O Zé coisinha da Silva
E assim vai existindo e não vive ou não veve como diria o caboclo, o homem fica o dia todo coçando os ovos, bebendo pinga e inerte_ num nada do vazio existencial do ser vagabundo, sem propósito no momento eterno de um estiloso_ mais folclórico vagal o tal famoso Macunaíma, o velho anti-herói do Brasil. Pois é, meus caros e assim o animal preguiçoso vai levando e empurrando com a sua barriga e sendo sustentado pela a velha mãe sofrida, aposentada e cheia de dividas.
Enquanto a personificação da preguiça fica sentado com o rabo na calçada, onde o cachorro caga e o gato mija e o velho tubérculos escarra ao passar em frente dele e o mesmo senta na sarjeta como se nada tivesse acontecido, pois a higiene do ser abominável é zero e assim o apático e indiferente ao que acontece no mundo real, pois o cara vive alienado da realidade e de tudo e de todos.
Porém ele se sente importante, por fazer parte do clube da bosta, onde pode se encontrar com tais semelhantes iguais a ele; ébrios e irresponsáveis numa irmandade de confiança mútua e dissensões ocasionais quando estão a brigar por um miserável gole de cachaça todos eles se estranham e xingam uns aos outros e saem na porrada e alguns com dentes quebrados e os olhos com a maquiagem dark_ estilo anos 80.