Arco- Iris deslumbrante

Arco- Iris deslumbrante

Introdução

Esperança, é essa esperança que me faz ficar desesperada, sufocada em um sentimento obsoleto e inexistente, viajando e vagando em lembranças de sonhos e toques, objetos vem a minha mente onde só eu posso invadir e gritar com tais lembranças que não são minhas nunca foram, mas não saem da minha cabeça. O que será que esta acontecendo comigo (?). Depois daquele sonho, e que sonho, eu não sei o que vem acontecendo comigo, tudo ficou muito confuso e eu achei a porta que me leva até ela, justo o que eu não queria que acontecesse, aconteceu, minha vida esta de pernas pro ar e eu preciso fugir para longe talvez seja a hora de viajar pela galáxia, conhecendo outros planetas ouvir dizer que o das cores é perfeito para uma mente conturbada como a minha está agora, muda mas uma vez essa palavra ecoa na minha mente e ela grita comigo, usando todas as suas forçar para tentar me manipular, me controlar só que impossível já que ela é uma mera lembrança, mas uma lembrança muito forte que veio até mim através de um sonho tentando trazer a tona todo esse sofrimento, mas não pode ser possível ela ainda estar viva, depois de todos esses anos, essas décadas, depois de todo aquele sofrimento e ... eram apenas historias, nada mais que historias contadas para as crianças, que meu familiares contavam, meus pais diziam que era mentira, eu sempre acreditei ser mentira, na verdade como aquilo poderia ser verdade, uma garota que sofria de uma tremenda dor dentro de si dizendo que era emocional, por se uma dor inigualável, uma coisa traumatizante uma dor de amor, uma dor de abandono, de ... de... de... Aiii que dor, será que as dores que venho sentindo são iguais (?) Duvido muito, mas será (?).

As historias eram sempre as mesma, ela era uma garota linda baixinha, olhos claros quase verdes, corpo simples com algumas curvas, não tinha o sorriso mais bonito, apenas o mais sincero por mais que mentisse constantemente, ela era a pessoa mais estranha que podia se vê no mundo, tinha medo de seus olho e sofria excessivamente, tinham pena dela mas isso só foi acontecer depois de toda luta dela para fugir, se salvar da dor,

Mas que dor será essa, ninguém no mundo sentirá tal dor que os fizesse fazer o que ela fez, ela não se matou ao contrario ela sobreviveu, ela lutou, ela inventou e seguiu em frente criando mundo de ilusões, de mentiras felizes, um lugar onde jamais a verdade entraria para machuca – lá ou quem quer que estivesse lá com ela.

1-Livro fechado, minha mente é um livro fechado, onde só apenas eu posso invadir, gritar e me destruir com lembranças.

Eu estava em uma casa muito bonita, estávamos em um baile, um baile de não sei o que,quando a vejo dançando com seu par,estava deslumbrante, aquela coisinha pequenininha simplesmente linda com um belo vestido curto acima do joelho um par de sapatos belíssimos, um bege quase areia um pouco mais escuros que o vestido, estava de meia calça, sempre de meia calça , foi a frase que ecoou em minha cabeça, ela devia ter dominado meu subconsciente, quando estava tentando me afastar dos casais, das pessoas a vi me fitar, ela olhou bem dentro dos meus olhos me fazendo girar de tanta agonia, não agüentava olha muito tempo para aqueles olhos, realmente agora entendo todo o seu medo, seu desespero e dor.

Ela e seu acompanhante andaram em minha direção, ele vinha segurando em sua mão com muito carinho nos olhos e um sorriso perfeito quase me derreti e ela vinha com aquele sorriso sincero, mais uma vez aquele sorriso sincero para todos e para meus olhos, apenas meus olhos os únicos que poderiam enxergar as mentiras que ele realmente demonstrava, a mentira de que a única verdade ali era o sofrimento que ela sentia. Ma frase que minha mãe costumava falava em suas historia que ela costumava dizer era: O mundo esta desabando encima de mim, e me rasgando ao meio, as vezes quase desisto, mas não desisto, pois tem um anjo em minhas escadas.

Sempre pensei quem seria esse anjo de onde viria e aonde ele iria leva - lá.

Eles se aproximaram, ela sorrio ainda mais tentando me passar confiança só que eu já sabia que ela sofria, todos a nossa volta estavam nos encarando como se estivessem esperando por esse encontro a muito tempo.

Ele se aproximou me encarou um pouco serio até que aquele perfeito sorriso voltou a surgir em seu rosto, ele se abaixou até encostar sua boca em minha orelha senti um calafrio terrível e ele sussurrou em meu ouvido

-Nos encontraremos o futuro.

Futuro? Como assim futuro? Do quê que ele tava falando.

Meu olhar ficou muito frustrado por conta do comentário, ela notou um deu um sorrisinho, enquanto ele passava pelas pessoas atravessando o salão ela segurou em minha mão e me arrastou para a varanda mais próxima que tinha de nós, enquanto todos os outros voltavam para seu baile.

Da varanda dava para vê o céu, estávamos no planeta das cores, estava muito tranqüilo lá fora, quase não se escutava a musica que tocava lá dentro ela colocou uma mecha de meus cabelos atrás da orelha e falou baixinho.

