Tão logo ao cair da noite...
Parto então a escrever! Não quero ser interrompido,
estou trabalhando, um novo tema.
"Nós os poetas, a tudo argumentamos," desde o simbolismo,
a síntese, a liberdade de expressão, a essência.. retirada de cada um
dos protagonistas, suas expressões maiores - a inspiração em cada
tema. Penso na forma lírica de cada um, nas suas libertações, com as
palavras soltas.... sem preconceitos em argumentações.
Assim, são todos, em suas viagens literárias, formas de alinhar, em
cada Universo próprio, seus verdadeiros versos, contos, sentidos e
intensões.
O absoluto e a lógica, deverão ser assim, alcançados em
massa, numa total coerência, harmonia ao definir o estado e
a intenção, no lançamento do texto a ser lido.
E, assim posto: passo a escrever.
E N S A I O S * SERIE.
OS AMANTES
Era então o cair da tarde. As sombras da noite, já
se faziam, quando entrou o vento frio, cortante, assomando
toda a sala, daquela casa, onde horas depois, haveria um
festival de luxúrias. Ninguém tinha conhecimento, a não
ser, os dois amantes...
:Quem ousaria duvidar da palavra de ambos. Eram
conceituados, naquela sociedade fechada, aonde bastava um
simples estalar de dedos - tudo se resolveria, sem problemas,
mesmo aquele em que uma dama, estaria passseando só, sem
nenhum preconceito em plena madrugada - vinda, sei lá de
onde. Não haveria o porque de explicações.
Adotara desde cedo, o nome de Mariana - o fizera em
homenagem a cidade mineira, e ria quanda, nas noites venturosas
algum estranho a abordava - mais socialmente, era madame
Luize, esposa do magnífico juiz da corte, issto em dias claros.
Marcelo aguardava ansioso, enquanto esperava pela
amada, tomava do vinho, para conter o nervosismo.
No entanto pensava: Se o juiz a seguir. Se por azar,
Luize, for reconhecida por um passante qualquer.
-Que fazer, se tal acontecer?
Outra golada na taça com vinho do Porto, o preferido
de Dona Mariana - a amante despudorada.
Neste dia, o Juiz, resolveu tomar vinho e, passar
alguns momentos, com grande atenção deferida à sua querida
e honrada esposa.
Qual não foi a surpresa de Dona Luize, dado a tão
surpreendente convite, para tomar também do vinho do Porto,
aceitando o convite de D. Marcelo...
Coisas do tal destino, vingança inusitada aos amantes
sem-vergonhas.
-Iremos de carruagem, assim falou o Juiz, a sua
bem vestida e perfumosa esposa.
Dona Luiza ficou surpresa! A personagem "Dona Mariana" - fez gestos de aborrecida, pois sua noite de luxúrias e,
de seu adoravél Marcelo - alí terminara.
: Que fazer, pensava D. Luiza.
Esperta como sempre, se desculpo ao marido, dizendo: - Vá querido, não estou me sentindo bem! Não me
importo, pois de toda a sorte, eu detesto mesmo, a companhia de
D.Marcelo, com suas manias de grandeza...além do que não tenho
lá, muita simpatia pelo mesmo!...
-Cretina, despudorada...pensou o juiz.
Ele tudo sabia, das traições, dos infortunios, das fugas noturnas e, havia pensado, na melhor forma de se vingar, acabando
com os dois amantes.
Melhor jeito é insistir e qual não será a surpresa ,que terá
D Marcelo, ao vê-los adentrarem de braços dados aquela mansão dos
infernos, onde por muitas noites, vira as velas acessas nos andares superiores, enquanto tremia de frio lá fora.
Pensava ele, "- a vingança bem planejada, é um prato que se come frio...depois ... saboreia o pudim, em louvor aos cretinos."
Insistiu com Dona Luiza.
- Querida, deixe de lado os preconceitos, e vamos jantar com
D. marcelo; afinal ele sempre me convida, eu nunca vou! Hoje ,desejo que
você me acompanhe, ele gostará, pois será uma surpresa para ele!
Depois ele adora conversar com você, sempre que tem uma oportunidade. Vamos sim, está resolvido, você já está pronta mesmo!
E assim, conseguiu fazzer com que sua esposa, fosse a contra gosto, no tal do jantar.
