ESPANTO

ESPANTO

De repente deparei-me com uma coisa que não posso explicar, sem mais delongas sua história começou a falar. Dos amores do passado do Presente e com essas histórias começamos a andar e ia a me ensinar que a vida é uma arte, e nisto, não posso contrariar.

Pegamos uma linha reta que parecida acabar e de seu amor verdadeiro começou a falar.

Que ela era Bela, clara, olhos verdes, pele de pêssego e com todo respeito fiquei a imaginar e a primeira curva surgiu de repente naquele retão que parecia não acabar e em um entroncamento ia chegar, e entramos. Em uma estrada de terra batida, começamos a andar e logo os buracos começaram há aparecer, e ele foi há me explicar, ela moça rica e ele rapaz bem simples e trabalhador, mais os pais dela não ia aceitar, mas mesmo assim namoraram escondidos e era um amor sem igual e naquele porão escondido, os dois se encontravam em meio de ratos, cobras e lagartos.

Mais não estavam nem aí só queriam era amar, até que um dia em um vacilo, os dois foram encontrados. Eles sofreram muito porque sem querer os sentimentos tinha que acabar. Ele levou uma surra, que ficou a banhar na água de sal e ela em um convento em outro país foi morar.

Porém, ele não sabe que ela fica a esperar mais não tem dinheiro hoje para voltar.

E ele fica por estas estradas há caminhar, tomando poeira, chuva,frio e borracha de pneu na cara a ti amar.

Mas o mais impressionante foi o jeito dele em relatar por um reflexo no espelho com as lágrimas pelo seu rosto que parecia me embriagar. Por que está é uma história de amor, que nunca vai acabar.

Mesmo que ela volte, pois, a estrada da vida deles nunca mais vai encontrar. E por isso, ele continua há caminhar só com uma varinha na mão e uma mochila nas costas a andar, por que ninguém ele quer incomodar.

ARA DO GUARÁ.

Ara do Quara
Enviado por Ara do Quara em 07/05/2008
Reeditado em 08/05/2008
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