Estátua

Sou como uma estátua na praça

Com a cara toda arranhada

A cabeça envergada,

Para servir de memória

Entre o patrimônio tombado,

A bandeira, no mastro toda rasgada

E o vento saliente balançando

Toda aquela fiapeira.

O homem triste passava

O sol, trincando ao meio dia

Os pés descalço da estátua

Brilhava o bronze amarelado

E uma placa indagando

Quem era ele?

Saudosa memória.

Teixeira Marques
Enviado por Teixeira Marques em 25/04/2008
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