SEXO à la Turca - ME BATE QUE EU GAMO

Naquele domingo ensolarado, de muito calor, estávamos eu e um amigo na exposição agropecuária. Almoçamos num dos restaurantes instalados dentro do parque, comida boa, muita carne vermelha. Após o almoço fomos conhecer todas as barracas da exposição. Tinha tudo o que a mente nem pode imaginar de tanta inutilidade. Comprar que é bom, não compramos nada.

Após as 18 horas, já com as pernas doendo de tanto andar, no meio daquela exposição imensa, resolvemos parar no recinto de montaria e shows pra descansar e proteger do sol. Naquele momento começava as montarias em cavalos e bois, a grande final. Modéstia a parte, eu não entendo nada de montaria. Mas era legal estar ali, pois torcíamos pelos animais. Quanto mais rápido o peão caísse do lombo, mais o povo aplaudia.

Mas a tarde foi-se esvaindo e a noite chegando, e a multidão aumentando, pra ver a final do rodeio, pois neste dia não haveria shows artísticos. O aglomera mento de pessoas foi ficando cada vez maior; tinha vendedor de pipoca, de refrigerantes, cervejas, bichinhos infláveis, de tudo, um verdadeiro inferno. Já havia escurecido e as luzes coloridas iluminavam a arena. Gente por todo lado. Quando na minha frente parou um jovem casal de enamorados com uma acompanhante muito jovem. Não parecia ser amiga do jovem casal, pois estava alheia aos beijos que trocavam. Mais parecia uma irmã que estava junta pra cuidar. Cuidar da virgindade da irmã??

A jovem de pele bronzeada, nariz perfeito, posicionou-se bem à minha frente, de costas pra mim, quase colada na minha barriga, pois havia muita gente. O perfume dos seus cabelos curtos e negros me contaminava narinas adentro. Que perfume bom. Estávamos tão próximos, que dava pra ouvir sua respiração.

A aglomeração era tanta, que o empurra-empurra era inevitável. Até o momento que alguém que passou atrás de mim, me empurrou e eu acabei esbarrando nela que estava à minha frente. Pra não cair, bati minha mão em seu ombro. Ela nem sequer se mexeu, como que reclamando pelo incômodo. Eu então pensei, como pode não ter reclamado? Então minha ousadia foi inevitável: propositadamente esbarrei novamente minha mão em suas costas e ela não reclamou novamente. O colega que estava ao meu lado e via tudo, me avisou que ainda eu levaria um tapa no rosto. Pensei que um tapa dela seria bem vindo, então comecei a esfregar meu braço muito de leve no seu braço e ela não retirou o braço, ficou estática com os braços para trás. Meu coração começou a bater mais forte, parecia que pularia do meu peito, pois já não passava meu braço no seu, mas minha mão tocava muito de leve seu braço inteiro. Ela com os braços pra trás sem reação, mas indicando que estava gostando ou estava se preparando pra me agredir, e eu naquele frisson sem saber sua reação continuei roçando minha mão na pele do seu braço muito macia, e fui passando minha mão até chegar à mão dela, até o momento em que a mão dela se fechou e apertou minha mão muito forte e eu sem reação deixei pra ver o que ela faria, e então percebi que ela segurava minha mão sem olhar pra trás, mas como a dizer: -Não me solte, me ajuda, me socorre. Com tanta gente à nossa volta, porém só nos dois estávamos ali, tudo em volta era deserto. Eu a queria, e ela me segurava. Nossas mãos se cruzaram e se seguraram durante mais de hora, sem se quer uma palavra, mas o toque dizia tudo.

Quando o casal ao lado, olhou para ela e informou que estava indo embora, ela então se virou com olhos marejados sem dizer nada, fitou-me e soltou minhas mãos e se foi. Não trocamos nenhuma palavra. Fiquei espantado sem saber o que fazer, apenas olhei-a partir, e ela acenou-me com um gesto, implorando meu telefone. Sai correndo no meio da multidão, sem papel tão pouco caneta, pedi ao amigo que olhasse para onde eles iriam, e eu fui por entre as barracas de alimentação e pedi desesperadamente a um garçom o papel e caneta e ele prontamente me deu. Escrevi meu nome e telefone. Saí desesperado a procura do amigo que me informou a direção onde ela estava parada à minha espera com as mãos pra trás. Coloquei o papel em sua mão e ela saiu com o casal apressados e se foram.

