"Apenas a consciência por testemunha...".

Quero, hoje, falar de algo normal no seio da humanidade, ainda que, ao estimular dos meus tímpanos, venha a soar, maleficamente, segundo os ditames do meu intelecto.

Quero falar de droga...

Droga?

O que é droga? Do francês drogue, droga, a princípio, é toda substância que cura, que anestesia, que altera o estado de sobriedade, e, até mesmo do comportamento.

A pergunta crucial é:... - [A droga é atual?].

A contradita do que se imagina, a droga é, a princípio, tão antiga quanto a humanidade, e, na verdade, surge no instante do primeiro julgamento sob a égide do Direito Divino, lá, no Jardim do Éden quando o [Verbo] infere:... - [... a terra (solo) será maldita (o) por tua causa, e, ela (ele) te produzirá espinhos e cardos (venenos), e, tu comerás a erva do campo - Gêneses III: 18 (parte), e, 19.].

A dualidade, como se vê, ainda que criada por Deus, é ampliada pela desobediência Adâmica, e, se configura perante o bom, e, o ruim, o dia, e, a noite, a luz, e, as trevas, o profano, e, o sagrado, a divindade, e, a satanidade, a saúde, e, a doença, a vida, e, a morte, porque não há o bem se a evidência do mal, e, a bem da verdade, os anjos sagrados se manifestam pela exiostência dos demônios profanos.

O 19º dia do mês de Nizã do ano 3822, no contexto judaico, se preferir, 03 de abril do anno domini 33, no contexto juliano evidencia a existência das substâncias de efeitos variados, pois, segundo insere o Evangelho segundo Mateus, nome apostólico de Levi Bar Alpheu:... - [... e, deram-lhe a beber vinho misturado com fel...] uma referência a propriedade amarga da mirra, poderoso entorpecente usado, inclusive, pela medicina como anestésico, como se vê, a droga é antiga...

Isto posto, passa-se a explanar sobre uma das drogas mais usada, na expressão literal da vernácula, no mundo eterno da vida humana efêmera e insólita... - [nada mais, nada menos; o tabaco.].

Conta-se que, a expedição de Cristophorus Columbus, genovês a serviço da Espanha, navegando sempre em direção ao ocidente, a 12 de outubro de 1492 aporta na Ilha de São Salvador, na futura América Central.

Assim é que, os espanhóis [Rodrigo Jeres e Luiz de Torres], convidados pela pajelança, no dia 03 de novembro daquele mesmo ano, comparecem a um ritual onde as folhas de um estranho arbusto, previamente preparadas, são utilizadas, ora mascadas, ora queimadas, e, aspiradas... - aqui se inicia o ignóbil vício da humanidade!

Escravizados pelo vício na decorrência de, apenas, três semanas, [Jeres e Torres], no final do mês de novembro, quando a esquadra levanta as âncoras de retorno às origens, conduzem além de uma quantaidade do tabaco preparado, algumas mudas para a tentativa de cultivo em solo europeu da sua pátria espanhola.

Para surpresa geral, deles e de seus compatriotas, o arbusto se adapta, o costume se espalha através de toda a Europa, chega até aos confins da Ásia, alcança a África, e, entrementes, cobre todos os limites de um planeta chamado Terra.

No século, dezoito, o inglês [Adam Smith] sugere, ainda que de uma forma indireta, a implantação da Ciência Econômica, o modernismo inova com a adoção da maquinaria, e, nesse sentido, as empresas se modernizam até que, em 1860, surge o primeiro cigarro manufaturado sob o prisma da industrialização.

Não se elastece tanto o tempo, e, no universo empresarial surge a [Souza Cruz], nos dias conturbados da atualidade, uma das líderes mundial na manufatura, embalagem, distribuição, e, na venda do cigarro; uma poderosa droga que, devido ao alto poder viciante, e, considerando-se a legalidade do uso é a responsável pela incidência de, pelo menos, sessenta pontos percentuais das mortes causadas em detrimento do [Enfizema Pulmonar.].

Diante disso, os homens são impotentes para se livrarem do vício adquirido, quasse sempre, na tenra idade, e, em alguns países as leis tentam não só impedir a comercialização, mas, também, a disseminação, contudo, se mostram fragilizadas perante a corruptibilidade do coração e da mente humana.

O que fazer?

Nada mais do que ter, a vista dessa mazela, nada mais, nada menos do que a consciência por testemunha...

É isso!
YOSEPH YOMSHYSHY
Enviado por YOSEPH YOMSHYSHY em 16/04/2008
Código do texto: T948271
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