-Abra seu livro e mostre ao mundo do que você é capas, não fique com medo, você pode mais muito mais.

-O quê do que você esta falando? Como assim abrir o livro que livro? Você só pode ser maluca.

-Tome leve isto com você nunca se esqueça, abra seu livro, e dentro dele você vai encontrar a outra metade, onde libertara o anjo que ira...

Sua imagem sumiu assim na minha frente como um fantasma ouvi alguns gritos e de repente estava sozinha em uma clareira, suando frio, na verdade não era qualquer clareira, é a minha clareira, ta bom não é minha mais é como se fosse vivo aqui, nunca teve ninguém apenas um casinha onde não mora ninguém e mamãe sempre disse para nunca entrar, dizia que lá tinham coisas de pessoas do mundo do pirlim-pim-pim e por isso era melhor não mexer já que era coisa de magia e eu podia não saber manusear a situação então nunca discute com ela. Uma presença muito forte esta próximo de mim, e ela volta a gritar na minha cabeça, jaó não agüentando mais grito

-AHHHHHHHHHHH!

Um estranho senta-se ao meu lado alisando meu cabelo, lagrimas rolavam pela meu rosto, estava abraçada aos meus joelhos, era uma sensação entranha essa que estava sentindo já que eu jamais havia chorado, eu jamais havia sofrido, nem sequer sentido dor nenhuma, eu vivo no planeta dos arco-íris, aqui é tudo perfeito, as pessoas são as mais doces e meigas possíveis no universo, mas mesmo assim eu estou sentindo essa dor, essa dor que nem minha é, e a quem ela pertence, nem ao menos sei seu nome, e já sinto duas dores, o estranho continuou a acariciar meus cabelos e a cantarolar uma musica em meu ouvido era mais ou menos assim

Um dia na sua vida disse que o amor o faria lembrar, como pode deixar tudo pra trás? Um dia na sua vida vai te encontrar com as lágrimas que me deixou chorar e meu bem, estou mais forte que antes. Você vai ter que acreditar, talvez um dia na sua vida ♪

Eu me lembrei imediatamente do sonho, do nos encontramos no futuro,fiquei totalmente zonza,não queria levantar minha cabeça,pois sabia exatamente que estaria ali comigo e não queria que isso fosse verdade, já que estava com medo dele me encontrar e isso a desencadearia ainda mais.

-Ela esta ai, não esta?

-O quê? Porque ? Como assim ? Como você sabe?

Eu me desesperei levantei e coloquei as mãos no cabelo na menção de puxa-lós, mas ele foi mais rápido segurando minha mão, quando me dei conta os seus braços estavam em volta de mim, isso me deixou muito perturbada, mas ela se tranqüilizou. Graças a Deus sem gritos dentro de mim.

-Conte-me como você esta ? Como esta sua cabeça? Ela ainda esta ai? Ela sobreviveu ?

A musica voltou a ser cantarolada, mais não era por ele, era ela cantarolando quase gritando em minha cabeça.

-AHHHHHHHHH, - gritei novamente só que dessa vez ele ignorou com um comentário,mais para si mesmo do que para mim.

-Ela ainda deve estar nela.

Continuamos ali até que ele se apresentou.

2-A verdade as vezes dói, só que dói mais quando não queremos acreditar, e quando isso acontece... só eu posso sentir.

-Meu nome é Gustavo, tudo bem com você,Rose...?

Eu o interrompi antes que ela me matasse só por ouvi-lo pronunciar meu nome,

-Não continue,o que você quer?

-Te mostrar toda a verdade.

A desculpem-me pela ma educação é que toda essa dor esta me dando nos nervos. Meu nome é Rosálie Bishop, sou do planeta dos Arco-Íris, moro atualmente com minha família, na verdade todos do planeta são uma só família reunidos através da historia dela, da garota que vem perseguindo meus pensamentos, o nome dela, não sei, de onde veio, não faço a mínima idéia apenas sei que ela serviu de exemplo para as crianças que aqui foram crescendo, pois a historia que contam dela é que ela era uma lutadora, uma guerreira de sorriso nos lábios e dor no coração, então com todo seu esforço ela conseguiu construir a família dos sonhos, onde todos se amam,e carinho, atenção e proteção, não falta, nem para aquele mais poderoso, corajoso e forte.

Eu não sabia mais o que fazer o Maximo que conseguia era ouvir a verdade para poder fugir disse ou me livrar, libertar sei – lá.

-Que verdade?

Perguntei seca, afinal o que tem na vida que eu não saiba, ele é o que um espião do mundo dos estranhos ou o que ? Ah ! Não falei para vocês? O mundo dos estranhos é o planeta onde moram os lobisomens, vampiros e espíritos maus, eles não foram banidos dos outros planetas, longe disso são até chamados para morar conosco, varias vezes mas eles são muito orgulhosos para aceitar se juntar com os norminhos, é assim que eles nos chamam meio infantil da parte deles, pois que os deu o termo estranhos foram eles mesmo, não nos e isso foi meio injusto da parte deles.