Retornei prá casa à noite, muito cansado, só queria um banho e descansar. Mas o sono não veio logo, pois estava ansioso à espera de um telefonema, que não aconteceu naquela noite. Durante a semana, fui informado que uma tal de Marcela havia me ligado várias vezes em casa, mas eu estava trabalhando. Então solicitei que se ela ligasse novamente, que pedisse pra ligar a noite apos às 20 horas.

Naquela mesma noite, exatamente às 20 horas o telefone tocou, atendi rapidamente e era ela. Voz suave, meiga, e ao mesmo tempo amedrontada. – Alô. Qual o seu nome? Ela disse que era Marcela, morava em Londrina e fazia o primeiro ano da faculdade de Marketing e Publicidade. Que aquele casal era seu irmão e a namorada do irmão. A ligação foi rápida, mas foi o bastante pra gente ter a primeira conversa. Na outra noite ela me ligou novamente. E na outra de novo. Assim foi durante uma semana, até que marcamos pra nos ver pessoalmente.

No fim de semana nos encontramos no shopping, no horário marcado, lá estava ela: Marcela, 19 anos, nascida em 10/08, do signo de Leão, descendente de turcos, pele bronzeada naturalmente, 1,78 altura, magra, cabelos curtos e negros, olhos iguais à jabuticaba de tão negros, mãos trêmulas, olhar vergonhoso. Era filha de uma bancária brasileira com um empresário turco. Os pais eram separados. Ela morava só com a mãe e uma avó. Cumprimentamos-nos e fomos caminhar no shopping e conversar. Tomamos um sorvete, pois o calor era grande. À tarde convidei-a pra uma volta de carro. Aceitou com restrições de ser apenas uma volta. Que não deveria passar disto. Eu me comprometi que cumpriria a risca o solicitado. Depois de uma hora de andar pela cidade, ela pediu pra parar próximo a um bosque, dizendo que morava ao lado, e iria pra casa, mas gostaria de me conhecer melhor de me ver novamente. Eu concordei de pronto e já marquei para o próximo final de semana pra nos ver. Beijei suas mãos, que estavam úmidas, mas muito perfumadas. Pedi um beijo, mas ela recusou, dizendo que queria me conhecer mais. – Um beijo em seu rosto então? Ela concordou. Eu me controlei, porque estava muito ansioso pra beijar aqueles lábios perfeitos e carnudos e muito vermelhos naturalmente, pois usava só um brilho labial. Despedimos-nos e ela desceu do carro com um tchau muito tímido e se foi.

Passei a semana recebendo seus telefonemas, e então marcamos pra nos ver no sábado à noite. Na hora marcada lá estava ela: Linda de calça jeans, camiseta branca, e sorrindo pra mim. Entrou em meu carro e o perfume dela contagiou todo o carro. Saímos pra dar uma volta pela cidade. Paramos num café, conversamos, tomamos refrigerante, sorvete, fazia muito calor. Ela até declamou um poema do ilustre poeta Antonio Cícero pra mim:

“Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la. Em cofre não se guarda coisa alguma. Em cofre perde-se a coisa à vista”.

Pediu-me desculpas e me informou que seu nome verdadeiro era Ruth Kifouri. Havia me dito que era Marcela, mas era por medo, mas agora que já me conhecia melhor, reparou o engodo.

Convidei-a para dar uma volta, ela concordou. Tentei beijá-la, varias vezes durante o trajeto, mas ela se esquivava. Parei o carro algumas vezes e repeti a intenção, mas ela sempre negava. Depois de hora de giro, convidei-a pra gente ir pra um lugar pra ficar mais à vontade. Ela que sempre falava pouco, e com tanta insistência minha, concordou. Fomos para um motel dentro da cidade.

Quando chegamos à porta do motel ela fez cara de susto, mas não disse nada. Entramos no quarto do motel. Liguei o ar condicionado, o som, e nos deitamos na cama redonda. Ela pediu pra ligar todas as luzes. Queria ficar com muita claridade. Concordei. Tirei seus sapatos e os meus, e disse que tiraria minha camiseta pra não amarrotar (era desculpa) e pedi pra ela fazer o mesmo, ela negou. Então chegamos mais próximos um do outro. Minha mão já estava correndo pelo seu corpo por cima da roupa, minha boca já tocava sua nuca, seu pescoço, seu rosto que mais parecia uma avelã de tão macia, ela tremia toda. Eu não falava nada, só me jogava mais pra cima dela, até o momento que minha boca tocou seus lábios muito carnudos e ela me deixou boquiaberto com seu pedido: - Me ensina a beijar, nunca beijei ninguém. Eu quase sem acreditar no que tinha ouvido. Como poderia alguém já com 19 anos, não saber beijar ainda? Loucura minha ou dela? Como já estava deitado em cima dela, sem camisa, então beijei-a, mas parecia que as bocas não se ajustavam, pois ela demonstrava não saber beijar mesmo, era estranho, um beijo sem movimento, meio estático, mas aos poucos ela foi relaxando e deixando ser beijada e eu louco em cima dela, todo excitado e ela já a gemer e se contorcer toda.

