PRIMÓRDIOS DA TELEVISÃO EM MOSSORÓ
Sempre fui muito ligado a TV. Assistíamos eu e compadre José Pequeno, aos filmes da TV Verdes mares que passavam na tribo dos Monxorós em 1969. Ele também era amarrado, e não perdíamos nenhum deles. Ficávamos, às vezes, até altas horas.
Morávamos, na época, na antiga Fundhap, depois Cohab e posteriormente Walfredo Gurgel. Parece que ainda ouço aqui nos meus ouvidos, que a terra há de comer, a bonita voz do cara que dublava o artista principal.
Depois veio a copa de 1970. Com ou sem modéstia, a minha TV era, segundo sabia, a única naquelas paragens. Acho que fui um cara legal, porque improvisei uma sala de projeção, ops! de TV lá em casa, para acompanharmos a copa. Era tudo preto e branco, uma beleza!. Lembro do dia do memorável jogo, Brasil e Inglaterra. Era um domingo. O jogo seria à tarde. Soube que, logo pela manhã, às dez horas, a TV Verdes Mares, exibiria um filme sobre a vida de Pelé. A nossa repetidora da Serra Mossoró, Nonato que o diga, só entrava no ar, ao meio dia. Já pensou? Fiquei doido!. Tanto, que resolvi ir à serra, falar com o rapaz responsável lá, para tentar alguma coisa, tipo colocar no ar a repetidora, ou, em ultimo caso, assistiria lá mesmo o tal filme.
Adivinhem quem eu convidei, para ir comigo? Compadre José Pequeno. Acertou. Fomos de lambreta LD. Beleza total. Caímos apenas uma vez na viagem. Sobrei numa curva e tombamos sobre uma moita de mato.
Entretanto, fiquei mais animado que pinto em beira de cerca, quando galgamos a última ladeira da serra. Mais ainda, quando conseguimos “fazer a cabeça” do rapaz da repetidora e o memorável feito de, em plena copa do mundo, mandarmos ao ar o tão propalado filme, para o deleite de não sei quantos telespectadores em toda Mossoró.
Nunca falei isso para ninguém. nem para o técnico Nonato. Imagine o furo. Mas sempre há tempo para confessar e pedir perdão, mesmo 37 anos depois.
Pedir perdão uma droga! Que nada! Este singelo artigo deve é fazer parte da história da televisão em Mossoró. O amigo Cid do Canto de Página que o diga.
Pegamos a LD de volta, e corremos para casa. Queríamos chegar antes das dez, para vermos o filme. Acertadamente dizem aqueles que descendo todos os santos ajudam. A volta foi rápida. Imaginem nossa alegria ao chegarmos, à nossa pequena rua João Capistrano do Couto e já vermos várias pessoas lá em casa, sentadas, posicionadas para ver o filme. Geraldo, Heronilson, Zenildo, Pereira e tantos outros amigos do peito e do tempo.
Depois do filme, preparativos para o sensacional jogo. Vitória do Brasil. 1 x 0. Gol de Pelé. De cabeça. Foi emoção demais! Um amigo, Pereira, até passou mal.
Imagine a festa que fazíamos a cada jogo, a cada vitória, até a inesquecível final com a Itália, quando o prognóstico do nosso saudoso presidente Garrastazu Médici foi batata, 4 x 1. Brasil Tri-campeão mundial. Noventa milhões em ação, pra frente Brasil, do meu coração.
Outro dia, passava ali na loja do Titico Maia, proximidades da subida da ponte Jerônimo Rosado e vi uma cena inescapável. Flávio Cavalcanti, estalava os dedos pedindo: Nossos comerciais, por favor, numa TV colorida enorme! Quase bati o carro. Parei de qualquer jeito e corri p’rá lá. Achei, sinceramente, o máximo!
Mas esta é outra história.
Sempre fui muito ligado a TV. Assistíamos eu e compadre José Pequeno, aos filmes da TV Verdes mares que passavam na tribo dos Monxorós em 1969. Ele também era amarrado, e não perdíamos nenhum deles. Ficávamos, às vezes, até altas horas.
Morávamos, na época, na antiga Fundhap, depois Cohab e posteriormente Walfredo Gurgel. Parece que ainda ouço aqui nos meus ouvidos, que a terra há de comer, a bonita voz do cara que dublava o artista principal.
Depois veio a copa de 1970. Com ou sem modéstia, a minha TV era, segundo sabia, a única naquelas paragens. Acho que fui um cara legal, porque improvisei uma sala de projeção, ops! de TV lá em casa, para acompanharmos a copa. Era tudo preto e branco, uma beleza!. Lembro do dia do memorável jogo, Brasil e Inglaterra. Era um domingo. O jogo seria à tarde. Soube que, logo pela manhã, às dez horas, a TV Verdes Mares, exibiria um filme sobre a vida de Pelé. A nossa repetidora da Serra Mossoró, Nonato que o diga, só entrava no ar, ao meio dia. Já pensou? Fiquei doido!. Tanto, que resolvi ir à serra, falar com o rapaz responsável lá, para tentar alguma coisa, tipo colocar no ar a repetidora, ou, em ultimo caso, assistiria lá mesmo o tal filme.
Adivinhem quem eu convidei, para ir comigo? Compadre José Pequeno. Acertou. Fomos de lambreta LD. Beleza total. Caímos apenas uma vez na viagem. Sobrei numa curva e tombamos sobre uma moita de mato.
Entretanto, fiquei mais animado que pinto em beira de cerca, quando galgamos a última ladeira da serra. Mais ainda, quando conseguimos “fazer a cabeça” do rapaz da repetidora e o memorável feito de, em plena copa do mundo, mandarmos ao ar o tão propalado filme, para o deleite de não sei quantos telespectadores em toda Mossoró.
Nunca falei isso para ninguém. nem para o técnico Nonato. Imagine o furo. Mas sempre há tempo para confessar e pedir perdão, mesmo 37 anos depois.
Pedir perdão uma droga! Que nada! Este singelo artigo deve é fazer parte da história da televisão em Mossoró. O amigo Cid do Canto de Página que o diga.
Pegamos a LD de volta, e corremos para casa. Queríamos chegar antes das dez, para vermos o filme. Acertadamente dizem aqueles que descendo todos os santos ajudam. A volta foi rápida. Imaginem nossa alegria ao chegarmos, à nossa pequena rua João Capistrano do Couto e já vermos várias pessoas lá em casa, sentadas, posicionadas para ver o filme. Geraldo, Heronilson, Zenildo, Pereira e tantos outros amigos do peito e do tempo.
Depois do filme, preparativos para o sensacional jogo. Vitória do Brasil. 1 x 0. Gol de Pelé. De cabeça. Foi emoção demais! Um amigo, Pereira, até passou mal.
Imagine a festa que fazíamos a cada jogo, a cada vitória, até a inesquecível final com a Itália, quando o prognóstico do nosso saudoso presidente Garrastazu Médici foi batata, 4 x 1. Brasil Tri-campeão mundial. Noventa milhões em ação, pra frente Brasil, do meu coração.
Outro dia, passava ali na loja do Titico Maia, proximidades da subida da ponte Jerônimo Rosado e vi uma cena inescapável. Flávio Cavalcanti, estalava os dedos pedindo: Nossos comerciais, por favor, numa TV colorida enorme! Quase bati o carro. Parei de qualquer jeito e corri p’rá lá. Achei, sinceramente, o máximo!
Mas esta é outra história.