-A verdade que você e ela tanto esperam.

-Ela? Quem é ela ? de quem você ta falando, ta maluco ?

Perguntei, insano, não tem ninguém comigo, principalmente em minha cabeça.

-Você sabe de quem estamos falando, da garota ai dentro, da Mel.

-Então esse é seu nome?

Falei quase num sussurro, quando ela me respondeu que sim.

-Me diga por que ela esta aqui? O que eu fiz de errado ?

-Ela esta sofrendo, e ela não é ela, ela é você, você é Mel, você é a encarnação dela, ela no caso é você.

Fiquei estática, não sabia o que dizer, ele estava dizendo que eu era uma louca de não sei quantos anos.

-Mentira, ela é apensa uma historia que as pessoas mais velhas contam para nós jovens, para aprendermos o que é a felicidade sem dor.

-isso é o que eles querem que vocês pensem, mais tudo não passa de uma grande mentira, ela existiu, ela viveu, ela me amava, tanto quanto amo a ela. Você me ama que eu sei.

Era verdade, mas tinha que ser mentira, como assim eu o amava, eu tinha sentido algo por ele no sonho, mais isso já estava passando dos limites.

-Se duvida tanto entra na casinha ali.

Ele apontou para a casinha do outro lado da clareira e eu pude vê uma luz brilhando lá de dentro e imaginei ser o pirlim-pim-pim.

-Lá vive as bruxas de pirlim-pim-pim.

-Mentira, lá não vive ninguém, essa casa era dela, nos morávamos aqui, até virem aqui e ...

Lagrimas escorriam por seu rosto, e eu me perguntava o que estava acontecendo, e lagrimas também escorreram por meu rosto, eu não conseguia controlar sua dor, ou minha dor, não sei ao certo, apenas sei que sofro, e se sofro isso não é bom, nos arco-íris não sofremos e eu estava sofrendo. Uma enxurrada de lembranças vieram a tona e molharam minha mente com tanta luta e dor...

-Eles a mataram, como puderam, eles a mataram... Não é tudo mentira, tudo mentira, calma, calma.

Eu dizia para mim mesma, só podia ser mentira, anos de mentiras, décadas de mentiras, não podia ser verdade, mamãe jamais mentiria para mim, nem ela nem papai, nem ninguém, nós não mentimos.

-Para quê o tratamento? Porque não deixaram você ir para o planetas cores, como você pediu?

-Porque não era seguro por isso.

Falei relutante contra a verdade, eles nunca mentiriam para mim.

-Eu esperei você me procurar através das lembranças, mas estou vendo que ela ou melhor você não conseguiu ver tudo não é?

-É...

-Por isso vim atrás de você, porque se você não me achasse, eu te acharia.

Enquanto ele mentia eu comecei a andar, não sabia exatamente onde estava indo, apenas fui, dando de cara com a casinha, aquela ira, de raiva, dor, começou a invadir meu peito, eu nunca fui muito boa com sentimentos múltiplos, e não seria agora que eu começaria a ser.

Parei em frente a porta, era uma porta de madeira maciça, não tinha fechadura, cadeados, nada, apenas uma simples e delicada maçaneta, se eu a girasse eu poderia provar para ele que ela tudo mentira o que ele havia me dito minutos antes, porque era tudo mentira, nunca minha família mentiria para mim, principalmente para tirar minha vida, eles jamais tirariam a vida de uma pessoa tão boa como ela.

Abri a porta do casebre bem devagar, um ruído baixo pode ser ouvido, era aporta, não devia ser aberta a muito tempo.

Meu coração começou a bater descompassado, até que por instantes tudo parou e eu pude ver, ou melhor sentir como doía, e se doía, era forte um aperto no peito, uma coisa, constrangedora e ao mesmo tempo aterrorizante. Olhei em volta haviam fotos, e mais fotos, brinquedos espalhados por todo lugar

-Ela realmente existiu- Falei quase num sussurro

-Eu nunca mentiria para você.

Foram suas ultimas palavras antes de ir e me deixar ali sozinha com varias perguntas e uma carta no chão.

3-Uma tentativa de fuga, pelo meio mais repugnante.E que a morte me leve para longe dessa dor, e que essa carta queime no fogo da lareira

Olhei para trás ele realmente tinha ido, só havia uma carta no chão, fiquei me perguntando o que havia acontecido ali naquele momento, peguei a carta coloquei no bolso do casaco, não agüentava mais vê todas aquelas lembranças, todos aqueles abjetos, fotos, roupas, e sentimentos mistos.

Corri para o mais longe que pude daquela casa, eles tinham filhos, eu tinha filhos, filhos meu Deus, que certamente foram mortos, porque o que eu fiz de tão errado, o que eles fizeram comigo?

Só ai eu notei que estava me aceitando como era, eu era Melane, a garota dos meus sonhos na verdade era meu primeiro espirito, eu sabia que eu não era primeiro espirito mais o dela? Ela era uma historia de conto de fadas e isso se tornar realidade para mim é meio que exagero.

Fernanda Gama
Enviado por Fernanda Gama em 21/11/2008
Reeditado em 30/11/2008
Código do texto: T1296147
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