Com muito sacrifício e muita insistência minha, ela permitiu que eu ficasse só de cueca, mas eu queria vê-la também sem roupa. Ai o sacrifício foi maior ainda, pois ela não permitia que eu tirasse a roupa dela. Não desisti, mas ela só dizia que não precisávamos ficar pelados, que com roupa estava bem. Mas eu queria muito mais. E insisti tanto que ela concordou em ficar só de langerrie branca, tamanho pequeno.

Que corpo lindo, perfeito, com muitas curvas, pele bronzeada naturalmente. Barriguinha lisinha, pernas muito bem torneadas, até parecia uma atleta. E eu pensava: Que turquinha maravilhosa, que corpo lindo. Eu só de cueca, excitadíssimo e louco por aquele corpo maravilhoso, que minhas mãos não se continham e a tocavam toda. Ela apenas se contorcia toda, e gemia muito, às vezes me agarrava quase a me quebrar as costelas de tanto apertar pra cima dela, outras vezes ficava como uma morta viva, só revirava os olhos. Beijei seu corpo, por cima da langerrie, de frente, por trás, e insistia muito em tirar tudo, deixá-la desnuda completamente, era o que eu mais queria naquele momento, mas ela insistia que não precisávamos passar daquele ponto.

Diminui as luzes, pra ver se ela reagiria se ficaria mais a vontade, mas ela continuava a dizer que não, não. Não precisamos passar deste ponto. Toquei seus seios por cima da langerrie, que seios perfeitos, durinhos, e eu louco pra beijá-los em pele viva, mas ela não deixava. Minhas mãos correram seu corpo até chegar a seu sexo. Aí então ela gemeu de vez, os olhos desapareceram, e só se via o branco dos olhos. Dava pra ver seus pelos pubianos negros embaixo da calcinha branca minúscula quase transparente. Mas tirar a roupa ela não permitia. Eu tirei minha cueca e fiquei desnudo, excitado em cima dela, e ela fez cara de espanto quando me viu pelado, parece que não aprovava minha pressa de ficar pelado e também de tanto insistir em tirar sua roupa intima, cheirosa, bem cuidada, naquele corpo perfeito, bronzeado. Tentei fazer com que ela fizesse sexo oral em mim. Ela com olhos arregalados, tentou, tentou, mais parece que não gostou. Até começou, mas logo parou, como que acanhada ou com nojo, ou com ar de pecadora.

Quando já estava pra completar duas horas de motel, de insistência minha em deixá-la nu, ela com jeito de morta viva na cama, fui ao banheiro, tomei um banho gelado pra acalmar os ânimos e outras coisas mais, me enxuguei, vesti a roupa. Sai do banheiro e a vi do mesmo jeito que tinha deixado. Ainda de langerrie. Pedi pra que se vestisse, para irmos embora. Ela não questionou nada, simplesmente se vestiu sem dizer uma palavra. Aí pensei: “Será que por ela ser do signo de leão que são ótimos organizadores e gostam de expressar sua criatividade em diferentes formas, mas aqueles que não conseguem se expressar completamente, são infelizes e tem dificuldade em mostrar seus potenciais? São pessoas estáveis e algumas vezes também podem ser teimosos. Será que é isso?”

Saímos do motel, já era noite, estava escuro, quando parei na porta da sua casa pra deixá-la, sem saber o que dizer pra ela, eu apenas pedi desculpa se havia sido muito levado, com tanta afobação.

Ela com olhos marejados beijou minha testa e apenas me disse: - FOI UMA PENA, MAS SE VOCÊ TIVESSE ME BATIDO, TIVESSE ME AGREDIDO, TIVESSE ME VIOLENTADO, COM FORÇA, eu tinha liberado tudo pra você. Tudo e mais um pouco ainda. Mas assim com carinho eu não faço sexo com ninguém. Só na violência.

gerson calado

gersoncalado@brturbo.com.br