O casal maravilha
E como diria o meu velho pai:
Deus fez e o diabo ajuntou, ligou os dois e os uniu para viverem na porrada cotidiana e tão rotineira de suas vidas infelizes, entre tais tapas e beijos, é ódio, é desejo, é ternura. E baixaria é pouco, para variar, nunca há rotina com esse casal deplorável, vulgar e a mais alta estirpe de vulgaridade.
Todavia o mundo está repleto de pessoas desesperadas a viver em conformidade com relações prosmicuas e oriundas de brigas e confusões extremamente ruins e que se alongam numa intensa atmosfera de vibrações hostis e caóticas em que há traições de ambas as partes e são os direitos iguais até numa febril cornologia do ser humano sociável.
No entanto, o exagero do ego e da vaidade é tanto, que o tal do errado se tornou-se algo certo, e o certo tornou-se errado. Porém essa operação da destruição dos devidos valores éticos morais são cada vez maiores. E tudo a plena larga escala crescente, onde tudo passa ser natural, caótico e digno de um circo de horrores.