Não sabia ela, que ele havia preparado, uma grande surpresa para os dois amantes. Assim, ele se livraria dos dois para sempre, e poderia daí a algum tempo, se juntar na cama, àquela empregada que tanto amava.
O relógio marcava 20.oo horas, quando a carruagem, parou bem em frente a varanda principal. D Marcelo, vem todo feliz, com a mente na sua amante; O cocheiro, salta e vem abrir a porta do cocho...D marcelo, quase desmaia, ao ver saltar o seu maior oponente - o marido.
Prontamente recobrou a sua lucidez, e sorriu cinicamente, cumprimentando o Juiz, e em seguida faz um gesto cortez e beija a mão de Dona Luiza, com todo o esplendor, os convida a entrar! O juiz Pedro, segue na frente. :- " O corno" na frente, pensou o cínico D. Marcelo, estende o braço a Dona Luiza e, com olhar interrogativo, pergunta mentalmente, que diabo estava ocorrendo, para aquela vista tão inesperada do marido.
A descarada então da sinal de vida, esclarecedo que o marido "se convidara", para o jantar à dois, ou melhor à tres, pois a coisa
estava ficando quente. O Juiz Pedro, adentrou ao grande salão, como se tudo já conhecesse. Se instalou numa poltrona, logo lhe foi servido o vinho, e conversaram sobre alguns assuntos ligados aos acontecimentos na
corte. Os dois amantes se entreolhavam, e o juiz tudo percebia. Em dado momento, pediu licença e, foi ao lavatório. Puro fingimento. Ao voltar, foi convidado a passar ao salão de jantar. Foi servido por duas escravas, o opulento jantar. Ao termino de tudo, as empregadas se recolheram aos seus quartos, velas iluminavam a magnífica sala, flores e perfumes do oriente. era a opulência daquele comerciante, que por sua beleza e gentilezas, conquistara a mulher do Juiz.
Chegara finalmente o derradeiro momento.
O Juiz enciumado não se aguentava mais diante dos dois amantes, pediu licença e se retirou, indo de volta ao banheiro. Lá iniciou o macabro ritual. Lançou mã de um pequeno frasco, contendo arsênico, tirou a pequena tampa, deixando-a para frouxa, para a execução do áto.
Retornou à sala de estar, onde ficara, dona Luiza e D.Marcelo. Aos dois encontro-os aos sorrisos, de longe observou os
apertos de mãos e as caras de cinismo dos amantes. Sentou, e pegou seu copo de vinho, propos um brinde por tão bela amizade, de tantos anos, entre o a familia do comerciante e a sua. Elevadas as taças, viraram os tres de úm só gole.
Solenemente, o juiz se levantou, dirigiu-se a sua esposa e ao
"amigo" disse-lhes: Agora quem servirá as novas taças deste vinho, sou eu.
Seguiu para o aparador, onde se encontravam as várias garrafas de vinhos e licores e, taças de diversas cores e tamanhos, escolheu tres delas.
Abriu uma nova garrafa "do Porto" e, despejou o arsênico contido no pequenos frasco azul, em duas taças de cristal derramou metade do veneno em cada uma...era chegado o momento. Retornou sorridente, com as taças numa bandeja de prata.
Propos o último brinde da noite; passando com a bandeja, foi apanhado cada taça, dirigiu-se a sua mulher e entrou-lhe a primeira, foi até ao amigo D. Marcelo, entregou a segunda e, a terceira taça, pegou-a com desprezo, um sorriso sarcásticos, podia se perceber em seus lábios.
Chegara o grande desfecho funesto. Elevaram-se as taças, e brindaram então, as próprias mortes, com risos e deboches.
Jamais poderiam imaginar que o brinde feito, seria algo real. Em tom de brincadeira, disse o Juiz: "Eu os declaro culpados! E, minha sentença, é a morte pelo Vinho do porto.Brindemos e que se cumpra a Sentença! "
E, os tres viraram de uma só vez, o conteúdo das taças...
alguns segundos depois, Dona Luiza, seu amante D. Marcelo, cairam fulminados pelo arsênico ingerido, ao final da festa.
Escutou-se então, as loucas e alucinantes gargalhadas, do marido traido e vingador.
