Galo com macarrão
Galo com macarrão...
No meio do nada eu nasci.
Esquisito... Eu não me recordo ter pedido isso
Tinha uma sensação estranha vontade se sorrir...
Mas não tinha boca
Tinha uma sensação estranha vontade de ser feliz, mas não sabia como...
No meio do nada... E no meio do tudo o esquisito era sempre eu...
Minhas primeiras reações era comer minhocas... Gostava de comer minhocas, e sem duplas interpretações...
Alguns dizem que nasci de um ovo, outros de uma galinha...
Às vezes eu canto... Mesmo quando estive em situações complicadas,
Tentaram me comer várias vezes, já subi em cima de muitas coisas... Dominei quintais...
Galinhava... Mas nunca deixei meu rastro fácil.
Botar eu não boto... Tenho minhas vontades, mas se vejo algo suspeito como escorregador de macarrão, macarrão, fica na escondida, já vi muitos amigos de infância caíram nesse tal de macarrão...
Alguns dizem que canto na hora errada, mas quem canta seus males espanta, e isso não tem hora... As minhas catadas eu não limpo... Afinal já vi que elas servem pra alguma coisa.
Coisa que não entendo, e que ainda não aceito, não tem nada ver galo com macarrão coisa sem graça... Sem cor, amarelado...
O bom mesmo é vaca atolada... Pernil assado... Coisas assim...
Se do nada eu vim, do nada eu vou voltar... Agora deixa cantar...
Hora de acordar...
Solta a galinhada ai seu Zé...