Halloween - Em terras distantes
Halloween – Em terras distantes
Era uma vez em terras distantes, um mundo em que criaturas mágicas existiam apenas em livros de contos de fadas, o real mundo dos humanos.
Em típico dia de chuva, Catlén e Dhiogo estavam brincando de imitar animais.
-Ta legal, vamos ver se adivinha o que é isso!-Fez Dhiogo fazendo gestos e sons.
-Já sei!!!É um urubu!
-Eh!Ta ficando boba, é?E por que isso seria um urubu?
-E por que não seria?!Os animais se evoluem sabia?Por exemplo, o mamute... Ele é hoje é o elefante!
-Mas eles têm semelhança!Desde quando um cão morto tem haver com um urubu?
-Ah, então era isso?!Que tem haver eu nem sei!Mas o urubu leva o cão morto para dar um passeio pelo próprio estômago. E cá entre nós,quando ele sai,não sai nada semelhante com o que entrou.Super evolução!
Os dois começam a rir e de repente!Então foi quando um livro lhes chamou atenção:
-Hei Catlén!Olhe só esse livro!
-Que gracinha essa capa!Vamos lê-lo?
-Claro!-Disse Dhiogo pegando o livro de cima da mesa, pondo no chão,e sentando-se logo em seguida.
-“Há muitos séculos... Havia uma casa muito bela,onde se viviam cinco crianças...Algumas delas eram chamadas de crianças boas e outras de crianças assustadas,certa noite...”
Um trovão os põe sob alerta.
-Hei!Que foi isso?
-Não sei!
De repente entram as “crianças assustadas” ( Tracey e Lonely) gritando:
-Vocês escutaram?O mundo está acabando!
-Não!Imagine, já acabou!
As crianças boas com pena das demais interrompem dizendo:
-Calma gente,foi apenas um trovão.Vamos continuar a ler,Dhiogo?
-Tem certeza de que o mundo não está acabando?-Indaga uma das crianças assustadas.
-Sim tenho.Venham,é melhor ficamos na sala com o vovô.-Avisa Dhiogo,fazendo sinal para que Catlén pegasse o livro.
-“Certa noite quando elas deixaram o quartinho dos brinquedos, uma das crianças assustadas retornou...”-leu Catlén saindo juntamente com os outros.
Todas as crianças haviam saído quando uma delas (Lonely) retornou.
-Hei Juvenildo!Vai ficar ai sozinho?
Juvenildo era um pequeno boneco de pano que ficava na prateleira sorrindo feito idiota!
Quando Lonely se aproximou para tocá-lo, Juvenildo parou de sorrir!Ficou sério e disse:
-Eh!Sai!
Lonely deu um pulo e saiu gritando. Então Juvenildo continua se limpando e dizendo.
-Todo dia é a mesma vida, seu Juvenildo pra lá e pra cá. Até “moleque” me pegou no colo!Já estou farto... Num é só porque eu sou um bonequinho quer dizer que eu precise de gente me apertando o dia inteiro, estranho esse povo humano!Espere... Estou a ouvir algo...
O que Juvenildo escutava era o sino da noite, que indica...
-Santa Valéria!É hora...
Juvenildo sai correndo, e o barulho se aproxima com risadas macabras e conjurações espantosas. Logo aparecem nada mais e nada menos que as bruxas: Valéria, Nociva e Diana!
-Onde está?Onde ele foi?
-Quem foi Nociva?-Indagou Diana.
-O filhote de duente que estava aqui...
-“Duente”?Não quis dizer... Duende?!
-500 anos no calabouço de Pumpkin, se é possível esquecer o nome dessas criaturas...
-Eu estou preocupada!Essas crianças boas não estão facilitando nada, nada para nós!-Exclamou Valéria. -Hoje mesmo, acalmaram as crianças assustadas!E por quê?Por enxerimento, se as crianças são assustadas seus deveres são se assustarem não é verdade?!
-O que pretende fazer Rainha?-Indaga Nociva.
-Eu?Nada!Prefiro usar as crianças malvadas!
-As crianças malvadas senhoras?!-Disse Nociva se agarrando no braço de Diana que a empurrou longe.
-Sim, as crianças malvadas!
Os gnomos reagem:
-As crianças malvadas senhora?
-Já disse que sim!
-Não, as crianças malvadas não!Elas são muito perversas, elas... Elas... Cortaram nosso tio Rogério ao meio!
-As crianças malvadas!Sim!Vou usá-las!E nada, nem ninguém irão me impedir!Quem me acompanha ao delicioso chá de susto - acorda crianças?
-Eu!Eu!Eu!