THE END.
Parto então a escrever! Não quero ser interrompido,
estou trabalhando, um novo tema.
"Nós os poetas, a tudo argumentamos," desde o simbolismo,
a síntese, a liberdade de expressão, a essência.. retirada de cada um
dos protagonistas, suas expressões maiores - a inspiração em cada
tema. Penso na forma lírica de cada um, nas suas libertações, com as
palavras soltas.... sem preconceitos em argumentações.
Assim, são todos, em suas viagens literárias, formas de alinhar, em
cada Universo próprio, seus verdadeiros versos, contos, sentidos e
intensões.
O absoluto e a lógica, deverão ser assim, alcançados em
massa, numa total coerência, harmonia ao definir o estado e
a intenção, no lançamento do texto a ser lido.
E, assim posto: passo a escrever.
E N S A I O S * SERIE.
OS AMANTES
Era então o cair da tarde. As sombras da noite, já
se faziam, quando entrou o vento frio, cortante, assomando
toda a sala, daquela casa, onde horas depois, haveria um
festival de luxúrias. Ninguém tinha conhecimento, a não
ser, os dois amantes...
:Quem ousaria duvidar da palavra de ambos. Eram
conceituados, naquela sociedade fechada, aonde bastava um
simples estalar de dedos - tudo se resolveria, sem problemas,
mesmo aquele em que uma dama, estaria passseando só, sem
nenhum preconceito em plena madrugada - vinda, sei lá de
onde. Não haveria o porque de explicações.
Adotara desde cedo, o nome de Mariana - o fizera em
homenagem a cidade mineira, e ria quanda, nas noites venturosas
algum estranho a abordava - mais socialmente, era madame
Luize, esposa do magnífico juiz da corte, issto em dias claros.
Marcelo aguardava ansioso, enquanto esperava pela
amada, tomava do vinho, para conter o nervosismo.
No entanto pensava: Se o juiz a seguir. Se por azar,
Luize, for reconhecida por um passante qualquer.
-Que fazer, se tal acontecer?
Outra golada na taça com vinho do Porto, o preferido
de Dona Mariana - a amante despudorada.
Neste dia, o Juiz, resolveu tomar vinho e, passar
alguns momentos, com grande atenção deferida à sua querida
e honrada esposa.
Qual não foi a surpresa de Dona Luize, dado a tão
surpreendente convite, para tomar também do vinho do Porto,
aceitando o convite de D. Marcelo...
Coisas do tal destino, vingança inusitada aos amantes
sem-vergonhas.
-Iremos de carruagem, assim falou o Juiz, a sua
bem vestida e perfumosa esposa.
Dona Luiza ficou surpresa! A personagem "Dona Mariana" - fez gestos de aborrecida, pois sua noite de luxúrias e,
de seu adoravél Marcelo - alí terminara.
: Que fazer, pensava D. Luiza.
Esperta como sempre, se desculpo ao marido, dizendo: - Vá querido, não estou me sentindo bem! Não me
importo, pois de toda a sorte, eu detesto mesmo, a companhia de
D.Marcelo, com suas manias de grandeza...além do que não tenho
lá, muita simpatia pelo mesmo!...
-Cretina, despudorada...pensou o juiz.
Ele tudo sabia, das traições, dos infortunios, das fugas noturnas e, havia pensado, na melhor forma de se vingar, acabando
com os dois amantes.
Melhor jeito é insistir e qual não será a surpresa ,que terá
D Marcelo, ao vê-los adentrarem de braços dados aquela mansão dos
infernos, onde por muitas noites, vira as velas acessas nos andares superiores, enquanto tremia de frio lá fora.
Pensava ele, "- a vingança bem planejada, é um prato que se come frio...depois ... saboreia o pudim, em louvor aos cretinos."
Insistiu com Dona Luiza.
- Querida, deixe de lado os preconceitos, e vamos jantar com
D. marcelo; afinal ele sempre me convida, eu nunca vou! Hoje ,desejo que
você me acompanhe, ele gostará, pois será uma surpresa para ele!
Depois ele adora conversar com você, sempre que tem uma oportunidade. Vamos sim, está resolvido, você já está pronta mesmo!
E assim, conseguiu fazzer com que sua esposa, fosse a contra gosto, no tal do jantar.
