Ilha de Haliun... Parte I

 

-Socorro! – grita desesperada Ingrid, fugindo de ferozes orc’s pronto pra se deliciarem de seu puro e real sangue elfico, quando em meio de sua fuga ela repentinamente é puxada com para cima de um orvalho, assustada reconhece seu salvador, o jovem Hilinik, escudeiro da Coroa Élfica de Haliun, levando o dedo aos lábios, gesticula para a princesa mantera silencio, enquanto os orc’s desistiam de sua presa...

- Pronto princesa, eles se foram, não a sinal deles – Hilinik apontando para baixo, segura a princesa pela cintura e descem da majestosa arvore e caminham ao norte, sentido da ilha de Haliun, o escudeiro ao caminhar sorri e questiona:

- Princesa, se me permites, posso aconselha-la? – abaixa suavemente a cabeça quando uma flecha perfura seu coração e ele cai morto no chão. A princesa olha desesperadamente ao seu escudeiro, quando ela sente uma forte pancada na cabeça e desmaia...

 

 

- Abrem os portões, noticias ao Rei, tenho noticias ao Rei – um mensageiro com suas vestes toda rasgada, ferido e pálido, se aproxima correndo e gritando aos imensos portões de ferro maciço, que guardava a fortaleza da ilha de Haliun. No topo dos portões, vivos arqueiros à guardar a linha de frente da ilha, ordena que os soldados recolham o mensageiro reconhecido, o mesmo já caído no chão desmaiado, é carregado pelos soldados predestinados, carregando o podre sujeito até a casa do velho mago Goli, de Insig, também o curandeiro da ilha.

Recolhido e já cuidado dos ferimentos, o mensageiro acorda assustado e ofegantemente fala ao mago:

- Senhor, diga ao Rei que sua filha foi, a filha dele, ela foi... – em seu silencio entrega ao mago uma caixa pequenina e metálica tirada de seu cinto - foi seqüestrada e abra esta caixa apenas na frente do Rei... – Goli, observando a caixa, nota que o mensageiro havia falecido. Assustado, o mago ancião levanta-se rapidamente guardando a caixa em seu cinturão, sai de sua casa em direção ao palácio real.