POR ÁGUA ABAIXO
Certa vez, há não muito tempo atrás, um Mago parou para descansar em uma clareira e avistou ao longe, no sopé de uma montanha, uma multidão que aparentava ter sede, pois bem o Mago imbuído de bondade fez com que a água caísse e saciasse a sede daquele povo. Foi então que o Mago olhou mais atentamente para o alto da montanha e avistou um “Ser vivo” que estava também necessitado de ser saciado, estava “ele” ávido por receber água, o Mago imediatamente ordenou ao “Ser vivo” que pusesse suas mãos posta em forma de concha para que ele segurasse a água, assim fora feito, o “Ser vivo” juntou suas mãos e a água veio, mas o “Ser vivo” não conseguiu reter grande parte da água que caia, e a água desceu pela encosta da montanha e destruiu tudo que havia pelo caminho, inclusive aquela multidão que tinha sede. O Mago olhou para o ser vivo e disse-lhe:
Por que você não reteve a água em suas mãos?
E o “Ser vivo” respondeu:
Faltaram-me os dedos que há muito me foram arrancados.
E o Mago por fim indagou ao “Ser vivo”:
Qual é o seu nome?
E por fim o “Ser vivo” respondeu:
Meu nome senhor? Meu nome é FLORESTA.