Depois que saíram uma das crianças boas: Leicy, que estava escondida debaixo da mesa, saiu na esperança de encontrar aos outros e dizer o que havia escutado. Mas á porta trombou com um duende que estava de costas e caiu brutamente no chão. Então o duende virou-se e disse:
-Será que estou tão feio assim?
Leicy teve vontade de dizer: “Não! São suas pequenas orelhas que me derrubaram!”. Mas se sentiu tonta e ficou parada. Mas o duende ao perceber que a criança que estava caída no chão era uma das crianças boas, correu e sumiu.
Leicy só conseguia dizer:
-MALDITO o duende que me jogou no chão!Maldito duente que me jogou no chão... Maldito... Derrubou eu...
De repente a fada Lucimara apareceu.
-O que é isso Leicy?Olha só o que está dizendo?”Maldito derrubou eu?” ou me derrubou?
-Desculpe-me por xingar...Mas fada, ele derrubou a mim.
-Não, não!Não é esse o problema!-Disse a fada.
-Isso mesmo!-Disse Kerolaine,a anjinha.-A gente temos que saber o português corretamente...Assim vamos estar realizando um excelente vocabulário!
-Não se estiver se referindo a você...”A gente temos...”-Corrige Fabrício saindo do meio de diversas almofadas.
-Aprenda primeiros bons modos pra depois vim corrigir eu,ta?...
-Até o cebolinha fala melhor que você!-Disse Fabrício.
Nesse momento a fada Angelina entrou,incomodada com a discussão.
-Hei,parem!O que está acontecendo aqui?-Indagou separando os dois que já brigavam de tapas.
-É esse infeliz,mal de educado que fica fazendo insinuações caluniosa de eu!-Diz Kerolaine,fazendo careta para Fabrício.
Fabrício reage:
-Também,pudera!Ela fala pior que o Cebolinha,tem o temperamento da Mônica,come igual a uma Magali e foge de banho que nem o cascão...Quem agüenta quatro defeitos desse TAMANHO em uma pessoa só?Me diz fada Lu?
Leicy já recuperada corre até uma das fadas dizendo:
-Fada Angelina!!!Eu tenho uma notícia muito importante!É sobre as bruxas Valéria,Nociva e Diana.
-Sim diga!Espere.-pediu ela,e logo virou-se para os anjinhos.-Por favor,podem se retirar?
-Mas nós somos os seus anjinhos de confiança.
-É,mas lembrem-se que são classificados como anjinhos idiotas,então obedeçam a suprema.Venham,vou fazer biscoitos para vocês.-disse a fada Lucimara.
-Eba!!!-Fizeram eles contentes.
E já na porta receberam a notícia.
-Mas vocês terão que conjugar o verbo “Comer biscoitos”, oitocentas vezes...
-Ah!!!Mais uma vez essa história de português, fada?!
-Não reclamem!
Assim que saíram Leicy contou todo o acontecido,mas nas línguas das fadas:
-Seguin flaiver,taiper féui...Vale prox lori yout!
-Tem certeza disso Leicy?
-Sim fada!Eu ouvi muito bem!Vão usar as crianças malvadas...
-Venha Leicy,vamos mandar a Fleicer mandar mensagem de aviso para as outras criaturas encantadas.
As duas saem, aparecem as crianças malvadas logo após,trazendo um dos anjinhos pelos braços.
-Então o que faremos com ele?Um beliscão?Não... O que acham da gente apertar as bochechas dele até sangrar?Então quem sabe um dos nossos comprimidos de “peidando por uma hora e meia sem parar”?
-Ah essa é boa!Vamos fazer ele tomar essa droga aí.E a cada pum que ele soltar,vamos dar uma cotovelada bem no pé do ouvido dele,pra ele aprender a ter respeito conosco.-Sugeriu o outro.
-Crazy, você está com os comprimidos?
-Sim, estou!
-Não, por favor!Não façam isso comigo...
-Está com “medinha” anjinho?Onde estão seus amiguinhos feiticeiros para lhe ajudar?
Quando o comprimido já se encostava-se à boca do anjinho,Madelaine chegou:
-Hei!Soltem ele!
-Olhem só,se não é a aprendiz de feiticeiro,aprendeu muitos feitiços ô bruxinha?Faz um pra gente ver, isso quer dizer... Se souber, né?
-Fachtum!-Fez ela fazendo que o comprimido que estava na mão de uma das crianças malvadas virar pó.
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(Ah, quem, nunca ouviu contos de Halloween?! Esse é um conto de Halloween+humor+fantasia, é assim que se faz a vida, tem de ser incrivelmente divertido, senão perde a graça). (aceito sugestões)
Madelaine Grumam