QUANDO EU ERA CRIANÇA ACREDITAVA NO PÉ DE FEIJÃO
Uma das histórias que marcou minha infância foi João e o Pé de feijão.
Quando minha mãe catava o feijão o que é que fazia? Isso mesmo! Jogava os feijões estragados na areia e ficava esperando ele crescer.
Com o passar do tempo eu comecei a pensar. - Porque o meu pé de feijão não cresce mamãe, - perguntei. Ela me respondeu: bote ágtua todos os dias. - Nada aconteceu.
E eu fiquei desconfiada com aquelea história achando que era mentira.
Eu sempre acredito em tudo que me dizem, até hoje.
Iniciei a leitura novamente. - Adormeci com o livro de cabeça para baixo!
_ Meu perguntou à minha mãe: O que essa menina tanto lê Maria.
_ Você tá perguntando a pessoa errada, eu não sei ler nadinha.
_ Ô menina deixa eu ver o que você tá lendo. Eu corri e mostrei ao pai - Ele disse: Isso é história de trancoso e se você continuar vai nascer um pé de feijão dentro de tua barriga.
_Olhei para o livro e perguntei: Mas isso aqui é só letras mas, é de verdade não é papai? _ Verdade não é e só acredita quem acredita em papai noel. Ah! então eu acredito, porque papai noel existe sim.
E o tal pé de feijão nunca que cresceu.
Tinha uma parte engraçada.
Quando ele subia no pé de feijão e já estava perto de tirar as chaves do grandão, eu começa a ler devagarinho para não a-c-o-r-d-á - l-o.
Pode ser besteira mas, eu lia como eu estivesse lá também.
Quase não respirava para ajudar a tirar as chaves.
Essa fantasia não deve morrer na mente das crianças, ou seja, o mundo da fantasia sem maldade.
ps. Enquanto crianças estão brincando com armas e até matam de verdade porque não produzir sonhos, fantasias, literaturas que mexam com a imaginação das crianças, vamos pensar nisto poetas?