser.
Os seus descendentes, apenas no tamanho são diferentes. Aqui navegam alegremente, são o encanto das gentes desta terra de mar. Há aqui uma colónia de roazes da espécie dos golfinhos são mais robustos e mais escuros espécie protegida e acompanhados por biólogos. Têm dado crias e todos têm nome. Daqui vejo-os a brincar.
A esfera terrestre está em rápida mudança. Aqui onde vivo já foi mar em tempos que se perdem na história da vida da terra
Toda a serra que se avista foi pertença do oceano há milhões de anos e são muitos os vestígios que atestam ter sido esta zona coberta de água. Escavando a terra e até mesmo à superfície encontram-se fosseis marinhos nas serras circundantes.
Golfinho petrificado do passado forma que a natureza lhe ofereceu, por certo o mar o cobrirá um dia e o virá resgatar.
Para já, é o encanto do meu olhar pois o suponho tal como a minha imaginação o admite nesta quimera criativa. Um golfinho quiçá roaz, outro nome talvez, mas de proporções diferentes do tempo em que a terra e o mar eram povoados por animais de grandes dimensões.
Em muitos locais do mundo as formações do terreno assemelham-se a criaturas de várias espécies a que o imaginário humano dá nomes exemplifico com a formação da ilha de Timor que tem a forma de um crocodilo e tem lenda.Em Africa existem fabulosas figuras formadas pelas erosões. Mistérios que nos assombram , admiramos e que respeitamos, .
Aqui eu tinha que criar o meu mito criei o meu golfinho petrificado associando-o á época dos dinossaurios
Sabe-se que toda a costa portuguesa tem pegadas de dinossaurios assim como também muitas formações que nos permitem pensar se a mão do homem ali teve intervenção ou visitantes de outros planetas.Catastrofes que a história relata ou outros que sendo do nosso tempo temos um conhecimento mais próximo moldam a terra deixam marcas dão-lhe outra configuração Quantos mistérios a terra tem escondida nas suas formações
Mas este maciço de serra com a forma que eu admito ilusóriamente ser de um animal é, sendo no entanto demasiado grande para o ser, e ficamos apenas pela impressão que ela nos dá, o resto é ficção.
De tta
2009-02-14
Daqui da minha janela virada para o mar descortino um horizonte de mistério. Da colina virada para o grande estuário do rio tenho uma paisagem deslumbrante. daqui visiono não só o encontro do rio com o mar como também a linda serra que abriga esta cidade de Setúbal na margem direita tendo a linda peninsula de Troia do lado esquerdo paraiso de quem aprecia mornos banhos e um verão cheio de sol.
A grande serra da Arrábida magestosa na margem direita do estuário, encontro do rio, do mais lindo azul, o Sado e, do Oceano Atlântico, tem uma elevação que é parte integrante da serra com alguns km de comprimento que demarca a baia da cidade com a forma bem definida de um animal marinho espécie de dinossáurio talvez em posição de repouso.
É bem visivel essa ilusão para quem está a visionar a serra do lado de dentro da cidade . Não é mais que uma lomba bem direitinha que se alonga mar adentro.
E detenho-me a cogitar. Será um golfinho pré-histórico que ficou ali a demarcar território que em tempos foi todo ele tão grande mar?
Está um pouco maltratado pelas mãos insanas do homem.. Postos de antenas, circuitos pedestres um forte, pequena fortaleza de vigia ,uns mosteiros remotos e um reduto com praia onde o rei vinha tomar banhos de mar. É grande a extensão de área protegida florestada por espécies mediterrânicas.
Está esta forma longa com cabeça coberta do tom escurecido do mato crescido, e fendas, feridas que talvez venham a cicatrizar. Retorço o olhar, ele já me é tão familiar conheço-lhe os mínimos contornos e até sei onde ficam os olhos E para onde está a olhar está com a frente sobre as aguas. É perfeito na forma não há que duvidar E sabem que gosto dele. Se falássemos ambos, teríamos muito que conversar, talvez até ele já me tenha visto da minha janela a observar,chamo-lhe ele e pode ser ela. É uma questão de diálogo mudo.
Não me quero identificar às personagem de Gulliver e os seus gigantes ou anões. aqui a história tem rasgos de criação de lenda que apenas está na minha cabeça. A nossa mente tem destas coisas e eu todos os dias olho o plácido e , majestoso que quebra o mar numa figura a que dei nome. Noutros tempos já tão recuados quando as águas desceram e ele ficou atolado, deve ter sofrido pobre golfinho perdido. Eu chamo-lhe golfinho outra espécie poderá ser.
Os seus descendentes, apenas no tamanho são diferentes. Aqui navegam alegremente, são o encanto das gentes desta terra de mar. Há aqui uma colónia de roazes da espécie dos golfinhos são mais robustos e mais escuros espécie protegida e acompanhados por biólogos. Têm dado crias e todos têm nome. Daqui vejo-os a brincar.
A esfera terrestre está em rápida mudança. Aqui onde vivo já foi mar em tempos que se perdem na história da vida da terra
Toda a serra que se avista foi pertença do oceano há milhões de anos e são muitos os vestígios que atestam ter sido esta zona coberta de água. Escavando a terra e até mesmo à superfície encontram-se fosseis marinhos nas serras circundantes.
Golfinho petrificado do passado forma que a natureza lhe ofereceu, por certo o mar o cobrirá um dia e o virá resgatar.
Para já, é o encanto do meu olhar pois o suponho tal como a minha imaginação o admite nesta quimera criativa. Um golfinho quiçá roaz, outro nome talvez, mas de proporções diferentes do tempo em que a terra e o mar eram povoados por animais de grandes dimensões.
Em muitos locais do mundo as formações do terreno assemelham-se a criaturas de várias espécies a que o imaginário humano dá nomes exemplifico com a formação da ilha de Timor que tem a forma de um crocodilo e tem lenda.Em Africa existem fabulosas figuras formadas pelas erosões. Mistérios que nos assombram , admiramos e que respeitamos, .
Aqui eu tinha que criar o meu mito criei o meu golfinho petrificado associando-o á época dos dinossaurios
Sabe-se que toda a costa portuguesa tem pegadas de dinossaurios assim como também muitas formações que nos permitem pensar se a mão do homem ali teve intervenção ou visitantes de outros planetas.Catastrofes que a história relata ou outros que sendo do nosso tempo temos um conhecimento mais próximo moldam a terra deixam marcas dão-lhe outra configuração Quantos mistérios a terra tem escondida nas suas formações
Mas este maciço de serra com a forma que eu admito ilusóriamente ser de um animal é, sendo no entanto demasiado grande para o ser, e ficamos apenas pela impressão que ela nos dá, o resto é ficção.
De tta
2009-02-14