Não sabia ela, que ele havia preparado, uma grande surpresa para os dois amantes. Assim, ele se livraria dos dois para sempre, e poderia daí a algum tempo, se juntar na cama, àquela empregada que tanto amava.
O relógio marcava 20.oo horas, quando a carruagem, parou bem em frente a varanda principal. D Marcelo, vem todo feliz, com a mente na sua amante; O cocheiro, salta e vem abrir a porta do cocho...D marcelo, quase desmaia, ao ver saltar o seu maior oponente - o marido.
Prontamente recobrou a sua lucidez, e sorriu cinicamente, cumprimentando o Juiz, e em seguida faz um gesto cortez e beija a mão de Dona Luiza, com todo o esplendor, os convida a entrar! O juiz Pedro, segue na frente. :- " O corno" na frente, pensou o cínico D. Marcelo, estende o braço a Dona Luiza e, com olhar interrogativo, pergunta mentalmente, que diabo estava ocorrendo, para aquela vista tão inesperada do marido.
A descarada então da sinal de vida, esclarecedo que o marido "se convidara", para o jantar à dois, ou melhor à tres, pois a coisa
estava ficando quente. O Juiz Pedro, adentrou ao grande salão, como se tudo já conhecesse. Se instalou numa poltrona, logo lhe foi servido o vinho, e conversaram sobre alguns assuntos ligados aos acontecimentos na
corte. Os dois amantes se entreolhavam, e o juiz tudo percebia. Em dado momento, pediu licença e, foi ao lavatório. Puro fingimento. Ao voltar, foi convidado a passar ao salão de jantar. Foi servido por duas escravas, o opulento jantar. Ao termino de tudo, as empregadas se recolheram aos seus quartos, velas iluminavam a magnífica sala, flores e perfumes do oriente. era a opulência daquele comerciante, que por sua beleza e gentilezas, conquistara a mulher do Juiz.
Chegara finalmente o derradeiro momento.
O Juiz enciumado não se aguentava mais diante dos dois amantes, pediu licença e se retirou, indo de volta ao banheiro. Lá iniciou o macabro ritual. Lançou mã de um pequeno frasco, contendo arsênico, tirou a pequena tampa, deixando-a para frouxa, para a execução do áto.
Retornou à sala de estar, onde ficara, dona Luiza e D.Marcelo. Aos dois encontro-os aos sorrisos, de longe observou os
apertos de mãos e as caras de cinismo dos amantes. Sentou, e pegou seu copo de vinho, propos um brinde por tão bela amizade, de tantos anos, entre o a familia do comerciante e a sua. Elevadas as taças, viraram os tres de úm só gole.
Solenemente, o juiz se levantou, dirigiu-se a sua esposa e ao
"amigo" disse-lhes: Agora quem servirá as novas taças deste vinho, sou eu.
Seguiu para o aparador, onde se encontravam as várias garrafas de vinhos e licores e, taças de diversas cores e tamanhos, escolheu tres delas.
Abriu uma nova garrafa "do Porto" e, despejou o arsênico contido no pequenos frasco azul, em duas taças de cristal derramou metade do veneno em cada uma...era chegado o momento. Retornou sorridente, com as taças numa bandeja de prata.
Propos o último brinde da noite; passando com a bandeja, foi apanhado cada taça, dirigiu-se a sua mulher e entrou-lhe a primeira, foi até ao amigo D. Marcelo, entregou a segunda e, a terceira taça, pegou-a com desprezo, um sorriso sarcásticos, podia se perceber em seus lábios.
Chegara o grande desfecho funesto. Elevaram-se as taças, e brindaram então, as próprias mortes, com risos e deboches.
Jamais poderiam imaginar que o brinde feito, seria algo real. Em tom de brincadeira, disse o Juiz: "Eu os declaro culpados! E, minha sentença, é a morte pelo Vinho do porto.Brindemos e que se cumpra a Sentença! "
E, os tres viraram de uma só vez, o conteúdo das taças...
alguns segundos depois, Dona Luiza, seu amante D. Marcelo, cairam fulminados pelo arsênico ingerido, ao final da festa.
Escutou-se então, as loucas e alucinantes gargalhadas, do marido traido e vingador.
THE END.